Hipertensão
Artigo: Hipertensão. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: 1149035 • 24/8/2014 • Artigo • 2.907 Palavras (12 Páginas) • 196 Visualizações
A hipertensão arterial é uma doença que na maioria dos pacientes não apresenta qualquer tipo de sintomas, e quando ocorrem esses sintomas envolvem dor de cabeça, cansaço, falta de ar, sangramentos no nariz, entre outros sintomas que normalmente caracterizam o mal estar.
Isto é considerado pelos médicos um problema, já que pela ausência de sintomas, o paciente pode se esquecer de tomar os medicamentos de forma correta, aumentando as complicações da doença.
O frequente aumento da pressão arterial pode ocasionar outras disfunções no organismo e desencadear sérias doenças. Assim, a aterosclerose é o principal fator de risco, uma vez que qualquer artéria do corpo humano pode ser obstruída pela mesma, havendo complicações em vários órgãos, entre eles:
• Coração: podendo desenvolver um infarto agudo no miocárdio, além de miocardiopatias e insuficiência cardíaca.
• Cérebro: podendo ocorrer um acidente vascular cerebral, mais conhecido como AVC.
• Rins: desencadeia a insuficiência renal.
• Olhos: reduz a visão do paciente e desencadeia outros problemas na retina.
As causas da Hipertensão Arterial envolvem aspectos primários e secundários.
De acordo com Silva (2006) na hipertensão primária, os pacientes apresentam aumento da rigidez das paredes arteriais. Assim, é preciso que o profissional responsável pela saúde do paciente analise o histórico familiar do mesmo, uma vez que a herança genética contribui para o aumento da probabilidade da incidência da doença.
Já, a hipertensão secundária é desenvolvida quando outro elemento causal predomina no corpo humano, lembrando que outros fatores também podem estar presentes. Dessa maneira, o grau secundário envolve inúmeras causas, entre elas:
• Doença do parênquima renal
• Hipertensão Renovascular
• Aldoteronismo Primário
• Gestação
• Tabaco
• Uso de medicamentos como anticoncepcionais, corticóides e antiinflamatórios.
• Feocromocitoma, etc.
A cura para a hipertensão não existe atualmente, no entanto o tratamento é realizado através do controle de determinadas atitudes do paciente e com o auxílio de medicamentos receitados pelo médico que contribuem para o aumento da qualidade de vida do paciente.
Miranda (2002) sugere que um balanço nutricional adequado, atividade física regular e perda de peso são meios possíveis de serem alcançados pelos idosos para redução do uso de anti-hipertensivos, diminuição dos fatores de risco cardiovasculares e melhora considerável da qualidade de vida dessas pessoas.
Existem algumas medidas não farmacológicas, ou seja, aquelas que não possuem relação com medicamentos, que permitem maior controle da pressão arterial, como:
• Redução da ingestão de sal nos alimentos.
• Redução de ingestão de álcool.
• Prática de exercícios físicos.
• Controle do stress.
• Controle do peso corporal, reduzindo riscos de obesidade.
• Reduzir o uso de alguns medicamentos que aumentam a pressão arterial, como anticoncepcionais e antiinflamatórios.
Há também os casos que necessitam de medicamentos mais fortes como os fármacos podendo ser utilizados isoladamente ou com o auxílio de outros medicamentos.
Através de ensaios clínicos notou-se que os idosos necessitam de terapia medicamentosa pelo fator dos riscos cardiovasculares diversos, um método bem eficaz e benéfico é o controle rigoroso da pressão arterial acompanhado de uma mudança no estilo de vida principalmente nos caos de pressão normal alta e hipertensão arterial sistólica nível 1 (Miranda, 2002).
Dessa forma, normalmente os medicamentos utilizados envolvem a classe de:
• Diuréticos
• Inibidores de endotelina
• Antagonistas do canal de cálcio
• Betabloqueadores
• Inibidores da enzima conversora da angiotensina II
• Antagonistas do receptor AT1 da angiotensina II
• Vasodilatadores diretos
• Nitratos, etc.
Controle da pressão arterial através da prática de atividades físicas
Atualmente, indivíduos que mantêm hábitos de vida mais saudáveis possuem maior probabilidade de manter o controle da pressão arterial.
O estilo de vida corrido das pessoas no trabalho e o sedentarismo no ócio são causas de uma maior preocupação com a atividade física e o estilo de vida das pessoas, com o dinamismo no trabalho e o sedentarismo no ócio o homem cada vez mais está exposto a series de distúrbios do novo milênio, como doenças relacionadas ao aparelho cardiovascular, entre elas a hipertensão, que é um fator limitante para quem adquiri essa doença.
Os elementos que mantém a função de ajustar o sistema cardiovascular a práticas de exercícios físicos e fatores de limitação das funções cardiovasculares são formados por tarefas básicas ligadas a compreensão das funções adaptativas.
Os ajustes fisiológicos são concretizados quando as demandas metabólicas se encontram com o tronco cerebral por meio das vias aferentes indo em direção até a formação reticular bulbar, local onde os neurônios reguladores centrais podem ser encontrados.
Portanto, os efeitos da prática de atividades físicas podem ser categorizados em:
• Agudos Imediatos: ocorrem por meio de uma associação direta com os exercícios físicos nos períodos peri e pós-imediato da atividade. Ex: aumento da freqüência cardíaca, da sudorese, da ventilação pulmonar.
• Agudos Tardios: ocorrem também de forma associada direta com os exercícios, no entanto nos períodos que sucedem as primeiras 24 ou 48 horas após a atividade, podendo ser analisados na diminuição dos níveis tensionais, crescimento do volume plasmático, potencialização das atividades endoteliais
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