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Gravidez Na Adolescencia

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Por:   •  8/5/2013  •  709 Palavras (3 Páginas)  •  2.461 Visualizações

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Gravidez na adolescência

A gravidez precoce é um dos assuntos mais preocupantes relacionados com sexualidade da adolescência. Por gravidez na adolescência, entende-se a gravidez entre os 12 e os 19 anos, aproximadamente.

Existem, na atualidade, aproximadamente mil milhões de jovens que estão a entrar, ou já entraram, na idade reprodutiva. Necessitam, por isso, de informação e de serviços que lhes ofereçam as competências necessárias para evitarem gravidezes indesejadas e infeções sexualmente transmissíveis, incluindo o VIH/SIDA. No fundo espera-se que possam aceder aos serviços que garantam a saúde e os direitos sexuais e reprodutivos. Em muitos países quando as adolescentes engravidam, são obrigadas a deixar a escola, reduzindo, assim, as hipóteses de integrar o mercado de trabalho e de, no futuro, contribuir para a economia do agregado familiar.

A maternidade adolescente é, assim, um fator de reprodução da pobreza e, neste sentido, dificulta o empoderamento, a inclusão social e reduz as oportunidades das raparigas em quebrar o ciclo da pobreza.

Para além disto, não nos podemos esquecer que, alguns casos de gravidez na adolescência, se tornam ainda mais preocupantes quando consideramos que para além do risco de uma gravidez indesejada, o não uso de proteção durante o ato sexual, acarreta ainda outras consequências, das quais destacamos, por exemplo, o contágio pelo VIH/SIDA e/ou outras infeções sexualmente transmissíveis (IST’s) ou o de vir a recorrer a um aborto inseguro.

É ainda importante referir que, as gravidezes na adolescência são um risco, tanto para a jovem mãe como para o recém-nascido, como podemos observar na tabela abaixo.

Todas as consequências referida anteriormente são, na verdade mais significativas, se considerarmos os/as jovens provenientes de meios de pobreza ou pobreza extrema, onde coexistem já vulnerabilidades acrescidas aos níveis referidos. Assim, o percurso para a inclusão social destas jovens e suas famílias é um desafio político e estratégico para o futuro e de cidadania no quotidiano. Além disso, não podemos esquecer que os números reais da gravidez não estão disponíveis em Portugal, devido ao aborto (ainda) praticado muitas vezes na maior clandestinidade. Estes números são certamente mais elevados e não podemos ter a certeza que estejam a diminuir ou qual o ritmo dessa eventual diminuição. Apesar disso, não podemos ignorar as pessoas afetadas nem as consequências devastadoras que um aborto ilegal e inseguro pode acarretar às jovens que arriscam a sua vida ao praticá-lo. Por tudo isto, não podemos deixar de conjugar esforços e de continuar a trabalhar, no sentido de reduzir os números de gravidez e maternidade adolescente e de atenuar as suas consequências negativas.

Gravidez na adolescência em Portugal

Apesar da maternidade adolescente estar a diminuir em Portugal - 6,24% do total de nados vivos em 2000 para 5,04% do total de nados vivos em 2005) a maternidade na adolescência continua a ser um problema, na medida em que existem consequências negativas aos níveis psicológico, biológico, social, educativo e económico, principalmente associadas à rapariga grávida ou mãe, mas também ao pai da criança, à família de origem de ambos, ao bebé, e, até,

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