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Resenha Filme Invictus

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Por:   •  9/9/2014  •  1.895 Palavras (8 Páginas)  •  1.742 Visualizações

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UNIP – Universidade Paulista

Disciplina: Modelos de Liderança

Curso: Gestão em Recursos Humanos

Resenha do Filme Invictus

(Sob a perspectiva da Liderança)

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO--------------------------------------------------------------------------------------------------4/6

1. Que tipo de liderança predomina---------------------------------------------------------------------7

1.2 Qual o papel do gestor ----------------------------------------------------------------------------------7

1.3 Qual o papel do líder -------------------------------------------------------------------------------------7

2. Diferenças entre o papel do gestor e do líder ---------------------------------------------------7

2.1 O que consiste suas ações ----------------------------------------------------------------------------7

2.2 Como desenvolve a estrutura para realizar suas ações -------------------------------------8

2.3 Execução – Como foi a Execução? -----------------------------------------------------------------8

2.4 Resultado – Se satisfatório ou não -----------------------------------------------------------------8

3. Considerações Finais------------------------------------------------------------------------------------9

"E eu agradeço a Deus, por minha alma inconquistada, sou mestre do meu destino, capitão da minha alma”.

Mandela, recitando o poema que dá nome ao filme.

INTRODUÇÃO

 ÁFRICA DO SUL E O FIM DO APARTHEID: TEMPOS DE MUDANÇAS SIGNIFICATIVAS PARA A NAÇÃO.

Em 1990 tinha fim na África do Sul o brutal regime do Apartheid, que durante décadas segregou os negros dos brancos daquele país. Nesse ano, o principal líder da resistência contra o regime, Nelson Mandela, era libertado após passar 27 anos preso. A partir desse momento, iniciava-se um novo período para a África do Sul, baseado na igualdade das raças.

Nelson Mandela foi eleito presidente nas primeiras eleições livres do país, em 1994. Seu discurso pregava a criação de um único país sob a bandeira do arco-íris – simbolizando todos os povos e etnias que compõe a população sul-africana. As palavras de ordem de Mandela eram RECONCILIAÇÃO E PERDÃO. No seu entendimento, sem essas duas ações o país jamais se uniria em uma única nação. O seu temor – justificado – era que, uma vez com um presidente no poder, representando-os, os negros passassem a vingar todos os anos de segregação e repressão contra os brancos, o que levaria o país ao colapso e a uma provável guerra civil.

Assim, logo que tomou posse, Mandela cuidou de manter a seu serviço os seguranças que trabalharam para o governo anterior, assim como os demais funcionários do gabinete profissional. Ele deixou claro que todos eram livres para ficar ou partir – mas que isso fosse uma decisão baseada em competências pessoais para o desempenho dos cargos, e não na etnia ou na cor da pele.

 INVICTUS – O ESPORTE A SERVIÇO DA POLÍTICA

O filme Invictus, estrelado por Morgan Freeman (Nelson Mandela) e Matt Damon (François Pienaar), retrata esse período extremamente delicado da política sul-africana, e como o esporte pode ser utilizado para unir uma nação em torno de um objetivo comum.

Um dos símbolos do Apartheid, a seleção sul-africana de rugby – os Springbocks – estava passando por um momento delicado: depois de sofrer sucessivas derrotas e desacreditado pelos torcedores, era alvo de chacotas, e membros do governo de Nelson Mandela sugeriam que o time deveria ser extinto, principalmente por tudo de ruim que representava.

O rugby, esporte introduzido na África do Sul pelos ingleses, sempre foi considerado um esporte elitista, dos brancos e proibido para os negros. Esses preferiam o futebol (que até hoje é associado pelos sul-africanos como um esporte de negros), e os poucos que assistiam às partidas da seleção, torciam a favor do adversário.

Com o país em uma profunda crise de identidade, precisando urgentemente de uma causa comum a todos e as vésperas da realização da Copa Mundial de Rugby na própria África do Sul, Nelson Mandela decide apoiar os Springbocks, gerando grande polêmica entre os seus aliados, opositores e a própria seleção.

Primeiramente, Mandela reuniu-se com François Pienaar, o capitão dos Springbocks, e o principal defensor da seleção. O presidente viu no jovem um grande aliado em potencial, e buscou identificar nele as características de um líder pronto para defender o time até o fim. No entanto, Pienaar estava longe de ser esse líder, porém, uma vez frente à Mandela, prometeu fazer o que fosse possível para conseguir alcançar a meta proposta pelo presidente: vencer a Copa do Mundo de Rugby de 1995.

 A META DE MANDELA – FAZER COM QUE A ÁFRICA DO SUL VENCESSE A COPA MUNDIAL DE RUGBY

Para vencer a copa, o time precisava, principalmente, do apoio de toda a população à sua causa. Dos brancos, torcedores habituais, isso não foi tão difícil de obter, apesar dos sucessivos fracassos da seleção. No entanto, era preciso que os negros também apoiassem os Springbocks. E como conseguir isso, uma vez que a seleção de rugby era considerada um símbolo do Apartheid?

Uma das principais ações que Mandela propôs, e os dirigentes dos Springbocks aceitaram, foi a aproximação dos jogadores com a população mais pobre – e negra – nas townships (o equivalente a favelas ou comunidades na África do Sul). Em uma cena emblemática do filme, quando o time chega à primeira comunidade, as crianças do local ovacionam apenas o único jogador negro – e é este que faz com que os colegas se integrem às crianças e vice-versa. Ao final do dia, é possível ver os jogadores ensinando as principais regras do jogo, numa demonstração

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