Retoculite

ANHANGUERA EDUCACIONAL

NUTRIÇÃO

DIETOTERAPIA

PROF: TATIANE VANESSA OLIVEIRA

GRUPO:

CLAUDIA COSTA NUNES R.A.: 3715645345

BRUNA BARBOSA

LIANDRA MORAIS PANARIELLO R.A.: 3724702132

LÚCIA HELENA GIORDANO LEITE R.A.: 3712637412

LUISA IVANA ALMEIDA DA SILVA R.A.:4423853011

OSASCO/SP

2014

ANHANGUERA EDUCACIONAL

Trabalho Retocolite Ulcerativa.

Iniciação ás Práticas de Nutrição em Dietoterapia apresentado à Anhanguera Educacional.

PROFESSORA COORDENADORA: DRA. TATIANE V. DE OLIVEIRA

OSASCO/SP

2014

RETOCOLITE ULCERATIVA E SUA PREVALÊNCIA:

Embora descrita há pouco mais de um século teve seu estudo retratado pela dificuldade em caracterizá-la como doença individualizada, pois foi confundida, durante anos como doenças infecciosas ou parasitárias.

Trata-se de doença inflamatória de importância em gastroenterologia, relativamente freqüente, exclusiva da espécie humana – não existe em animais – sua incidência real é difícil de ser estabelecida, especialmente porque suas formas clínicas discreta ou moderada podem passar desapercebida porque os pacientes não procuram os centro especializados ou, mesmo quando o fazem, nem sempre têm o diagnostico confirmado pela propedêutica complementar utilizada.

Estudos realizados mostram que pode iniciar em qualquer faixa etária podendo ser afetados igualmente homens e mulheres o pico de incidência pode ocorrer entre 20 e 40 anos, podendo ocorrer segundo pico na terceira idade, tem uma prevalência estimada de 22,6 casos por cada 100.000 habitantes. É mais freqüente na população urbana e relatos de incidência familiar de 2 ou mais casos, apresenta raramente na raça negra e curiosamente predomina nos indivíduos com nineis educacional e sócio-econômico superiores.

Fisiopatologia da doença:

A Retocolite Ulcerativa (RCU) é descrita como uma doença inflamatória crônica do intestino relacionada ao cólon. Durante a crise a mucosa intestinal é preenchida por células inflamatórias sendo afetada por erosões, definidas como microúlceras ( RODRIGUES, et al, 2008)

"Entre os achados patológicos estão o aumento de marcadores inflamatórios, sinais de estresse oxidativo, desarranjo colônico, além de outros dados que, por si só, não identificam um evento causador, porém deixam informações valiosas acerca da fisiopatologia dessa doença" (CORMAN, 2005).

A inflamação da RCU impede que a reabsorção de água pela corrente sanguínea, resultando em quadros diarréicos. Devido a inflamação e a ulceração ocorre comprometimento na mucosa cólica e retal desenvolvendo diarréia com muco, sangue e pus eventualmente. (BARBIERI, Dorina, 2000)

"Considerando-se que o interior do cólon é um local muito contaminado, é surpreendente imaginar o sistema de defesa que deve possuir, sendo que a função de barreira colônica, separando o lúmen intestinal de suas células estéreis, com muco formado por glicoproteínas, é o principal meio pelo qual a mucosa colônica é preservada do ataque antigênico e está diretamente envolvida na etiopatogenia das doenças inflamatórias intestinais" (PRAVDA, 2005; SERIL et al, 2003).

Complicações Locais da Retocolite Ulcerativa:

As complicações da retocolite ulcerativa se dão desde a perfuração ou ruptura do intestino que é quando ocorre quando a inflamação enfraquece a parece intestinal de forma que uma abertura é criada. Esta abertura faz com que o conteúdo do intestino, bem como um grande número de bactérias se espalhe pela cavidade abdominal causando a chamada peritonite relacionada ao megacólon tóxico. Outra complicação da retocolite ulcerativa é a chamada colite Fulminante: menos de 10% das pessoas são afetadas por esta complicação, é o chamado "íleo paralítico" que deixa o cólon dilatado e inchado, paralisando os movimentos peristálticos temporariamente, distendendo o abdômen e fazendo com que o cólon perda a tonacidade e se dilate revelando uma grande concentração de gases nas regiões paralisadas do intestino grosso. Ainda temos como complicação da retocolite ulcerativa o megacólon tóxico que é o que oferece maior risco de morte. Os gases concentrados nas áreas paralisadas do intestino grosso movem-se na mesma proporção dessa dilatação ocorrendo grande distensão abdominal. Os pacientes apresentam os sintomas de: contagem alta de glóbulos brancos, febre alta e dor abdominal. O objetivo do tratamento é descomprimir a área afetada do intestino para evitar a ruptura, um tubo é ministrado para sugar o ar evitando a ruptura que poderia causar uma contaminação do conteúdo intestinal na cavidade abdominal. Em alguns casos a cirurgia se faz necessária. É observado um maior risco de câncer coloretal em 5% a 8% dos pacientes portadores da retocolite ulcerativa em um período máximo de vinte anos.

Diagnóstico da Retocolite Ulcerativa

As referências do paciente com Retocolite Ulcerativa são bastante sugestivas de uma inflamação do intestino grosso, incluindo o reto. Porém existem diversas formas para identificar as causas, determinar os agentes infecciosos, observar a quantidade de secreções, extensão das lesões de inflamação intestinal. Os exames para se chegar a um diagnósticos são exames laboratoriais, exames radiológicos, Exames endoscópicos com biópsias e exames clínicos

Nos exames laboratoriais serão observados se estão normais ou discretamente alterados nos casos leves,