Radiologia Pediátrica
Artigo: Radiologia Pediátrica. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: julianoplima • 16/3/2015 • 1.466 Palavras (6 Páginas) • 1.345 Visualizações
CENTRO POLITECNICO
TREINAMENTO ENSINO E PESQUISA
JULIANO PACHECO LIMA
RADIOLOGIA PEDIÁTRICA
Patos de Minas
2014
JULIANO PACHECO LIMA
RADIOLOGIA PEDIÁTRICA
Trabalho de conclusão de módulo, do curso
de radiologia, do Centro Politécnico Treina-
mento Ensino e Pesquisa.
Professora Orientadora: Natália
Patos de Minas
2014
INTRODUÇÃO
Com o início da Radiologia Geral após o descobrimento dos raios x, ouve a necessidade então do surgimento da especialização em Radiologia Pediátrica.
Em 1960 a Radiologia Pediátrica começa a ser tratada como disciplina médica com influência do Dr. Jaques Lefebvre médico francês que fundou a Sociedade Europeia de Radiologia Pediátrica.
Foi criada a disciplina de Diagnósticos por Imagem em Pediatria em 1992. Hoje a exposição à radiação X é uma questão de saúde pública de acordo com a Organização Mundial de Saúde.
Pelo fato das crianças serem mais sensíveis à radiação ionizante, a expectativa de vida delas é muito maior que a de um adulto, resultando num acúmulo maior de radiação por toda vida podendo causar danos genéticos e câncer.
Baseados nisso os profissionais da saúde veem desenvolvendo técnicas para que os pequenos possam realizar os exames da melhor forma possível.
Não somente a questão da radiação X, mas também por um lado psicológico. Muitas crianças eem o ambiente hospitalar como um lugar hostil, que na verdade para elas não é um lugar de recreação.
Hoje muitas instituições “não governamentais” veem se esforçando para que o ambiente para estes pequenos seja um ambiente lúdico, interessante para eles. Trazendo cores, formatos para que o exame radiológico não seja traumático para sua formação psicológica.
Como responsabilidade do técnico radiologista é imprescindível:
- Solicitar que a acompanhante aguarde na sala de espera se suspeitar que esteje grávida.
Uma das principais armas que um técnico usa a seu favor é o diálogo. Ele precisa conversar com o pequeno com muita compreensão e paciência. A partir de 2 anos de idade se torna mais fácil a cooperação da criança. O técnico se possível deverá criar um laço de amizade com a criança, fazendo com isso que ela confie que os procedimentos a seguir não são para maltratá-la. O ideal é que a criança esteje segura com o profissional sem a necessidade de uma imobilização total.
O cuidado com o pequeno se lactante deve ser a sua prioridade pois como mostra o exame abaixo:
a pelve e a cabeça do fêmur aparecem separadas por estarem ainda em processo de formação e não podem ser confundidas como uma fratura. Daí a necessidade do estudo da radiologia pediátrica.
A diferença entre adultos e criança vai muito além do tamanho. O abdome e o tórax dos pequenos são praticamente iguais no tocante à circunferência. A pelve possui mais cartilagem do que o osso. Os órgãos do abdome estão mais altos em bebês do que nas crianças maiores, tornando a centralização destes pequenos mais difícil para os técnicos que estão acostumados a radiografar em maior número adultos.
IMOBILIZAÇÃO
A radiografia em crianças e bebês necessita de atenção redobrada para que a exposição aos raios ionizantes seja a menor possível.
Na radiologia pediátrica deve-se usar tempos mais curtos de exposição e mA mais altos para diminuir o borramento causado pelo movimento dos pequenos.
A partir de agora veremos técnicas e equipamentos usados nas radiografias pediátricas para imobilização dos pacientes.
Mumificação
Além do uso de alguns fixadores de cabeça, pode ser necessário “mumificar” os bebês e até crianças de até 03 anos.
É muito eficaz se for realizado corretamente principalmente em procedimentos radiográficos de crânio, lembrando que a sala deverá estar pronta antes que o paciente seja encaminhado.
1º passo:
Coloque o lençol na mesa dobrada na metade no sentido longitudinal
2º passo:
Coloque o paciente no meio do lençol, o braço direito próximo ao corpo
3º passo:
Passe o lençol por cima da criança cobrindo somente o braço esquerdo. Em seguida, coloque o braço esquerdo junto ao corpo por cima do lençol
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