Hipertensão

INSTITUTO CIÊNCIA E SAÚDE

Curso de Graduação

ENFERMAGEM

DISCIPLINA: PRÁTICAS EDUCATIVAS DE SAÚDE

Trabalho apresentado à Profª Daniele

Disciplina Práticas Educativas de Saúde

Do 1ª semestre, turma manhã de Enfermagem.

SOROCABA

MAIO / 2014

Objetivo

Descrever a importância de conhecer quais são os fatores de risco a fim de conseguir prevenir e educar o público alvo, ou ter controle de doenças cardiovasculares, em particular, a hipertensão arterial sistêmica.

Introdução

A hipertensão constitui em um dos problemas de maior evidência na atualidade. Atinge população de várias idades decorrente de fatores hereditários ou não, sócio-econômicos, idade, etnia, ou por decorrência de consequência de alguma outra doença.

É possível conseguir controle com algumas medidas preventivas ou com tratamento farmacológicos quando indicado por médicos.

Hipertensão

Popularmente conhecida como “pressão alta”, está relacionada com a força que o sangue faz contra as paredes das artérias para conseguir circular por todo o corpo. O estreitamento das artérias aumenta a necessidade de o coração bombear com mais força para impulsionar o sangue e recebê-lo de volta. Como conseqüência, a hipertensão dilata o coração e danifica as artérias.

A contração ventricular é conhecida como sístole e nela ocorre o esvaziamento dos ventrículos. O relaxamento ventricular é conhecido como diástole e é nessa fase que os ventrículos recebem sangue dos átrios.

É uma doença democrática que acomete crianças, adultos e idosos, homens e mulheres de todas as classes sociais e condições financeiras. Os valores da pressão arterial não são sempre os mesmos durante o dia. Geralmente caem, quando dormimos ou estamos relaxados, e sobem com a atividade física, agitação, estresse.

Existem dois tipos de hipertensão arterial (HA): hipertensão primária e secundária. A HA primária caracteriza-se por não apresentar uma causa conhecida, enquanto na HA secundária já é possível identificar uma causa para a hipertensão, como por exemplo problemas renais, problemas na artéria aorta, tumores e algumas doenças endocrinológicas.

Estatísticas apontam que aproximadamente 20% da população do Brasil sofre de Hipertensão e pelo menos 50% das pessoas que são obesas tem a doença. A doença pode se desenvolver quando as artérias do corpo passam a sofrer algum tipo de resistência e assim perdem a capacidade de contrair e dilatar. Também é possível que a doença aconteça quando o volume se torna elevado o que faz com que seja necessária uma maior velocidade para circular. Atualmente, a hipertensão é a principal causa de mortes no mundo, isso porque abre caminho para muitas outras doenças.

Quanto maior o número de fatores pré-existentes, maior o risco de Hipertensão e Doenças Cardiovasculares. Fatores que contribuem para aparecimento da Hipertensão: hereditariedade (histórico familiar), etnia (principalmente raça negra), idade (principalmente pessoas acima de 40 anos), stresse, obesidade, tabagismo, diabetes (só esse fator é o suficiente para muitas doenças), Colesterol aumentado (grande risco cardiovascular).

Sintomas

Hipertensão arterial é doença traiçoeira, só provoca sintomas em fases muito avançadas ou quando a pressão arterial aumenta de forma abrupta e exagerada. Algumas pessoas, porém, podem apresentar sintomas, como dores de cabeça, no peito e tonturas, entre outros, que representam um sinal de alerta.

A pressão considerada normal está abaixo de 12 (máxima, sístole) por 8 (mínima, diástole). A faixa de risco está entre 13,5 por 8,5 e 14 por 9. Hipertenso é todo indivíduo que tenha pressão igual ou acima de 14 por 9.

Nos casos de hipertensão leve, com a mínima entre 9 e 10, tenta-se