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SISTEMA UNITADO

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Por:   •  25/11/2013  •  Tese  •  2.267 Palavras (10 Páginas)  •  460 Visualizações

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SISTEMA ARTICULAR

1.0 CONCEITO

Os ossos unem-se uns aos outros para constituir o esqueleto. Esta união não tem a finalidade exclusiva de colocar os ossos em contato, mas também a de permitir mobilidade, razão pela qual o sistema articular, com o esquelético e o muscular, constitui o aparelho locomotor. Por outro lado, como esta união não se faz da mesma maneira entre todos os ossos, a maior ou menor possibilidade de movimento varia com o tipo d eunião. Para designar a conexão existente entre quaisquer partes rígidas do esqueleto, quer sejam ossos, quer seja, cartilagens, empregamos o termo articulação.

2.0 CLASSIFICAÇÃO DAS ARTICULAÇÕES

Embora apresente consideráveis variações entre elas, as articulações possuem certos aspectos estruturais e funcionais em comum que permite classifica-las em três grandes grupos: fibrosas, cartilagíneas e sinoviais. O critério para esta divisão é o da natureza do elemento que se interpõe as peças que se articulam

2.1 Articulações Fibrosas

As articulações nas quais o elemento que se interpõe ás peças que se articulam é o tecido conjuntivo fibroso são ditas fibrosas, e a grande maioria delas se apresenta no crânio. É evidente que a mobilidade nestas articulações é extremamente reduzida, embora o tecido conjuntivo interposto confira uma certa elasticidade ao crânio.

Há dois tipos de articulações fibrosas:

a. Sindesmoses: possuem uma grande quantidade de tecido conjuntivo que pode formar ligamento interósseo ou membrana interóssea. Exemplo típico de sindesmose é a tíbiofibular, que se faz entre as extremidades distais da fíbula e da tíbia; a sidesmose dentoalveolar, que se faz entre os dentes e os alvéolos dentários da maxila e da mandibular, é denominado gonfose;

b. Suturas: têm menos tecido conjuntivo do que as sindesmoses e são encontradas principalmente entre os ossos do crânio. A maneira pela qual as bordas dos ossos articulados entram em contato é variável, reconhecendo-se:

• Sutura plana: união linear retilínea ou aproximadamente retilínea;

• Sutura escamosa: união em bisel

• Sutura serrátil: união em linha dentada

• Esquindilese: é a articulação que se verifica entre uma superfície em forma de crista de um osso, a qual se aloja em uma superfície em forma de uma fenda de outro osso.

No crânio a articulação entre os ossos nasais é uma sutura plana; entre os parietais, sutura serrátil; entre o parietal e o temporal, escamosa.

No crânio do feto e do recém nascido, onde a ossificação ainda é incompleta, a quantidade de tecido conjuntivo fibroso interposto é muito maior, explicando a grande separação entre os ossos e uma maior mobilidade. É isto que permite, no momento do parto, uma redução bastante apreciável do volume da

da cabeça fetal pelo “ cavalgamento”, digamos assim, dos ossos do crânio. Esta redução de volume facilita a expulsão do feto para o meio exterior.

Na idade avançada pode ocorrer ossificação do tecido interposto ( sinostose) aos ossos do crânio, fazendo com que as suturas, pouco a pouco, desapareçam e, com elas, a elasticidade da abóbada craniana.

2.2 Articulações Cartilagíneas

Neste grupo as articulações entre ossos ocorrem pela interposição de uma camada de cartilagem. Quando se trata de cartilagem hialina, temos as sincondroses; quando as superfícies ósseas , revestidas por fina camada de cartilagem hialina se articulam pela interposição de uma fibrocartilagem espessa, tem-se a sínfise. Em ambas a mobilidade é reduzida. As sincondroses são raras e um exemplo mais típico é a sincondrose esfeno-occipital que pode ser visualizada na base do crânio.

Exemplo de sínfise encontramos na união, no plano mediano, entre as porções publicas dos ossos do quadril, constituindo a sínfise púbica.

Tambem as articulações que se fazem entre os corpos das vértebras podem ser consideradas como sínfise, uma vez que se interpõe entre eles um disco de fibrocartilagem, o disco intervertebral.

2.3 Articulações Sinoviais

A mobilidade exige livre deslizamento de uma superfície óssea contra outra e isto é impossível quando elas interpõe-se um meio de ligaão, seja conjuntivo fibroso, seja cartilagíneo. Para que haja o grau desejável de movimento, em muitas articulações, o elemento que se unterpoe as peças que se articulam é um liquido denominado sinovia, ou liquido sinovial. Deste modo, os meios de união entre as peças esqueléticas articuladas não se prendem nas superfícies de articulação, como ocorre nas articulações fbrosas e cartilagíneas: nas articulações sinoviais o proncipalmeio d eunião é representado pela capsula articular, espécie de manguito que envolve a articulação, prendendo-se nos ossos que se articulam.

O corte frontal de uma articulação sinovial mostra a presença de uma cavidade articular.

A cavidade articular é um espaço virtual onde se encontra a sinóvia, este é o lubrificante natural da articulação, que permite o deslizamento com um mínimo de atrito e desgaste.

A capsula articular, a cavidade articular e a sinóvia são característica da articulação sinovial.

2.3.1 Superficies Articulares e seu Revestimento

Sabemos que superfícies articulares são aquelas que entram em contato numa determinada articulação sinovial. Estas superfícies são revestidas em toda a sua extensão, por cartilagem hialina ( cartilagem articular) que representa a porção do osso que não foi invadida pela ossificação. Em virtude deste revestimento, as superfícies articulares se apresentam lisas, polidas e de cor esbranquiçada. São superfícies de movimento e portanto, suas funções estão condicionadas a ele: a redução da mobilidade na articulação pode levar a fibrose da cartilagem articular, com anquilose da articulação( perda da mobilidade). A cartilagem articular é avascular e não possui inervação. Sua nutrição, portanto, principalmente nas áreas mais centrais, é precária, o que torna a regeneração, em caso de lesões, mais difícil e lenta.

2.3.2 Capsula Articular

A capsula articular é uma membrana conjuntiva que envolve a articulação sinovial como

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