O RELATÓRIO DE ATIVIDADES DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO SETOR URINÁLISE
Por: Maria Rodrigues • 30/9/2022 • Trabalho acadêmico • 2.258 Palavras (10 Páginas) • 206 Visualizações
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CENTRO UNIVERSITÁRIO DA AMAZÔNIA - UNIESAMAZ
BACHARELADO EM BIOMEDICINA
TURMA: BM8MA
Prof. Responsável pela disciplina: Fábio Costa de Vasconselos
Ladilce Costa Pina
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO SETOR URINÁLISE
CENTRO UNIVERSITÁRIO DA AMAZÔNIA - UNIESAMAZ
BACHARELADO EM BIOMEDICINA
Ladilce Costa Pina
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO Setor: URINÁLISE
Belém – Pará
INTRODUÇÃO
O setor de urinálise, ou exame de rotina de urina, é o teste diagnóstico mais frequente na execução dos exames cotidianos no Laboratório Clínico. São realizados grupos de exames químicos e microscópicos com a finalidade de detectar produtos normais e anormais em nosso metabolismo. Nesse exame podemos encontrar células, fragmentos de células e bactérias dentre outros. Os rins são responsáveis por filtrar o nosso sangue, eliminar através da urina restos metabólicos desnecessários, como ureia e creatinina, e conservar substâncias necessárias e reaproveitáveis para o nosso organismo, como proteínas e glicose. Algumas alterações na composição da urina podem indicar problemas metabólicos ou problemas renais. Existem alguns distúrbios ou patologias que são detectáveis na urina devido a sua alta concentração na mesma, como proteínas, glicose ou bilirrubina, leucócitos e hemácias. O volume urinário diário de um adulto, geralmente, é de 0,8 a 1,8L, este valor pode variar conforme a dieta, ingestão de água, temperatura ambiente, volume corporal e sudoração. O aumento do volume urinário (> 2,0 L) denomina-se poliúria e pode ocorrer em casos de diabetes mellitus, diabete insípido, na uremia e nefrite crônica. Quando ocorre o contrário, ou seja, quando há uma diminuição do volume urinário (<0,5L) denomina-se oligúria e pode ocorrer na nefrite aguda, atrofia tubular renal, diarréia, vômitos, doenças cardíacas e pulmonares, desidratação, choque, reação transfusional ou contaminação por agentes tóxicos. Quando há uma retenção total de água, denomina-se anúria e pode ocorrer devido a nefroses e obstrução das vias excretoras urinárias. Geralmente, um terço da urina é excretado à noite e o restante, durante o dia. Se houver inversão destes valores é denominado nictúria.
1.2 IDENTIFICAÇÃO DO ESTÁGIO
O estágio foi realizado na Clínica e Laboratório Abrahim que está no mercado desde março de 1976, onde iniciou suas atividades somente como laboratório. A clínica e laboratório Abrahim é referência para o atendimento em média complexidade e tem como objetivo atender a população com alta qualidade em atendimento e resultados e preços acessíveis a todos. Possui uma ampla estrutura de três andares dividida em atendimento, consultórios, área de entrega de resultados de exame/lanchonete, boxs de coleta, e sala de raio x e etc. No segundo andar está localizada a área técnica onde fica o setor de urinálise e parasitologia, sala ampla e refrigerada que comporta balcões com estufa, microscópio óptico, centrífuga e demais equipamentos e materiais de rotina utilizados no setor.
NOME DA TÉCNICA: Análise físico-química e sedimentoscopia da urina
- Objetivos
A urinálise é um campo da biomedicina que tem como principal objetivo estudar e compreender um dos fluidos corporais mais importantes do corpo humano a urina, e através dela identificar possíveis alterações metabólicas nos tecidos do corpo humano. Para que isso seja possível, os pesquisadores da área geralmente analisam a urina nos seus aspectos físicos, químicos através da tira reagente e exame microscópico. Na tira reagente são analisádos alguns componentes como: leucócitos, nitrogênio, urobilinogênio, proteínas, pH, sangue, densidade, cetonas, bilirrubina e glicose. Na análise do sedimento urinário pela microscopia são visualizadas algumas estruturas como: hemácias, leucócitos, cilindros, células epiteliais, muco, flora bacteriana, cristais e etc.
Materiais
- MATERIAIS
- Caneta para identificação dos tubos;
- Estante para tubos;
- Tubos de ensaio;
- Estante para tubos;
- Pipeta pateur;
- Provetas;
- Papel toalha;
- Tira reagente;
- Lâmina fosca;
∙ Laminula;
- Descarte para lâmina e laminulas;
- EQUIPAMENTOS;
- Centrifuga
- Microscópio óptico;
Procedimento Técnico
- PROCEDIMENTOS
2.4 Análise visual
Avalia a cor e a transparência da urina.
2.5 Cores
A urina normal possui tonalidades variadas de amarelo. Cores incomuns podem ser causadas por patologias, medicamentos e alimentos. Por exemplo, consumir a beterraba em excesso pode tornar a urina avermelhada, porém é preciso diferenciar de uma urina cuja cor é resultado da presença de sangue, no qual é sempre anormal.
A urina em geral é transparente, mas pode ficar turva pela presença de cristais, muco ou esperma, que geralmente não indicam doença, ou por contaminantes.
A maioria dos laboratórios usa tiras reagentes para o exame químico da urina. São feitas de plástico com pequenos pedaços de papel embebidos em reagentes químicos que mudam de cor quando imersos na urina. Essa alteração é comparada com uma escala de cor fornecida para cada área de reação. A intensidade da cor final fornece uma medida aproximada da quantidade de substância presente na urina. Algumas tiras também têm uma área para o ácido ascórbico (vitamina C).
Paciente do sexo masculino R.E.L, 46 anos de idade, a amostra disposta no laboratório, foi realizado primeiramente o exame físico no qual na análise macroscópica, analisamos a cor (Valores de referência: amarelo citrino), o odor (Valores de referência: desagradável) e aspecto da amostra (Valores de referência: turva) disponibilizada. Em seguida fizemos o exame químico, retiramos uma pequena quantidade da amostra biológica do coletor e transferimos para o tubo de ensaio, a fita reagente foi submersa na amostra, em seguida colocamos em cima do papel toalha para retirar todo o excesso e esperamos 30 segundos para o resultado da fita e assim ser feita a leitura, a tira reagente contém alguns parâmetros que são:
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