Pinguins Spheniscidae
Seminário: Pinguins Spheniscidae. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 12/12/2013 • Seminário • 666 Palavras (3 Páginas) • 569 Visualizações
O pinguim é uma ave Spheniscidae, não voadora, característica do Hemisfério Sul, em especial na Antárctida e ilhas dos mares austrais, chegado à Terra do Fogo, Ilhas Malvinas e África do Sul, entre outros. Apesar da maior diversidade de pinguins se encontrar na Antártida e regiões polares, há também espécies que habitam nos trópicos como por exemplo o pinguim-das-galápagos. A morfologia dos pinguins reflete várias adaptações à vida no meio aquático: o corpo é fusiforme; as asas atrofiadas desempenham a função de barbatanas e as penas são impermeabilizados através da secreção de óleos. Os pinguins alimentam-se de pequenos peixes, krill e outras formas de vida marinha, sendo por sua vez vítimas da predação de orcas e focas-leopardo.
Os primeiros pinguins apareceram no registo geológico do Eocénico.
O pinguim é uma ave marinha e excelente nadadora. Chega a nadar com uma velocidade de até 45 km/h e passa a maior parte do tempo na água.
Os pinguins constituem a família Spheniscidae e a ordem Sphenisciformes (de acordo com a taxonomia de Sibley-Ahlquist, fariam parte da ordem Ciconiformes).
Pinguins são muito adaptados à vida marinha. As asas atrofiadas são inúteis para vôo no ar, porém na água são muito ágeis. Na terra, os pinguins usam a cauda e asas para manter o equilíbrio na postura erecta.
Todos os pinguins possuem uma coloração por contraste para camuflagem (vistos ventralmente a cor branca confunde-se com a superfície refletiva da água, visto dorsalmente a plumagem preta os torna menos visíveis na água).
Possuem uma camada isolante que ajudam a conservar o calor corporal na água gelada antártica. O Pinguim-imperador possui a maior massa corporal de todos os pinguins, o que reduz ainda mais a área relativa e a perda de calor. Eles também são capazes de controlar o fluxo de sangue para as extremidades, reduzindo a quantidade de sangue que esfria mas evitando as extremidades de congelar. Eles frequentemente agrupam-se para conservar o calor e fazem rotação de posições para que cada pinguim disponha de um tempo no centro do bolsão de calor.
Eles podem ingerir água salgada porque as glândulas supraorbitais filtram o excesso de sal da corrente sanguínea.1 2 O sal é excretado em um fluido concentrado pelas passagens nasais.
Alimentação[editar | editar código-fonte]
A dieta dos pinguins dos gêneros Aptenodytes, Megadyptes, Eudyptula e Spheniscus consiste principalmente em peixes . O gênero Pygoscelis fundamentalmente de plâncton. A dieta do género Eudyptes é pouco conhecida, mas acredita-se que muitas espécies alimentam-se de plâncton. Em todos os casos a dieta é complementada com cefalópodes e plâncton.
Reprodução[editar | editar código-fonte]
Há espécies de pinguins cujos pares reprodutores acasalam para toda a vida enquanto que outros fazem-no apenas durante uma época de reprodução. Normalmente, os progenitores cooperam nos cuidados com os ovos e com os juvenis. A forma do ninho varia, segundo a espécie de pinguim: alguns cavam uma pequena fossa, outros constroem o ninho com pedras e outros utilizam uma dobra de pele que possuem ventralmente para cobrir o ovo. Normalmente, o macho fica com o ovo e mantém-no quente, e a fêmea dirige-se para o mar com vista a encontrar alimento. Quando no seu regresso, o filhote terá alimento e então os papéis invertem-se: a fêmea fica em terra e o macho vai à procura de alimentos.
Espécies[editar | editar código-fonte]
Pinguim-imperador.
Pinguim-saltador-da-rocha.
Pinguim-de-magalhães.
Gênero Aptenodytes
Pinguim-imperador (Aptenodytes forsteri)
Pinguim-rei (Aptenodytes patagonicus)
Pinguim-de-ridgen (Aptenodytes ridgeni) (fóssil)
Gênero Pygoscelis
Pinguim-de-adélia (Pygoscelis adeliae)
Pinguim-gentoo (Pygoscelis papua)
Pinguim-de-barbicha (Pygoscelis antarctica)
Gênero Eudyptes
Pinguim-saltador-da-rocha (Eudyptes chrysocome)
Pinguim-macaroni (Eudyptes chrysolophus)
Pinguim-das-snares (Eudyptes robustus)
Pinguim-de-fiordland (Eudyptes pachyrhynchus)
Pinguim-real (Eudyptes schlegeli)
Eudyptes sclateri
Gênero Spheniscus
Pinguim-de-magalhães (Spheniscus magellanicus)
Pinguim-das-galápagos (Spheniscus mendiculus)
Pinguim-de-humboldt (Spheniscus humboldti)
Pinguim-africano (Spheniscus demersus)
Gênero Eudyptula
Pinguim-azul (Eudyptula minor)
Pinguim-azul-do-norte (Eudyptula albosignata)
Gênero Megadyptes
Pinguim-de-olho-amarelo (Megadyptes antipodes)
Pinguim-waitaha (Megadyptes waitaha)
Gêneros extintos
Anthropodyptes
Archaeospheniscus
Chubutodyptes
Pachydyptes
Palaeeudyptes
Palaeospheniscus
Paraptenodytes
Pseudaptenodytes
Notas e referências
Ir para cima ↑ Humboldt Penguin :: Saint Louis Zoo. Página visitada em 17 de Agosto de 2008.
Ir para cima ↑ African Penguins and Penguins of the World. Página visitada em 17 de Agosto de 2008.
Ver também[editar | editar código-fonte]
Commons
O Commons possui multimídias sobre Pinguim
Roy e Silo
Tux Linux
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
Pinguim gigante de 1,5 metro já habitou o litoral do Peru
Cientistas encontram vestígios de pinguins gigantes no Peru
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