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Biologia Celular

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Por:   •  22/3/2014  •  3.674 Palavras (15 Páginas)  •  691 Visualizações

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 Críticos desta teoria apontam que não existe uma fonte de energia sustentadora para realização das reações. – solução: descargas elétricas

• Teoria de Oparin – Haldane

 ocorriam na Terra primitiva, intensos processos vulcânicos, emitindo grande quantidade de gases (moléculas): metano – CH4, amônia – NH3, gás hidrogênio – H2 e água H2O. Ambiente bastante redutor – ausência de oxigênio.

 A atmosfera do planeta, desprovida de camada de ozônio (O3), era constantemente bombardeada com radiação ultravioleta (UV) e descargas elétricas. Essas condições intempestivas propiciaram agitação e energia suficiente para as moléculas suspensas, iniciarem arranjos mais complexos.

 Compostos orgânicos simples (aminoácidos, bases purinas, carboidratos e ácidos graxos), evoluíram para compostos mais complexos (proteínas, ácidos nucleicos, polissacarídeos e lipídeos).

• Experimento de Miller – Urey

 Criaram um ambiente similar às condições iniciais da Terra (Atmosfera Primordial) e verificaram que 15% do carbono do sistema foi convertido em compostos orgânicos como aminoácidos.

• Teoria de Wachtershauser

 Evolução das reações (bio)químicas fundamentais a partir de unidades simples formadas por gases (H2, O2; N2, H2S) como base para a evolução da vida.

 A fonte de energia para as reações seria do potencial REDOX de metais como sulfetos de ferro, e como produto final geraram oligômeros e polímeros (dipeptídeos e tripeptídeos).

 Autorreplicarão por autocatálise, moléculas que possuem propriedades de fazerem cópias de si-mesmas.

 Fontes hidrotermais em regiões profundas nos oceanos possuem estas características. [ fumaça com minerais e água, fonte de energia para algumas bactérias que se dispersaram pelo mar e evoluíram sob condições mais amenas]

• Membrana

 Para um composto mínimo se transformar em uma célula precisa de uma membrana composta de fosfolipideos, uma parte hidrofóbica e outra hidrofílica. A membrana tem uma bicamada de fosfolipideos, sendo assim anfipática – a região hidrofóbica se fecha automaticamente selando o interior! Interação química interna independente da externa.

 Vantagens do isolamento: acúmulo, sem perder; controle das reações – quase sem influência externa; semipermeável.

 Membrana semipermeável = seleção do que será interiorizado; proteínas acopladas à bicamada fosfolipídica: transporte de compostos não hidrofóbicos.

• Primeiros Organismos (bactéria x archea) = Procariotos

 Bactérias são os do reino archea que evoluíram para viver em condições mais amenas; portanto, archea habita condições extremas, mais primitivas.

 Constituintes celulares:

o Parede celular  estimula produção de anticorpos/rigidez à célula

o Membrana plasmática  individualidade da célula/fonte de energia/permeabilidade seletiva

o Citoplasma  armazenamento dos itens necessários ao ser

o Ribossomos  síntese proteica

o Tilacoides  cianobactérias: autotróficos

o Enzimas  catalise/favorecimento de reações químicas

o DNA  código para síntese proteica. Circular!

o Flagelo  movimentação/comunicação – conjunção: transferência do material genético

 Células mais simples, sem membrana nuclear ou organelas intracelulares.

 As bactérias são procariotos unicelulares que não se desenvolvem ou se diferenciam em organismos multicelulares.

 Podem crescer como massas de células ou filamentos, porém cada célula é idêntica e indenpendente. Não existe comunicação entre as células.

 Podem possuir plasmídeos: pequeno anel de DNA.

 Alta diversidade metabólica.

 Alguns também têm fímbrias que ajudam as células fixação em superfícies.

 Algumas bactérias possuem uma cápsula.

 Podem viver em ambientes sulfurados pois possuem enzima de quebra das ligações de enxofre, o que fornece energia para a célula.

• Reprodução bacteriana: Fissão binária

 Reprodução de uma célula viva pela divisão em duas iguais células.

 Reprodução assexuada.

 DNA bacteriano possui alta taxa de mutação, portanto, nem sempre, a fissão se dá em duas células idênticas.

 Esta rápida taxa de mudança genética é o que faz as bactérias capazes de desenvolver resistência aos antibióticos e ajuda-los a explorar invasão em uma ampla gama de ambientes.

 Conjunção envolve a união direta de duas bactérias, o que permite seus DNAs circulares se submeter à recombinação.

 Podem sofrer modificações, também, por absorção de restos de DNA de bactérias mortas e integrar esses fragmentos em seu próprio DNA.

 As bactérias podem trocar material genético através de um processo chamado de transdução, em que os genes são transportados para dentro e para fora da célula por vírus bacterianos , chamados bacteriófagos , ou por plasmídeos , um ADN circular extra cromossômico autónomo auto –replicante.

• Evolução da célula Eucariótica

 Teoria da endocimbiose: um procarioto macro necessitado de energia fagocitou uma bactéria autotrófica menor que a princípio era digerida para imediata obtenção de energia. Ao longo do tempo, deixou de ser digerida para poder fornecer energia ‘para sempre’, tornando-se parte daquele organismo. Surgimento da mitocôndria e da célula eucariótica. Por isso, a mitocôndria possui duas membranas plasmáticas: a interna com características de procarioto e a externa com de eucarioto. A teoria é análoga para o surgimento do cloroplasto que foi a fagocitose de uma bactéria autotrófica já com a mitocôndria. Análoga para o flagelo, fagocitose parcial de uma espiroqueta.

 Núcleo:

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