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Raio-x - Descrição e aplicações em biologia

Por:   •  25/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  690 Palavras (3 Páginas)  •  491 Visualizações

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Introdução

A humanidade está em constante busca de melhorias que contribuam para a qualidade de vida, e para isso, desenvolvem tecnologias que permitem essa qualidade. Seja na área da saúde, da ciência, da geografia, das exatas, essas tecnologias são essenciais.

Na área da Biofísica são inúmeras tecnologias que contribuíram para a qualidade de vida dos homens, e uma delas descoberta há mais de 150 anos se tornou um importante aliado na área da biologia e da saúde. Essa tecnologia é o raio-X. A principal aplicabilidade do raio-X, conhecida por todos, é a utilização para radiografias de partes do corpo retiradas para estudos médicos.

Esses raios, descobertos acidentalmente por Röntgen, hoje, além da função de radiografias são utilizados para diversos fins na área técno-científica. Além disso, na física, são estudados, pois os raios, ou ondas, estão sujeitos a fenômenos como refração, difração, polarização.

Este trabalho pretende apontar uma breve história de como surgiu o raio-x, e principalmente, busca mostrar a relação dos conceitos biofísicos dentro dessa tecnologia e suas aplicações.

Histórico        

        A descoberta dos raio-x aconteceu em 8 de novembro de 1895, quando Rötgen que trabalhava com raios catódicos, observou que uma folha de papel tratada com platinocianeto de bário emitia luz, mesmo a parte recoberta com cartolina negra. Ele percebeu que todos os objetos que eram colocados entre a folha e tela ficavam transparentes, e o que mais lhe impressionou foi o fato de poder ver os ossos da própria mão.

        Fogaça afirma que “Em 28 de dezembro de 1895, ele entregou um relatório para a Sociedade Físico- Médica de Würzburg, Alemanha, descrevendo suas descobertas e indicando que os raios X surgiam na região da ampola de descarga onde os raios catódicos colidem com a parede de vidro.” Esses raios foram denominados de X, pois eles ainda eram enigmáticos.

        No entanto, Silva (2012), afirma que “Antes da publicação, Röntgen cuidadosamente “testou” estes novos raios e finalmente os conheceu como algo nunca visto, já que se diferenciavam da luz, radiação ultravioleta e raios catódicos, pois a mesma não refratava e nem refletia, não tinha interferência magnética e efeitos de polarização.”

        Em 1901, Rötgen ganhou o prêmio Nobel pela descoberta dos raios-X. Ainda durante seus estudos, o cientista percebeu que esses raios não eram desviados por imãs e eles projetavam sombras em papel fotográfico. Além disso, os raios-X eram ondas eletromagnéticas muito curtas.

        Logo a novidade ganhou o mundo, e os médicos se interessaram pelo trabalho, pois era brilhante a ideia de poderem observar os ossos. Isso facilitaria e muito o trabalho deles com fraturas. Entretanto, em pouco tempo, os problemas surgiram, principalmente com os operadores das máquinas de raio-X. Muitos perderam as mãos. Esse problema logo foi resolvido com a blindagem de chumbo. Com o passar do tempo o raio-X contribuiu para o desenvolvimento de outras tecnologias na área médica e na produção de tecnologias em áreas industriais.

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