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UNIVERSIDADE QUE LÊ

Virando a própria mesa – Ricardo Semler

Relatório sobre o livro

Carem Gabriela

Jaddy Aziz

Karolyne Rodrigues

Laura Braga

Rafaella Mitne

A partir da leitura do livro “VIRANDO A PRÓPRIA MESA” e das consultas feitas nos materiais indicados pelo professor chegamos a algumas conclusões em relação ao estilo de empresa feita por Ricardo Semler.

INTRODUÇÃO: Semler herdou a empresa do pai, a Semco, e a encontrou em má situação financeira, o único produto caindo no mercado e com métodos de gestão atrasados. Então teve que tomar importantes decisões para reverter essa situação.

De forma ousada, reestruturou a empresa e a tornou lucrativa, então adquiriu empresas brasileiras de multinacionais.

No livro aparecem os choques de culturas que ele encontrou em suas ideias revolucionárias com a cultura conservadora da Semco e com a influência da cultura brasileira.

Ele apresenta o que é uma cultura organizacional e como ela pode influenciar nos resultados que uma organização procura.

Algumas decisões por ele tomadas foram:

QUEBRA DE REGULAMENTO: Não dizer as pessoas como se vestirem no dia a dia da empresa, como se apresentarem em uma reunião, o que dizer e o que não dizer, a que horas chegar e sair...Ele começou isso a cerca de 30 anos e com o passar do tempo foi aprimorando esse sistema. Ao longo do tempo deu a possibilidade para o funcionário trabalhar no escritório mais perto da sua casa, tendo 14 escritórios espalhados pela cidade cada um decide onde vai trabalhar no dia.

Mesmo quando chegou um ponto em que tinha milhares de funcionários, a empresa tinha apenas 2 pessoas trabalhando no RH, a ideia de que eles precisam cuidar das pessoas e não é necessário um departamento para isso.

AVALIAÇÃO DOS LÍDERES: Não é possível contratar um líder, chefe, gerente se ele não for aprovado pelos seus futuros subordinados, por essa razão a cada 6 meses os líderes são avaliados anonimamente pelos subordinados e se não obterem de 70 à 80% de aprovação não são mantidos no cargo. Um exemplo desse tipo de avaliação é o próprio Semler que não é CEO de sua própria empresa, esse cargo é ocupado por Alexandre Bonfim de Azevedo.

DIA LIVRE: Outra medida que ele tomou foi de vender para o funcionário um dia de trabalho na semana, pago com 10% do salário, para que a pessoa faça qualquer outro hobbie que queira ex: escalar montanha, tocar instrumento, praticar esportes...entre outros. O programa foi desenvolvido para todos funcionários da empresa, independente de salário ou cargo. A idade média que aderiu a esse programa foi 29 anos.

CULTURA ORGANIZACIONAL: Mesmo que o ser humano tenha capacidade de se adaptar a novas coisas muitas vezes é difícil aceitar mudanças, principalmente na empresa em que se trabalha, onde a cultura já é conhecida e aceita por todos. Segundo Semler a mudança acontece por necessidade e não por gosto mas a filosofia inicial nunca deve ser esquecida, a organização deve manter suas crenças básicas.

A cultura da organização é criada por seu fundador, com seus princípios ele implanta em sua empresa um conjunto de valores, enraizando cada vez mais essas ideias em seus funcionários. É fundamental para organização ter sua própria personalidade, separada dos acionistas da empresa.

Quando uma empresa é adquirida por outra, sua cultura deve ser analisada de forma cautelosa e não descarta-la. A ideia de importar e/ou transplantar técnicas de trabalho que funcionaram em outras empresas para a adquirida não funciona.

O autor deixa claro que as escolas brasileiras são atrasadas em relação as empresas e normalmente ensinam técnicas ultrapassadas para seus alunos.

Para Semler a ideia de cultura é a valorização do trabalho em grupo.

ESCOLA LUMIAR:  Com a ideia de que as escolas brasileiras são ultrapassadas Semler decidiu inovar, se juntando com pessoas ligadas a educação como ministros, começaram a projetar uma escola do zero e criaram a escola LUMIAR.

É uma escola pública com a ideia de “dividir” o professor em 2; Primeiramente sendo o tutor, para cuidar da criança, de como ela está na vida, em casa etc...Mas sem a função de ensinar.