Cupuaçú
Trabalho Escolar: Cupuaçú. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: adrielma • 17/11/2012 • 3.524 Palavras (15 Páginas) • 1.630 Visualizações
1. INTRODUÇÃO.
A beleza é um mercado promissor no Brasil, segundo a ABIHPEC (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos), que aponta o Brasil como o terceiro mercado de cosméticos mundial, desta forma, gerador não apenas de renda, mas foco estratégico dos grandes “players” (grandes empresas desenvolvedoras e produtoras de cosméticos). Isto se evidencia ao observarmos perfumarias, salões de beleza, centros de estética, revistas, Internet e programas de televisão.
Observamos esses detalhes, ao andar pelas ruas, não apenas de uma cidade grande, mas também pequenas cidades do interior, a relação do brasileiro com o cosmético é cultural, com o desdobramento, inovação e uma boa dose de ação sócio-ambiental, o brasileiro aos poucos tomou orgulho em ter uma produção de cosméticos, mesmo não sendo tão popular o conhecimento do crescimento do setor também no mercado externo.
Mediante a tais informações, nossa Equipe no decorrer da pesquisa referente ao valor do Cupuaçu para a produção de produtos estéticos, estará enfocando todo o potencial desse produto, desde sua origem, característica, como deve ser usado, seu plantio e seu valor dentro da estética e cosmética.
1.2 OBJETIVOS.
1.2.1 Objetivo Geral.
• Demonstrar a importância do cupuaçu enquanto matéria prima para a produção de cosméticos.
1.2.2 Objetivos Específicos
• Mostrar a importância do cupuaçu para a Região Amazônica.
• Identificar a cadeia produtiva do cupuaçu relacionada com a estética.
• Conhecer os principais produtos utilizados na estética extraídos do cupuaçu.
2. REFERENCIAL TÉORICO.
2.1 Origem e História do Cupuaçu.
Não existe uma história escrita do cupuaçu, pois esta não é uma fruta que veio com os invasores ou os escravos e introduzida na Amazônia, e também não participou do processo de civilização no ocidente da forma como foi feito com o café.
O cupuaçu é originário da Amazônia Oriental Brasileira, mais precisamente do Estado do Pará. Ocorre espontaneamente nesse Estado, nos seguintes locais: médio Tapajós (microrregião Itaituba), Rio Xingu (microrregião Altamira), Rio Anapu (microrregião Portel), Rio Tocantins (microrregião Tucuruí), rio Guamá (microrregiões Guamá e Bragantina). Rompendo as fronteiras paraenses, é também encontrado na parte noroeste do Estado do Maranhão, nas margens do Rio Pindaré.
O Cupuaçuzeiro é uma espécie arbórea que vai de 14 a 21m de altura na mata úmida, mais ou menos 9 metros quando cultivado em monocultura, mostrando que não é uma árvore da floresta ombrofila densa e sim da floresta transicional para Cerrado e Savana. Mostra-se ramificações tricotômicas, suas folhas são simples, alternas e coriáceas mostrando sua adaptação a situações de seca, com 25 a 35 cm de comprimento e 6 a 10 cm de largura, com uma superfície superior verde brilhante que ajuda a refletir a luz do sol, e o lado inferior cinzento pubesceste que permite impedir a rápida evaporação da águas dos estomas das folhas. Tem uma inflorescência cimosa com três a cinco flores.
A morfologia do fruto indica que este pode resistir bastante tempo sem acesso a umidade suficiente para germinar.
2.2 Cupuaçu.
Seu nome científico é Theobroma grandiflorum, anteriormente conhecida como Sterculiaceae. O fruto desta árvore, igualmente denominada cupuaçuzeiro, cupuaçueiro ou cupu, sustentou durante muito tempo tribos inteiro e os animais da floresta. Ele se transformou em um alimento popular, em decorrência das suas propriedades gastronômicas. O fruto amadurece em um período que há chuvas intensas na região.
É um fruto da mesma família do cacau, por tal motivo, ambas são bem parecidas, inclusive seu fruto: alongado,pesado e de casca dura; contendo uma polpa branca e carnuda parecida com a do cacau. É originário da Amazônia brasileira, sendo muito popular no Pará e na cidade de Presidente Figueiredo (AM).
Seu alto potencial no mercado torna o cultivo do cupuaçu muito cobiçado, principalmente porque sua similaridade com o cacau permite a produção de uma espécie alternativa de chocolate, o cupulate.
O Chocolate de cupuaçu é um produto das sementes que embora não seja tradicional, devido à sua semelhança com o já consagrado chocolate de cacau, acredita-se que a sua colocação no mercado não seria difícil. Resta no entanto, um maior número de pesquisas tecnológicas para elaborar um produto mais bem acabado e assegurar que, o seu uso prolongado não seja prejudicial à saúde.
No Pará, existem três tipos de cupuaçu que são conhecidos: o Redondo, com sua extremidade arredondada, que é a mais comum; o Mamorano, que tem uma extremidade pontuda e que produz as frutas maiores; e o Mamau, possivelmente um mutante partenocarpico.
2.3 Características.
O cupuaçu contém ferro, fósforo e proteínas, necessários para a formação celular, participando dos processos químicos que permitem a continuação da vida. Apresentam as vitaminas C (ácido ascórbico), excelente para evitar gripes, infecções e até o câncer, melhorando o sistema imunológico e varrendo os radicais livres; vitaminas do complexo B ( B1, B2, B5); B1 (tiamina), antiestressante e tonificante dos músculos; B2 (riboflavina), alivia olhos cansados e ajuda na formação das hemácias; B5 (ácido pantotênico), ajuda na proteção do organismo junto aos anticorpos. Possui também taninos, que ajudam a evitar inflamações e toxinas do organismo. As fibras evitam que o organismo acumule toxinas, evitando o ressecamento fecal e combatem a prisão de ventre.
Os frutos apresentam forma esférica ou ovóide e medem até 25 cm de comprimento, tendo casca dura e lisa, de coloração castanho-escura. As sementes ficam envoltas por uma polpa branca, ácida e aromática. Os frutos surgem de janeiro a maio e a árvore alcança uma média de 10 a 15 m de altura.
Além das vitaminas apresenta a pectina, que auxilia na redução da glicemia e do mau colesterol, ajudando também no emagrecimento, devido reduzir a ingestão de alimentos. Assim como, suas substâncias antioxidantes através do extrato de sua semente podem ser capazes de inibir
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