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Modos de destruição do corpo

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Por:   •  21/5/2014  •  Artigo  •  409 Palavras (2 Páginas)  •  309 Visualizações

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çA falha é basicamente a separação de um corpo em duas ou mais partes respondendo a uma tensão qualquer de natureza estática e em temperaturas que são baixas em relação a sua temperatura de fusão. São possíveis duas modalidades de fratura: dúctil e frágil. Essa classificação se dá com a habilidade do material apresentar deformação plástica. A diferença básica é que a fratura dúctil tem maior capacidade de absorver energia antes da fratura, o contrário do material frágil que não tem essa propriedade.

Qualquer processo de fratura envolve duas etapas – formação e propagação de trincas em resposta a uma tensão. A fratura dúctil é caracterizada por uma deformação plástica na vizinhança da trinca, onde a mesma vai aumentando de maneira lenta, podendo ser chamada de “estável”, pois ela resiste a qualquer crescimento adicional, a não ser que seja aumentada a tensão. Por outro lado a fratura frágil, as trincas têm pouca ou nenhuma deformação, ocorrendo a fratura de maneira rápida.

A fratura frágil ocorre repentina e catastroficamente, sem qualquer aviso prévio, a fratura dúctil dá um alerta que a fratura está se formando, permitindo que medidas preventivas sejam tomadas. Os materiais dúcteis são mais tenazes, necessitando assim de mais energia para ocorrer a fratura. A fig. 1.1 representa as fraturas.

Fig 1.1 (a) fratura dúctil onde a amostra tem estricção até um único ponto; (b) Fratura moderadamente dúctil após alguma estricção; (c)Fratura frágil sem qualquer deformação plástica.

Fratura dúctil

Tanto no nível microscópico e macroscópico a fratura dúctil terá suas características distintas. Na Fig 1.1 (a) é representado uma configuração de metais mais macios, como ouro, chumbo, entre outros. Esses materiais sofre uma estricção até uma fratura pontual, pois há redução em sua área igual a 100%. Na fig. 1.1 (b) representa a configuração mais comum entre os materiais dúcteis, onde há um começo de empescoçamento até a fratura.

Na fig. 1.2 é representado as fases para ocorrer a fratura dúctil. Em primeiro lugar ocorre o empescoçamento fig. 1.2(a), com criação de “microvazios” fig 1.2 (b). em seguida os microvazios vão aumentando e se aproximam para coalecer em uma trinca elíptica que cresce em direção perpendicular a da aplicação da tensão fig 1.2 (c). A fratura, ocorre com a rápida propagação da trinca, fig. 1.2 (d), por meio de uma deformação cisalhante de 45°. Algumas vezes ocorre uma forma característica na fratura dúctil, chamada de fratura taça cone. Na fratura da amostra apresenta algumas irregularidades de forma fibrosa fig. 1.3, característico de deformação plástica.

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