Sistema De Saúde Da África

Sistema de Saúde: África

A África é o terceiro continente mais extenso (atrás da  HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81sia" \o "Ásia" Ásia e da  HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9rica" \o "América" América) com cerca de 30 milhões de  HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Km%C2%B2" \o "Km²" quilômetros quadrados, cobrindo 20,3 % da área total da terra firme do planeta. É o segundo  HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Continente" \o "Continente" continente mais populoso da  HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Terra" \o "Terra" Terra (atrás da Ásia) e possui 54 países independentes.

Em geral, a África aparece como um dos continentes que mais sofrem com a falta de recursos na saúde pública. A falta de investimento junto com a falta de organização em prestar serviço de qualidade para a população resulta em uma série de problemas que só se agravam. As doenças transmissíveis são problemas sérios e responsáveis por grande parte de óbitos nos países africanos. Somando-se a isso, a falta de atendimentos na saúde básica faz com que as doenças se agravem e transforme a saúde publica em um verdadeiro caos.

Até a década de 1980, os sistemas de atendimento médico do continente eram gratuitos – uma conquista resultante dos processos de independência dos países –, mas reformas estimuladas por financiadores internacionais acabaram com esse direito, que já era bastante precário.

Ocorre que alguns governos se mostram dispostos a reorientar a política para o setor. África do Sul e Uganda, por exemplo, já somam alguns anos de experiência nisso. Mais recentemente, o Senegal tornou gratuito o tratamento de idosos; o Mali, as cesarianas; o Níger, o atendimento de crianças menores de cinco anos, e em Burquina Faso, o Estado passou a subvencionar 80% dos partos.

Assim, tal situação torna a áfrica o centro das atenções para as Organizações Mundiais de Saúde, e anualmente são feitas novas estratégias para que haja uma organização nos recursos para a saúde africana e formas de melhorar a prestação de serviços essenciais de saúde.

Nesse viés, observa-se que os serviços de saúde geralmente se limitam a cuidar apenas da vacinação, mulheres gestantes e crianças, deixando de fora todo as outras necessidades. Não há nada que facilite o acesso a saúde pública e privada na África.

Portanto, diante do exposto, podemos aportar três mudanças fundamentais para garantir que o sistema de saúde melhore o atendimento de uma forma real e substancial: aumento do financiamento público de saúde, melhor capacidade de gestão e gratificações por desempenho e outros programas de incentivo aos profissionais de saúde.