O Biologia Sintetica
Por: Jessica Santos • 23/1/2019 • Resenha • 329 Palavras (2 Páginas) • 205 Visualizações
4. REVISÃO DE LITERATURA
4.1 Biologia Sintética
A biologia sintética é uma tecnologia que possibilita fabricar artificialmente o código
genético. Com o DNA sintético é possível fabricar vírus que funcionem, ou inserir elementos
artificiais em organismos vivos que já existem, reprogramados para que realizem novas
tarefas, diferentes das naturais. A meta é fabricar organismos vivos completos totalmente
artificiais e autoreplicantes, para que executem funções úteis a industriais (GUAZZELLI;
PERES, 2010).
Guazzelli e Perez (2010) afirmam que os biólogos que se dedicam a biologia sintética
estão construindo versões simplificadas de bactérias e reprogramando o DNA, para isso
utilizam conceitos de engenharia, tomados emprestados da eletrônica e da computação na
tentativa de montar organismos genéticos modificados pelo homem.
Na base da biologia sintética está a visão de que a natureza funcionaria como uma
maquina. A crença é que todas as partes da vida poderiam ser feitas sinteticamente, que pode
ser projetadas como engenharia e acoplados para produzir organismos que funcionem
(GUAZZELLI; PERES, 2010).
4.1.1 Aplicações da biologia sintética
De acordo com o EASAC (2011), para alguns cientistas a biologia sintética é uma
nova maneira de estudar os seres vivos e descobrir como eles funcionam, uma vez que os
organismos sintéticos podem ser muito mais simples do que os naturais, permitindo que os
estudiosos realizem experiências que seriam difíceis de realizar e talvez impossíveis de
interpretar se fossem em organismos naturais. Porém, para outros estudiosos a importância da
biologia sintética está no seu potencial social e comercial, em aplicações que vão desde a
medicina à agricultura.
Como possíveis aplicações da biologia sintética contam-se, no campo de energia o
desenvolvimento de organismos para produzir combustíveis ou que sejam capazes de realizar
fotossíntese artificial, no ramo de medicina a produção de medicamentos, vacinas e agentes de
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diagnóstico e a produção de novos tecidos. No campo ambiental pode ser aplicados na
detecção de poluentes e a sua degradação ou remoção do ambiente, e na agricultura a
produção de novos aditivos alimentares. Já na indústria química a produção de compostos a
granel ou de química fina,
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