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O teste de antibiograma

Artigo: O teste de antibiograma. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  28/11/2013  •  Artigo  •  402 Palavras (2 Páginas)  •  533 Visualizações

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Antibiograma é o teste realizado sobre meio de cultura sólido, em placas de Petri, na qual a suspensão da bactéria que se deseja testar é inserida com o auxílio de uma pipeta e espalhada de forma homogênea com a alça de Grigoski. Em seguida são adicionados discos de papel filtro contendo diferentes antibióticos a fim de descobrir se a bactéria é resistente ou sensível aos mesmos.

O antibiograma deve ser padronizado quanto a: definição do tamanho (diâmetro) do halo para cada antibiótico; meio de cultura, devido às diferenças no potencial de difusão no meio; quantidade e metodologia para o espalhamento da suspensão bacteriana teste sobre a placa.

O antibiograma serve para medir a sensibilidade de determinada bactéria e determinar o melhor antibiótico a ser utilizado para cada isolado bacteriano.

O antibiograma é indicado sempre que o microorganismo causador da infecção não tenha um comportamento definido em relação a determinadas drogas, com o objetivo de determinar a concentração inibitória mínima do antibiótico a ser testado, diante de uma bactéria.

Os antibióticos normalmente atuam sobre a síntese protéica bacteriana impedindo a sua reprodução ou causando a sua morte. São divididos em:

Antibióticos bactericidas: são aqueles que matam as bactérias

Antibióticos bacteriostáticos: são aqueles que impedem a reprodução bacteriana ou cessam o seu metabolismo parcialmente sem matar o microorganismo.

Ambos atuam sobre a síntese protéica. Os bactericidas cessam totalmente a síntese protéica. A associação dos dois tipos de antibióticos resulta na sua perda de atividade.

Penicilina: A Penicilina G é um antibiótico natural derivado de um fungo, Penicillium chrysogenum. Ela foi descoberta por Alexander Fleming e está disponível como fármaco desde 1941, sendo o primeiro antibiótico a ser utilizado com sucesso. As penicilinas contêm um anel ativo, o anel de beta - lactam, que partilham com as cefalosporinas. As penicilinas contêm um núcleo comum a todas elas e uma região que varia conforme o subtipo. A sua estrutura é R-C9H11N2O4S, em que R é a região variável. Todos os antibióticos beta - lactam (penicilinas e cefalosporinas) interferem com a síntese da parede celular bacteriana. A penicilina acopla num receptor dessa parede e interfere com a transpeptidação que ancora o peptidoglicano estrutural de forma rígida em volta da bactéria. Como o interior desta é hiperosmótico, sem uma parede rígida há afluxo de água do exterior e a bactéria lisa (explode). A resistência de bactérias à penicilina baseia-se na produção por elas de enzimas, as penicilinases, que degradam a penicilina antes de poder ter efeito.

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