Gigantismo
Tese: Gigantismo. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: wallyson • 25/8/2014 • Tese • 523 Palavras (3 Páginas) • 1.039 Visualizações
O que é?
O gigantismo é uma doença rara que afeta a glândula pituitária no cérebro, ainda na infância, fazendo com que o indivíduo cresça exageradamente.
Quando esta doença começa a se manifestar na idade adulta ela é chamada de acromegalia.
Causa da doença
O gigantismo pode ser causado por um mal funcionamento da glândula pituitária ou por um tumor no cérebro.
É um transtorno que ocorre quando a hipófise, glândula de secreção interna, passa a produzir excessivamente o hormônio do crescimento (GH). É um quadro de crescimento desordenado, principalmente nos braços e nas pernas, sendo acompanhado de crescimento correspondente na estatura.
Surgimento
Pode surgir ainda na infância, antes da finalização do processo de calcificação, ou durante a puberdade, quando falhas genéticas impedem a calcificação normal desta fase. Em ambos os casos, ocorre uma superprodução do hormônio do crescimento, ocorrendo assim, o quadro de gigantismo.
Hipófise
Possui a função de secretar uma série de hormônios, inclusive o hormônio do crescimento que quando é secretado demais leva ao gigantismo e quando é pouco secretado leva ao nanismo.
Sintomas
* Mudanças na aparência física que podem ser atribuídas ao processo de envelhecimento (crescimento de mãos e pés, alargamento da região frontal e da testa, queixo proeminente, espaçamento entre os dentes e perda dentária, aumento do volume do tórax, nariz, genitais e dos lábios);
* Espessamento da pele que se torna oleosa e propensa à acne;
* Sudorese abundante;
* Alterações respiratórias, cardiovasculares, gastrintestinais, metabólico-endócrinas, músculo-esqueléticas, neurológicas e oftálmicas.
consequências
Crescimento atípico dos ossos e do tecido conjuntivo.
indivíduo fica muito mais alto do que o normal e também um pouco mais largo.
Dores nas costas, dificuldades para andar, fala prejudicada e articulações mais doloridas.
Outras repercussões: podem aparecer sintomas provocados pelo tumor hipofisário, os tumores podem ser tão grandes que passam a ameaçar outras partes do crânio, que eventualmente originam dores de cabeça, problemas na visão, etc.
Diagnóstico
Baseada no quadro clínico e na aparência física pode ser confirmada pelos exames que medem os valores dos níveis de GH e IGF-1 no sangue. Uma vez estabelecido o diagnóstico, a tomografia computadorizada e a ressonância nuclear magnética são exames indicados para detectar a presença de tumores na hipófise ou em outros locais do corpo.
Tratamento
* Cirúrgico – quando os adenomas medem menos de 1cm, o índice de cura é de 80% a 90%. Quando medem mais, esse índice cai para menos de 50%. Se os níveis hormonais não voltarem ao normal depois da cirurgia, é necessário manter tratamento complementar com medicamentos. Lesão irreversível
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