Resenha Do Filme Quase Deuses
Monografias: Resenha Do Filme Quase Deuses. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: annittaaa • 20/11/2013 • 1.135 Palavras (5 Páginas) • 4.425 Visualizações
INTRODUÇÃO
Joseph Sargento nasceu em julho de 1925, nos EUA, foi um diretor de top durante décadas. Ele trabalha principalmente na televisão, mas ele tem criado alguns telefilmes incríveis e ganhou muitos prêmios. Começou como ator, e mesmo que brevemente fez para a Broadway, mais nunca progrediu além de pequenos papéis. Ele queria dirigir, e ele teve a sua chance com os episódios do original Lassie, nos anos 1950, e O Fugitivo, Gunsmoke, Bonanza e O Rei dos Ladrões na década de 1960. Ele só dirigiu um episódio do original Jornada das Estrelas, que foi excelente. Na década de 1970 Sargent passou de televisão episódica para filmes de TV. Ele é atualmente o Senior Cineasta-in-Residence para o programa de Diretor no American Film Institute. Sob o patrocínio da HBO, dirigiu, em 2004, sem grandes ambições estéticas, mas com sensibilidade social, o filme Quase Deuses.
Quase Deuses é um filme baseado em fatos reais, que conta a historia de um rapaz chamado Thomas Vivien, de cor negra e de família precária. A história ocorre no ano de 1930, quando a predominância do racismo era tão explícito que os banheiros, as barbearias, os assentos de ônibus, dentre outros, eram específicos, de forma que existiam lugares para negros e lugares para brancos. Mesmo assim, Vivien, que tinha sua profissão como marceneiro, não desistia de seu sonho: ser médico.
O drama se baseia na história de Vivien Thomas, um homem negro e carpinteiro
que sonhava cursar a faculdade de medicina. Enquanto trabalhava, guardava todas suas economias no banco para pagar sua faculdade de medicina, mas o inesperado aconteceu, o banco faliu e Vivien perdeu todo o dinheiro investido, e ainda foi demitido devido a Grande Depressão, pois estavam dando preferência para quem tinha uma família para sustentar. Mesmo uma porta se fechando naquele momento, ele acreditava que tudo iria dar certo. Neste mesmo período de transtornos, surgiu uma vaga para Vivien no laboratório do medico mais respeitado da época, Dr. Blalock, ele cuidaria dos cães que serviriam de cobaia para possíveis pesquisas. O Doutor, observando a curiosidade de Vivien folheando uns de seus livros, e sua capacidade de entender as coisas com facilidade, o convidou para alguns testes no laboratório na parte de assistência. Logo Vivien com suas habilidades se destacava e deixava o doutor Blalock mais fascinado.
Os dois se juntaram, formando assim uma bela parceria, entre doutor e assistente. É a partir deste momento que os sonhos de Vivien começam a se realizar, mesmo não sendo médico e não cursando nenhuma faculdade, só a da vida. Os anos se passaram, e o doutor Blalock admirava cada vez mais a capacidade do seu assistente e sua sabedoria, que se enriquecia cada vez mais com a sua grande dedicação. Com quase doze anos de parceria surge a oportunidade de Vivien acompanhar o doutor para outra cidade para trabalharem em um hospital de grande porte de pesquisadores médicos. Ao chegarem, conhecem a doutora Taussig, que lhes apresenta uma pesquisa jamais vista entre os médicos, “a doença do bebe azul”. Era uma doença que comprometia o coração, com os seguintes sintomas, respiração fatigante e todo seu corpo progressivamente ficando azul até chegar o dia da sua morte. Como nenhum médico teria descoberto ainda cirurgias cardíacas, esse seria um grande desafio para eles.
O bebe Saxon, foi o primeiro a ser cobaia dessa possível tentativa, pois só teria seis meses de vida. Nenhum médico aceitou estudar o caso, e como o doutor Blalock era um médico considerado revolucionário da medicina, logo aceitou o desafio juntamente com Vivien. Como eles não poderiam desistir, pois se tratava de uma vida que poderia ser salva, aceitaram essa responsabilidade não como um risco, mas como uma oportunidade de ajudar essa criança e tantas que estavam à espera da cura. Vivien, por sua vez, estava aprendendo muito e tornando-se um verdadeiro profissional na medicina, mas por falta de oportunidade e da predominância do racismo que era muito forte ainda, ele era não era reconhecido entre
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