Implatação de PSA
Por: sahrch_ • 27/3/2016 • Trabalho acadêmico • 1.455 Palavras (6 Páginas) • 245 Visualizações
Faculdade Pitágoras
Jéssica Salgado
Joice Dias
Igor Vasconcelos
Sara Rocha
Implantação de PSA
Belo Horizonte
2016
Faculdade Pitágoras
Jéssica Salgado
Joice Dias
Igor Vasconcelos
Sara Rocha
Implantação de PSA
Trabalho elaborado pelos alunos Jéssica Salgado, Joice Dias, Igor Vasconcelos e Sara Rocha, apresentado à Faculdade Pitágoras com objetivo de obtenção de nota em atividade parcial do primeiro bimestre do primeiro período do curso de Ciências Biológicas na matéria de Biodiversidade ministrada pela professora Naiara Amaral.
12/03/2016
Belo Horizonte
2016
O Gás Metano na Pecuária
Introdução
Na pecuária, a constante produção de lixo orgânico é um agravante significativo para a liberação de gases nocivos na atmosfera. Os bovinos são responsáveis por cerca de 18% do aquecimento global, devido a liberação do gás metano através da ruminação e das fezes, além do gás carbônico liberado durante a respiração. Em grandes fazendas pecuaristas, o número elevado de animais e o destino dado aos resíduos orgânicos representam uma significativa ameaça, colaborando para a intensificação de problemas ambientais.
Cenário
Uma fazenda com um grande número de cabeças de gado. Cada bovino é responsável por produzir até 30Kg de fezes ao dia, resultando em uma elevada liberação de gás metano no ambiente, sem contar a liberação deste gás nocivo pela boca do animal. O gás em questão contribui para problemas ambientais como o aquecimento global e a chuva ácida, cujos efeitos prejudicam em muito a biodiversidade.
O esterco caso não seja descartado é em geral utilizado pelo comércio de adubo, no entanto apesar da funcionalidade deste, a liberação de altas taxas de metano continua evidente.
Implantação da PSA e benefícios
A implantação do mecanismo de PSA seria uma solução rentável e ecologicamente correta. A partir das fezes do gado seria gerada energia elétrica. Sabendo que o Brasil atualmente possui o maior rebanho bovino do mundo é possível beneficiar povoados (alguns que se encontram sem energia elétrica até hoje) encontrados as margens de fazendas de gado. Sabe-se que esse tipo de gerador possui altos custos de construção e manutenção representando um desincentivo aos donos de terras implantarem. Uma forma de suprir esses gastos seria o auxílio financeiro do governo para a construção dessas usinas em pequena escala, além disso, os beneficiados com a energia pagariam ao produtor pela eletricidade consumida, favorecendo a manutenção do sistema.
O processo de produção de energia se dá de maneira simples. O esterco é depositado em um digestor anaeróbico e lá permanece por 21 dias, em uma temperatura de 100 graus. As bactérias ali contidas convergem os resíduos em gás metano, que sobe pela tubulação e alimenta um motor a gás natural modificado, que por sua vez movimenta o gerador e produz eletricidade. Os resíduos de uma vaca – cerca de 30 kg por dia, são suficientes para alimentar duas lâmpadas de 100 watts por 24 horas.
A energia também pode ser gerada a partir da combustão de gases emitidos na decomposição de lixo orgânico residencial como restos de alimentos. Portanto, a população local pode também contribuir para a produção de energia através da coleta seletiva, recebendo descontos no valor da energia caso contribuam.
A principal vantagem dessa forma de utilização seria o destino menos poluente das fezes do animal, uma vez que até mesmo utilizado como adubo há liberação do CH4. No entanto é possível evitar a emissão deste gás a partir da queima do metano, logo o estrume deixaria de poluir e poderia ser utilizado como adubo sem grandes riscos ao meio ambiente. Sendo assim, seria possível diminuir em quantidade significativa o gás produzido pela pecuária, esse que apresenta 16% das emissões mundiais de gases do efeito estufa. Apesar da queima do metano produzir água e CO2, gás também responsável pelo efeito estufa, as proporções de poluição do CH4 chega a ser vinte vezes mais poluente que o CO2, ou seja, 1 unidade de metano equivale a 20 unidades de CO2.
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