PESQUISA BIBLIOGRÁFICA SOBRE ORGANELAS CELULARES
Por: Anna Joana Mauriz Alves • 6/6/2017 • Trabalho acadêmico • 3.724 Palavras (15 Páginas) • 414 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI
COORDENAÇÃO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
CURSO: BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
DISCIPLINA: BIOLOGIA MOLECULAR
PROFESSORA: MARIA JOSÉ
ATIVIDADE DISCENTE: PESQUISA BIBLIOGRÁFICA SOBRE ORGANELAS CELULARES
AMANDA CARVALHO FREITAS
ANA CLARA OLIVEIRA SANTOS
ANNA JOANA MAURIZ ALVES
LENIELSON RAMOS DE SÁ
MARIA CECÍLIA ALMEIDA DE SOUSA
TERESINA, MARÇO DE 2017
- INTRODUÇÃO
As organelas são estruturas presentes nas células, sendo algumas comuns desde as células vegetais até as animais, e, outras específicas de uma ou outra. As organelas são compartimentos celulares limitados por membranas; essas organelas desenvolvem funções distintas, que, no total, produzem as características de vida associadas com a célula. Na célula animal eucariótica existem três componentes básicos: membrana, citoplasma e núcleo. As organelas são constituídas por moléculas complexas que, exceto o DNA que é relativamente estável, estão em constante renovação. Portanto, para a manutenção da estrutura celular, é importante que existam mecanismos de degradação das macromoléculas em desuso bem como síntese contínua de novas moléculas.
O Retículo endoplasmático é uma estrutura formada por membranas distribuídas por todo o citoplasma e ligadas tanto à membrana celular como a membrana nuclear.
As mitocôndrias são organelas que estão imersas no citosol, entre as diversas bolsas e filamentos que preenchem o citoplasma das células eucariontes. São responsáveis por produzirem energia para todas as atividades celulares.
O vacúolo é um espaço grande presente na célula vegetal. Neste espaço, que é uma espécie de bolsa, há um fluido aquoso conhecido como suco celular. Eles estão localizados no citoplasma da célula e são responsáveis por funções como secreção e controle de líquidos na célula.
Os peroxissomos são bolsas membranosas que contêm alguns tipos de enzimas digestivas. Sua semelhança com os lisossomos fez com que fossem confundidos com eles até bem pouco tempo. Entretanto, hoje se sabe que os peroxissomos diferem dos lisossomos principalmente quanto ao tipo de enzimas que possuem.
Os lisossomos são bolsas membranosas que contêm enzimas capazes de digerir substâncias orgânicas. Com origem no aparelho de Golgi, os lisossomos estão presentes em praticamente todas as células eucariontes. As enzimas são produzidas no retículo endoplasmático rugoso e migram para os dictiossomos, sendo identificadas e enviadas para uma região especial do aparelho de Golgi, onde são empacotadas e liberadas na forma de pequenas bolsas.
Os glioxissomos em vegetais, as células das folhas e das sementes em germinação possuem peroxissomos especiais, conhecidos como glioxissomos. Nas células das folhas, essas estruturas atuam em algumas reações do processo de fotossíntese, relacionadas à fixação do gás carbônico. Nas sementes, essas organelas são importantes na transformação de ácidos graxos em substâncias de menor tamanho, que acabarão sendo convertidas em glicose e utilizadas pelo embrião em germinação.
Para melhor compreensão o objetivo do presente trabalho é fazer uma pesquisa bibliográfica sobre as organelas presentes nas células relacionadas a seguir: retículo endoplasmático, complexo de Golgi, mitocôndrias, vacúolos, peroxissomos, lisossomos e glioxissomos.
- DESENVOLVIMENTO
- RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO
Descoberto em 1945 pelo citologista belga Albert Claude, o retículo endoplasmático é uma organela formada a partir da invaginação da membrana plasmática; é distribuída por todo o citoplasma e ligada tanto à membrana celular como a membrana nuclear. É constituída por uma rede de túbulos e vesículas as quais são achatadas e interconectadas aonde se comunicam com o envólcro nuclear (carioteca). O retículo endoplasmático está envolvido na síntese de proteínas e lípidos, na desintoxicação celular e na rede de distribuição de substâncias no interior da célula (transporte intracelular).
Existem dois tipos de retículos, classificados de acordo com a presença ou ausência de ribossomos na sua superfície: rugoso (ou granular) e liso.
O retículo endoplasmático liso é formado por sistemas de túbulos cilíndricos e sem ribossomos aderidos à membrana que vão desde a membrana nuclear (a cisterna do retículo endoplasmático é contínua com a cisterna perinuclear) até a membrana plasmática.
O retículo endoplasmático liso tem como principais funções armazenamento de substâncias, produção de lipídios e participação nos processos de desintoxicação do organismo. Dentro das bolsas do retículo liso também pode haver armazenamento de substâncias. Os vacúolos das células vegetais, por exemplo, são bolsas membranosas derivadas do retículo que crescem pelo acúmulo de soluções aquosas ali armazenadas. Quanto à produção de lipídios os principais componentes lipídicos de todas as membranas celulares são produzidos o retículo endoplasmático liso, por exemplo, a lecitina e o colesterol. Outros tipos de lipídios produzidos são os hormônios esteroides como a testosterona e o estrógeno, que são hormônios sexuais produzidos nas células das gônadas de animais vertebrados. O retículo endoplasmático liso também participa dos processos de desintoxicação do organismo atuando na degradação do etanol ingerido em bebidas alcoólicas, assim como a degradação de medicamentos ingeridos pelo organismo como antibióticos e barbitúricos (substâncias anestésicas). Ele é abundante, principalmente, em células do fígado, gónadas e pâncreas.
O retículo endoplasmático rugoso é formado por sistemas de vesículas achatadas com ribossomos aderidos à membrana, o que lhe atribui aparência granular. Devido à presença dos ribossomos é responsável por boa parte da produção de proteínas da célula como o colágeno, que é uma proteína produzida pelo retículo endoplasmático rugoso do fibroblasto. O retículo endoplasmático rugoso participa da síntese de proteínas que serão enviadas para o exterior da célula. Em células com função secretoras é bem desenvolvido, por exemplo, células do pâncreas, que secretam enzimas digestivas e células caliciformes da parede do intestino, que secretam muco.
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