Prada E Rem Koolhaas
Ensaios: Prada E Rem Koolhaas. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: thamiresmoro • 2/5/2014 • 8.685 Palavras (35 Páginas) • 433 Visualizações
Teresa Morais Ribeiro
Julho 2011
Prada e Koolhaas
Dissertação para Conclusão do Mestrado Integrado em Arquitectura
Apresentada ao Departamento de Arquitectura da FCTUC
Sob a Orientação do Professor Doutor Jorge Figueira
Agradecimentos
Ao Professor Doutor Jorge Figueira, pela disponibilidade e acompanhamento.
Aos meus pais por todo o apoio, incentivo e compreensão.
Aos tios Fátima e José Manuel pela ajuda na aquisição de material.
Aos amigos e colegas pelas vivências partilhadas.
PRADA E KOOLHAAS
PRADA E KOOLHAAS
Sumário:
Introdução
1 Rem Koolhaas
1.1 Introdução geral ao personagem
1.2 Koolhaas e Nova Iorque ‒ “Delirous New York” (1978)
1.3 Vinte anos de OMA ‒ “SMLXL” (1995)
1.3.1 Muro de Berlim
1.3.2 “Prisioneiros Voluntários”
1.3.3 “Cidade Genérica”
1.4 Project on the city II – “Harvard Design School Guide to Shopping”
(2001)
1.4.1 Evolução do Comércio e a sua Influência na Cidade
1.4.2 O Comércio e a sua Influência na Emancipação Feminina
1.4.3 Espaços Comerciais
1.4.4 “Espaço Lixo”
1.4.5 Culto das Marcas
2 Prada e Rem Koolhaas
2.1 Prada - Introdução
2.2 Prada – Marca de Luxo
2.3 Estilo Prada
2.4 Diversidade Prada
PRADA E KOOLHAAS
2.5 Encontro entre Prada e Koolhaas
2.5.1 Lojas Prada Epicentro, EUA
2.5.2 Fundação Prada, Milão
2.5.3 Prada Transformer
3 Arquitectura e Moda – Conclusão
Bibliografia
Índice
PRADA E KOOLHAAS
Introdução
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Introdução
Após a Segunda Guerra Mundial assistiu-se, nos Estados Unidos da América, a
uma mudança de valores de carácter social que revolucionou a maneira como o tempo
e o espaço eram experienciados, alastrando-se posteriormente para o restante mundo
ocidentalizado. O consumo passou a ser o principal agente da economia ocidental
capitalista. Mais do que os meios de produção, a apresentação dos produtos foi sendo
alvo da atenção dos consumidores, levando a uma cultura consumista suportada pelo
marketing e pela publicidade. Fazer compras é uma actividade de lazer e as nossas
cidades são formadas, ou reformadas, em função do comércio. Os valores culturais e
sociais alteraram-se: a aparência tornou-se conteúdo. A primeira impressão que os
outros têm de nós define-nos perante a sociedade. Vivemos numa cultura de imagem.
Consumimos imagens e não nos importamos de pagar o que for preciso para atingir ou
manter a imagem que ambicionamos.
A imagem da exuberância luxuosa, do glamour exacerbado, esgotou-se.
O 11 de Setembro de 2001 deixou um espaço vazio em Manhattan, com a
queda das torres do World Trade Center, mas também expôs a fragilidade da
sociedade ocidental, construída sobre especulação e futilidade. As consequentes crises
económicas e escândalos sociais abalam as consciências e esmorecem as vontades.
No entanto as elites económicas e culturais perduram, lançando tendências,
mas as imagens que produzem, mesmo que valham pequenas fortunas que poderiam
solucionar problemas à escala global, já não ostentam o excesso decadente de outras
épocas. A austeridade está na moda.
No meio deste turbilhão social, aproximadamente uma década depois do 11 de
Setembro, este trabalho trata da colaboração entre Prada, sinónimo de luxo e elite, e
Rem Koolhaas, arquitecto mediático. A sua realização foi uma oportunidade para
estudar parte da obra teórica e prática de Koolhaas, no que diz respeito às vertentes
da arquitectura em que esta se funde com a moda, com o comércio e com o
corporativismo na modelação da cidade e consequentemente na evolução da
sociedade, tal como acontece com a parceria entre a Prada e Koolhaas, sendo a
relação entre moda e arquitectura o tema de fundo que contextualiza os projectos daí
resultantes.
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PRADA E KOOLHAAS
Introdução
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A moda é um reflexo da sociedade e das próprias motivações individuais, uma
presença assídua em todos os aspectos da vida pública. Ela permite a construção
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