Epinociclo
Relatório de pesquisa: Epinociclo. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: alynemorena • 7/4/2014 • Relatório de pesquisa • 2.007 Palavras (9 Páginas) • 1.028 Visualizações
Epinociclo
O Epinociclo é a parte da biosfera que congrega todos os ecossistemas de terra firme. Florestas, campos, praias, desertos e montanhas representam os grandes ecossistemas que integram o epinociclo. Esses biomas (termo que designa os seres vivos de um ecossistema) fazem parte da província superficial. Mas também existe a província subterrânea, que se situa abaixo do nível do solo e que é habitada pelas minhocas, insetos, tatus, formigas, toupeiras e muitas outras espécies, além dos fundos, bactérias e larvas de vermes. A província subterrânea inclui também as cavernas ou grutas, onde vivem os chamados animais troglóbios, como os morcegos e o proteu (anfíbio lagartiforme, dotado de cauda, com patas muito atrofiadas e olhos já não mais funcionais, adaptados para a vida em plena escuridão).
A latitude é um dos fatores que mais influencia o clima. Se partirmos dos pólos em direção ao equador, vamos encontrar biomas diferentes, com fauna e flora adaptadas às condições climáticas de cad região. Como a temperatura diminui com a altitude, podemos encontrar seres típicos de regiões frias em áreas de grande altitude, mesmo que próximas ao equador.
Os principais biomas são:
Tundras
Chamamos e tundras a região fitogeográfica localizada no Círculo Polar Ártico, próximo do Pólo Norte. Essa região compreende o extremo norte do Alasca e Canadá, a Groelândia a Noruega, a Suécia, a Finlândia e a Sibéria. Esse bioma terrestre não está presente no Círculo Polar Antártico.
A tundra recebe pouca energia luminosa e poucas chuvas, permanecendo num inverno que chegar durar dez meses - permanecendo numa temperatura máxima de 10ºC.
Nos meses frios a tundra permanece coberta por gelo, não havendo nenhum vegetal exposto e, conseqüentemente, nenhum animal se arriscaria a se deslocar sobre ela. Nos meses quentes, quando o solo se degela, formam grandes poças e brejos onde proliferam liquens, musgos, gramíneas e alguns poucos arbustos. São plantas cujos ciclos de vida são muito rápidos. Entre os animais que aparecem nessa época, destacam-se os caribus (América do Norte), renas (Europa), lemingues, raposas, bois almiscarados, lebres e lobos árticos, muitos insetos e algumas aves migradoras.
Taiga
A taiga, conhecida como floresta de coníferas, também localizada exclusivamente no Hemisfério Norte, é encontrada em regiões de clima frio e com pouca umidade. Situa-se no norte do Alasca, no Canadá, no sul da Groelândia, parte da Noruega, da Suécia, da Finlândia e da Sibéria, portanto, ao sul da tundra. Nos locais em que é predominante a taiga, o verão é um pouco mais longo, apesar do inverno ainda ser rigoroso. As árvores, principalmente os pinheiros, têm folhas aciculares e cutícula bem espessa, que as protege da perda de água e um formato que impede o acúmulo de neve. A vegetação rasteira está pouco presente.
Os animais da taiga são representados por alces, ursos, lobos, insetos, linces, raposas, martas, esquilos e aves diversas.
Floresta temperada
Floresta temperada ou floresta decídua temperada, ou ainda, floresta caducifólia, por causa da queda de suas folhas no período de inverno, é um bioma encontrado na região leste dos EUA, oeste da Europa e leste da Ásia (Coréia, Japão e parte da China).
A energia solar incide na região é maior que as anteriormente estudadas, e também são maiores os índices pluviométricos, que atinge médias de 750 a 1.000 milímetros por ano. As estações do ano são bem nítidas, com suas características peculiares.
O solo é rico em matéria orgânica, e a cobertura vegetal pode apresentar até quatro estratos, desde grandes árvores até plantas rasteiras. A flora está representada por faias, carvalhos e nogueiras, enquanto na fauna encontramos esquilos, veados, ursos, lobos, gatos selvagens, raposas, pumas, gambás, marmotas, muitos insetos e aves diversas.
Floresta tropical
Floresta tropical ou floresta pluvial ou ainda, floresta latifoliada situa-se entre os dois trópicos - de Câncer e de Capricórnio - e, principalmente, na região equatorial. A maior de todas as florestas desse tipo está na América do Sul, é a Floresta Amazônica. Outras formações semelhantes estão na Ásia, na África e na Oceania, bem como muitas ilhas espalhadas pelos oceanos.
Além de temperaturas médias elevadas (entre 21 e 32ºC), é grande o índice pluviométrico nessas florestas. A vegetação, em vários estratos é bastante densa, é permanentemente verde. As árvores têm suas folhas grandes e lisas, que, quando caem, são imediatamente substituídas. Encontramos muitas trepadeiras, como cipós, e epífitas, como samambaias, orquídeas e liquens.
O solo é coberto por uma camada de matéria orgânica em decomposição (húmus), que apesar de não ser muito espessa, mantém a exuberância de mata. Esse solo, embora pobre, está protegido de erosão pela cobertura vegetal que também não deixa passar muita luz para os estratos inferiores. As raízes das árvores não são profundas e espalham-se por essa delgada camada de nutrientes em permanentemente reciclagem.
A biodiversidade animal também é muito grande nas florestas tropicais. Aí encontramos uma imensa variedade de mamíferos (macacos, preguiças, capivaras, onças), de aves (araras, papagaios, beija-flores), de répteis, de anfíbios e diversos invertebrados.
Desertos
Os desertos estão localizados em regiões bem variadas e caracterizam-se por uma vegetação extremamente pobre e esparsa, representada principalmente por gramíneas, cactáceas e arbustos. O solo dos desertos é pobre, pois não tem aquela permanente reciclagem de matéria orgânica que encontramos na maioria dos outros biomas. A pluviosidade é baixa e muito irregular, não atingindo nem 250 milímetros por ano. Durante o dia as temperaturas são elevadas, baixando bastante durante a noite.
As plantas e os animais que vivem nos desertos estão plenamente adaptados à falta de água. Os cactos, por exemplo, apresentam sistemas de raízes superficiais, cobrindo grande área, para absorver a água das chuvas passageiras. O caule é armazenador (parênquima aqüífero) e ainda faz fotossíntese. As folhas são substituídas por espinhos para impedir uma transpiração excessiva. Essas adaptações caracterizam o que chamamos de xeromorfismo.
Os animais também são escassos nesses biomas. Aí encontramos pequenos roedores (rato do deserto), algumas aves de rapina, répteis (cobras, lagartos e tartarugas), escorpiões, lacraias
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