Prevalência da infecção pelo HIV em pacientes no CENTRO DE ANIMAIS DE ANIMAIS NA MUNICÍPIA DE SÃO LUÍS-MA
Projeto de pesquisa: Prevalência da infecção pelo HIV em pacientes no CENTRO DE ANIMAIS DE ANIMAIS NA MUNICÍPIA DE SÃO LUÍS-MA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: missiane • 22/11/2014 • Projeto de pesquisa • 2.500 Palavras (10 Páginas) • 401 Visualizações
PROJETO DE MONOGRAFIA/PESQUISA
PREVALÊNCIA DE HIV EM PACIENTES ATENDIDOS EM UM CENTRO DE ORIENTAÇÃO ANÔNIMA NO MUNICÍPIO DE SÃO LUÍS-MA
RESUMO
O vírus da imunodeficiência humana (HIV) é o agente causador da AIDS sendo um vírus linfotrópico com afinidade preferencial para os linfócitos. Os primeiros casos da síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) apareceram no final de 1970, a doença é alvo de atenção no plano mundial. A AIDS é o estágio mais avançado da doença que ataca o sistema imunológico, deixando o organismo vulnerável a diversas doenças. Quanto maior a exposição ao risco, maior a vulnerabilidade do indivíduo à infecção por HIV, a propagação da infecção pelo HIV revela epidemia de múltiplas dimensões que vem sofrendo transformações significativas em seu perfil epidemiológico. O Brasil tem 656.701 casos registrados de AIDS, de acordo com o último Boletim Epidemiológico de 2013, sendo que 2012 foram notificados 39.185 casos da doença e a taxa de incidência de AIDS foram de 20,2 casos por 100 mil habitantes. O presente estudo tem como objetivo avaliar a prevalência de HIV de acordo com o sexo, a faixa etária, o estado civil e conforme a ocupação, através de coletas de dados armazenadas em um Centro de Orientação Anônima (COA) em São Luís do Maranhão, cujos resultados serão apresentados em gráficos e tabelas com a finalidade de analisar a tendência da epidemia de HIV/AIDS e suas características.
Palavras – chave: HIV, AIDS, pacientes soropositivos.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 5
2 PROJETO DE PESQUISA 8
2.1 Tema 8
2.2 Hipótese 8
2.3 Justificativa 8
3 OBJETIVOS 10
3.1 Objetivo Geral 10
3.2 Objetivos Específicos 10
4 METODOLOGIA 11
4.1 Tipo de Estudo 11
4.2 Coleta de Dados 11
4.3 Critérios de Inclusão 11
4.4 Critérios de Exclusão 11
4.5 Analise dos Dados 11
4.4 Aspectos Éticos 12
5 ORÇAMENTO 13
6 CRONOGRAMA 14
REFERÊNCIAS 15
ANEXO................................................................................................................................17
1. INTRODUÇÃO
Desde o aparecimento dos primeiros casos da síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) no final da década de 1970, a doença é alvo de atenção no plano mundial e seu crescimento exponencial na década de 1980 a tornou um problema de Saúde Pública enfrentado até os dias de hoje.1 Foi isolado pela primeira vez em 1983 pelos pesquisadores Robert Gallo, nos EUA, e Luc Montagnier, na França sendo que, em 1986, um comitê internacional recomendou o termo HIV para denominá-lo, reconhecendo-o como capaz de infectar seres humanos.2 Acompanhando o impacto da AIDS na América, o primeiro caso notificado no Brasil foi em 1980. A epidemia teve início no estado de São Paulo e em 1984 foram registrados 60% dos casos ocorridos no país. Na época, o Brasil era o segundo país com maior número de casos incidentes na América, perdendo apenas para os EUA.1
O vírus da imunodeficiência humana (HIV) é o agente causador da AIDS sendo um vírus linfotrópico com afinidade preferencial para os linfócitos T CD4+ (responsáveis, em parte, pelo controle do sistema imunológico). De maneira análoga a outras viroses, o HIV é um parasita que se replica dentro das células hospedeiras, sendo que o tipo mais comum do vírus é conhecido como HIV-1 existindo outro tipo, o chamado HIV-2 que é, geralmente, menos virulento, produzindo, no entanto os mesmo efeitos registados para o HIV-1.3
A AIDS é o estágio mais avançado da doença que ataca o nosso sistema imunológico, o organismo fica mais vulnerável a diversas doenças, de um simples resfriado a infecções mais graves como tuberculose ou câncer.4
Até década de 1980, a AIDS ainda não havia sido classificada como uma síndrome, a incidência de casos de pneumocistose e Sarcoma de Kaposi em jovens dos Estados Unidos intrigava os médicos que observaram o aparecimento dessas e de outras doenças oportunistas em determinados grupos de pessoas, especialmente, homossexuais masculinos.5
A eclosão da “nova doença” que surgia paralelamente ao comportamento sexual foi responsável por transformações sociais que foram além dos desafios encontrados na saúde e na ciência. Essas mudanças trouxeram novos “atores” para os movimentos sociais, o que proporcionou maior discussão e superação dos tabus que envolviam a sexualidade.6
Dados epidemiológicos de 1980 até o final da década de 1990 levaram os pesquisadores e profissionais da saúde a classificarem como “grupos de risco” de incidência de AIDS os homossexuais masculinos, os hemofílicos, os usuários de drogas injetáveis e os haitianos.7 Desta forma, o conceito de “grupos de risco” deu lugar ao de “comportamentos de risco”, ou seja, entendia-se não mais que grupos restritos eram susceptíveis à infecção pelo HIV, mas que o risco estaria em determinados comportamentos, os quais aumentariam as chances de sua transmissão. Tais comportamentos consistiam, por exemplo, na atividade sexual sem preservativo e no compartilhamento de agulhas ou seringas.1
Segundo Paiva, Pupo e Barboza (2006) quanto maior a exposição ao risco, maior a vulnerabilidade do indivíduo à infecção por HIV. Em consequência, políticas públicas foram desenvolvidas a partir do conceito de vulnerabilidade visando à prevenção das situações que possam expor os indivíduos ao risco de contrair HIV. Entre estas ações estão: a melhoria do acesso à preservativos, especialmente para jovens entre 15 e 24 anos; a disseminação da informação a respeito do sexo seguro nas escolas; o trabalho educativo com crianças
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