TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Fecundação

Resenha: Fecundação. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  23/2/2015  •  Resenha  •  634 Palavras (3 Páginas)  •  277 Visualizações

Página 1 de 3

Quando ocorre a ovulação, o óvulo é expelido diretamente para a cavidade peritoneal e entra numa das tubas uterinas. A fertilização do óvulo ocorre normalmente logo depois que ele penetra na tuba uterina. Em seguida, são normalmente necessários três a quatro dias para que o ovo seja transportado ao longo da tuba até a cavidade do útero. Esse demorado transporte pela tuba uterina permite que ele passe por várias etapas de divisão, transformando-se em mórula e blastocisto logo após a chegada ao útero. Após chegar ao útero, a mórula e, depois, o blastocisto em desenvolvimento permanecem na cavidade uterina por mais dois a cinco dias antes de ocorrer a implantação no endométrio, o que significa que a92 implantação se dá normalmente no sétimo ou oitavo dia após a ovulação. A implantação decorre da ação das células trofoblásticas que se desenvolvem na superfície do blastocisto. Após ocorrer a implantação, as células trofoblásticas e as células blastocísticas subjacentes proliferam rapidamente; juntamente com células do endométrio materno, elas formam a placenta e as diversas membranas próprias da gravidez. A principal função da placenta é a de possibilitar a difusão de substâncias alimentares do sangue da mãe para o do feto e a difusão dos produtos de excreção do feto para a mãe. A placenta também realiza o transporte de oxigênio da mãe para o feto e de dióxido de carbono do feto para a mãe. Na gravidez, a placenta forma grande quantidade de gonadotrofina coriônica humana, estrogênios, progesterona e somatomamotropina coriônica humana. A gonadotrofina coriônica humana provoca a persistência do corpo lúteo e o impedimento da menstruação. A presença no útero de um feto em crescimento significa para a mãe uma carga fisiológica extra, e grande parte da resposta materna à gravidez, como o aumento do peso corporal, decorre desse aumento de carga. Entre os efeitos especiais incluem-se o aumento do débito cardíaco devido ao aumento do fluxo sanguíneo através da placenta, o aumento do fluxo sanguíneo da mãe e a presença do líquido amniótico. Pré-eclâmpsia e Eclâmpsia: A pré-eclâmpsia ocorre nos últimos quatro meses da gravidez e está associada à hipertensão, proteinúria e edema. A eclâmpsia é bem mais grave que a pré-eclâmpsia, caracterizando-se por extrema espasticidade vascular em todo o corpo, convulsões clônicas seguidas de coma, grande diminuição do débito renal, mau funcionamento do fígado, frequentemente hipertensão extrema e um estado tóxico generalizado do corpo. Ocorre em geral pouco antes do parto. Sem tratamento, uma porcentagem muito alta das pacientes eclâmpticas vem a falecer. Entretanto, com o uso adequado e imediato de substâncias vasodilatadoras de ação rápida para normalizar a pressão arterial, seguido de interrupção imediata da gravidez – por operação cesariana, se necessário – a mortalidade foi reduzida para 1% ou menos. Parto: O aumento da contratilidade uterina próximo ao termo pode ser explicado por alterações hormonais progressivas que causam maior excitabilidade da musculatura uterina e, segundo, alterações mecânicas progressivas causadas pelo aumento do bebê. O principal hormônio responsável pelo aumento das contrações uterinas é a ocitocina, produzida pela hipófise posterior. Durante a maior parte da gravidez, o útero apresenta episódios periódicos de contrações rítmicas fracas e lentas,

...

Baixar como (para membros premium)  txt (4.2 Kb)  
Continuar por mais 2 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com