Principais Biomas Terrestres
Relatório de pesquisa: Principais Biomas Terrestres. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: NathFig95 • 11/11/2013 • Relatório de pesquisa • 3.497 Palavras (14 Páginas) • 506 Visualizações
TRABALHO DE
BIOLOGIA
ALUNO: LUCAS DE FREITAS FIGUEIREDO
NÚMERO: 23
TURMA: 1006
Biomas
Bioma é uma unidade que agrupa diversos organismos de acordo com as condições
físicas de um mesmo ambiente, como macroclima, solo, altitude, temperatura e umidade.
Deste modo, é possível generalizar e encontrar semelhanças em espécies animais e vegetais
que habitam um mesmo espaço, mesmo que estas não possuam nenhum parentesco entre si.
O termo, que pode ser entendido como um ecossistema em larga escala, foi usado pela
primeira vez na década de 1940 pelo ecologista norte-americano Frederic Clements.
Principais Biomas Terrestres
Os principais biomas terrestres são: florestas tropicais, temperadas e coníferas;
savanas; desertos; chaparral; campos temperados; zonas de montanha; e tundra. No Brasil,
os maiores são a Amazônia, o Cerrado e a Mata Atlântica, que juntos ocupam mais de 80% do
território brasileiro.
Amazônia
A Amazônia é quase mítica: um verde e vasto mundo de águas e florestas, onde as
copas de árvores imensas escondem o úmido nascimento, reprodução e morte de mais de um
terço das espécies que vivem sobre a Terra.
Os números são igualmente monumentais. A Amazônia é o maior bioma do Brasil: num
território de 4,196.943 milhões de km2 (IBGE,2004), crescem 2.500 espécies de árvores (ou
um terço de toda a madeira tropical do mundo) e 30 mil espécies de plantas (das 100 mil da
América do Sul).
A bacia amazônica é a maior bacia hidrográfica do mundo: cobre cerca de 6 milhões de
km2 e tem 1.100 afluentes. Seu principal rio, o Amazonas, corta a região para desaguar no
Oceano Atlântico, lançando ao mar cerca de 175 milhões de litros d’água a cada segundo.
As estimativas situam a região como a maior reserva de madeira tropical do mundo. Seus
recursos naturais – que, além da madeira, incluem enormes estoques de borracha, castanha,
peixe e minérios, por exemplo – representam uma abundante fonte de riqueza natural. A
região abriga também grande riqueza cultural, incluindo o conhecimento tradicional sobre os
usos e a forma de explorar esses recursos naturais sem esgotá-los nem destruir o habitat
natural.
Toda essa grandeza não esconde a fragilidade do ecossistema local, porém. A floresta
vive a partir de seu próprio material orgânico, e seu delicado equilíbrio é extremamente
sensível a quaisquer interferências. Os danos causados pela ação antrópica são muitas vezes
irreversíveis.
Ademais, a riqueza natural da Amazônia se contrapõe dramaticamente aos baixos
índices socioeconômicos da região, de baixa densidade demográfica e crescente urbanização.
Desta forma, o uso dos recursos florestais é estratégico para o desenvolvimento da região.
Caatinga
A caatinga ocupa uma área de cerca de 844.453 quilômetros quadrados, o equivalente
a 11% do território nacional. Engloba os estados Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão,
Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí, Sergipe e o norte de Minas Gerais. Rico em
biodiversidade, o bioma abriga 178 espécies de mamíferos, 591 de aves, 177 de répteis, 79
espécies de anfíbios, 241 de peixes e 221 abelhas. Cerca de 27 milhões de pessoas vivem na
região, a maioria carente e dependente dos recursos do bioma para sobreviver. A caatinga tem
um imenso potencial para a conservação de serviços ambientais, uso sustentável e
bioprospecção que, se bem explorado, será decisivo para o desenvolvimento da região e do
país. A biodiversidade da caatinga ampara diversas atividades econômicas voltadas para fins
agrosilvopastoris e industriais, especialmente nos ramos farmacêutico, de cosméticos, químico
e de alimentos.
Apesar da sua importância, o bioma tem sido desmatado de forma acelerada,
principalmente nos últimos anos, devido principalmente ao consumo de lenha nativa,
explorada de forma ilegal e insustentável, para fins domésticos e indústrias, ao sobrepastoreio
e a conversão para pastagens e agricultura. Frente ao avançado desmatamento que chega a
46% da área do bioma, segundo dados do Ministério do Meio Ambiente (MMA), o governo
busca concretizar uma agenda de criação de mais unidades de conservação federais e
estaduais no bioma, além de promover alternativas para o uso sustentável da sua
biodiversidade.
Em relação às Unidades de Conservação (UC´s) federais, em 2009 foi criado o
Monumento Natural do Rio São Francisco, com 27 mil hectares, que engloba os estados de
Alagoas, Bahia e Sergipe e, em 2010, o Parque Nacional das Confusões, no Piauí foi ampliado
em 300 mil hectares, passando a ter
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