HABILIDADES

2.2 – Procedimento

Foi pipetado 25 mL de vinho branco e colocado ao erlenmeyer de 250 mL. Adicionou-se 100 mL de água destilada e 5 gotas de fenolftaleína ao mesmo erlenmeyer. A solução deste erlenmeyer foi titulada com solução padrão de NaOH 0,1 mol/L, até que a cor rosa persistisse por 30 segundos. O volume de NaOH gasto foi anotado. O processo citado foi repetido por mais duas vezes.

3 – Resultados e discussões

A diluição do vinho branco (que na verdade apresenta coloração amarelada) é realizada com água destilada, a fim de deixar a amostra o mais claro possível, para melhor visualização do ponto de equivalência.

Na primeira amostra de vinho, foram adicionadas ao mesmo 18,80 mL de NaOH, até que fosse perceptível o ponto final. Na segunda amostra, foram adicionados 19,50 mL de NaOH. E na terceira e última amostra, foram adicionados 19,20 mL de NaOH.

A concentração do ácido tartárico nas amostras se dá a partir da seguinte fórmula:

Ácido tartárico (g.100 mL-1) = Vbase x CNaOH x (150,09/2) x 100 / 1000 x Vamostra

Na amostra 1, temos a seguinte concentração de ácido tartárico:

18,80 x 0,1 x (150,09/2) x 100 / 1000 x 25 = 0,56%

Na segunda amostra, temos a concentração de 0,58%

19,50 x 0,1 x (150,0902) x 100 / 1000 x 25 = 0,58%

E na amostra 3, a concentração do ácido tartárico foi:

19,20 x 0,1 x (150,0902) x 100 / 1000 x 25 = 0,57%

Desse modo, a concentração do ácido tartárico nos 3 experimentos não se encontra dentro dos intervalos desejáveis, que é entre 0,6 e 0,9% (padrões comerciais).

O ácido tartárico é o ácido característico do vinho, sendo que a videira é a única planta na natureza que o produz em quantidade elevada, possibilitando a extração comercial.

Esses ácidos determinam no vinho um pH, variável de 3,0 a 3,8 que lhe confere um efeito anti-séptico e um poder eupéptico.

O desvio padrão é dado a partir da seguinte fórmula:

Onde n é o número de concentrações de ácido tartárico (3), a média aritmética das concentrações do ácido tartárico (x sobrescrito) é 0,57 (0,56 + 0,58 + 0,57 / 3), e o xi é a concentração de ácido tartárico de cada amostra (0,56 - 0,58 - 0,57). Portanto, o desvio padrão das concentrações de ácido tartárico nas 3 titulações foi: 0,01

O cálculo do intervalo de confiança é dado pela seguinte fórmula:

Onde z = teste t, δ = desvio padrão (0,01) e n o número de amostras (3).

O teste t foi com grau de liberdade 3 e nível de confiança de 99,5%.

μ = 0,57 ± 7,453 x 0,01 / √ 3 - μ = 0,57 ± 0,043

O intervalo de confiança foi considerável, observando que o desvio padrão é relativamente menor do que a média apresentada. Quanto maior o nível de confiança, maior será o intervalo. Aumentando o intervalo, a precisão