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Meconium

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Por:   •  19/2/2015  •  Artigo  •  434 Palavras (2 Páginas)  •  374 Visualizações

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Denomina-se mecônio as primeiras fezes do bebê, elas são de coloração preta-esverdeada, grudentas e espessas. Quando o bebê nasce após as 40 semanas de gestação há risco de aspiração do mecônio.

A aspiração do mecônio ocorre quando o bebê defeca dentro da barriga da mãe e as fezes misturam-se com o líquido amniótico que envolve o bebê e ele respira essa mistura, que é altamente prejudicial à saúde do bebê.

A aspiração meconial é uma situação grave. Ela traz problemas ao pulmão do bebê, como a falta de surfactante pulmonar e inflamação nas vias respiratórias, gerando dificuldade em respirar. Se o bebê não respira há falta de oxigênio no cérebro, causando danos irreversíveis.

Quando os médicos percebem que o bebê não respira sozinho, logo ao nascer eles retiram as secreções da boca, nariz e pulmões do bebê e dão ao bebê o surfactante, entretanto, se houver lesões no cérebro do bebê isso só poderá ser diagnosticado após algum tempo.

Há dois motivos para eliminação de mecônio durante a gravidez: MATURIDADE FETAL, porque o intestino está funcionando a contento, o que é um bom sinal, e SOFRIMENTO FETAL, porque quando o feto está mal oxigenado aumenta a contratilidade dos intestinos e relaxam-se os esfíncteres (como quando estamos em uma situação de estresse).

Em um feto bem oxigenado, que elimina mecônio apenas porque está maduro, sua presença não traz maiores (aliás, nem menores) problemas. Esse feto maduríssimo e pronto para evacuar a cada instante também urina dentro da barriga. A urina é a principal fonte de produção do líquido amniótico, e quanto mais líquido mais fácil fica de o mecônio se diluir. 

As tentativas para prevenir a síndrome de aspiração de mecônio começam na sala de parto. O médico aspira de imediato a boca, o nariz e a garganta do recém-nascido para eliminar qualquer líquido que contenha mecónio. Seguidamente pode colocar-se um tubo na traqueia do recém-nascido para que seja possível aspirar o resto.

Na maternidade, os pulmões da criança aspiram-se artificialmente sob um controlo estrito para o caso de se apresentarem complicações como hipertensão pulmonar persistente ou pneumotórax.

Nos casos de recém nascidos que não inalaram mas ingeriram o mecônio, o tratamento vem após a realização de dois exames, "raio X" e "hemograma", o raio-X serve para eliminar a possibilidade de inalação, ou seja, caso de bebês que respiraram o mecônio, e o hemograma serve para detectar as substancias nocivas no sangue, tendo em vista que o bebê muitas das vezes, não apresenta nenhum tipo de sintoma inicial que denuncie o mecônio em seu sangue, tudo isto é detectado no parto. Após confirmado, o tratamento com antibióticos, vitaminas e o leite materno são indispensáveis.

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