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Sistema de Endomembranas: Lisossomos e Peroxissomos

Por:   •  19/3/2017  •  Trabalho acadêmico  •  856 Palavras (4 Páginas)  •  924 Visualizações

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[pic 1]

Sistema de Endomembranas: Lisossomos e peroxissomos

Objetivos de aprendizagem da Unidade:

        Ao final desta unidade você deve apresentar os seguintes aprendizados:

- Identificar a estrutura e origem dos Lisossomos e relacioná-la as suas funções.

- Compreender o processo de digestão intracelular.

- Descrever a importância dos peroxissomos.

SINOPSE

Os lisossomos são organelas presentes no citoplasma da grande maioria das células eucariontes. No interior dos lisossomos podemos encontrar grande quantidade de enzimas digestivas. Essas organelas são produzidas pelo complexo de Golgi.

[pic 2]

        As funções básicas desta organela são: fazer a degradação e digestão de partículas originárias do meio exterior às células através da endocitose/heterofagia (fagocitose ou pinocitose); reciclar (função de renovação celular) outras organelas celulares que estão envelhecidas. Este processo é conhecido como autofagia.

        O esquema abaixo ilustra tanto a formação de um lisossomo e o processo de digestão. As enzimas digestivas que são encontradas no interior dos lisossomos são produzidas no retículo endoplasmático rugoso e transportadas para o Golgi que amadurecerá a organela liberando os lisossomos que ainda não participaram de processos de digestão e por isso são classificados como lisossomos primários.

[pic 3]

        Através do processo de fagocitose são englobadas partículas ou substâncias são introduzidas no citoplasma em vesículas que recebem o nome de fagossomos que se unem aos lisossomos primários formando os vacúolos digestivos ou lisossomos secundários. Daí então ocorre o processo de digestão e os restos alimentares são armazenados nesta vesícula que passa a ser chamadas de corpo residual. Este por sua vez, será liberado da célula pelo processo chamado exocitose ou clasmocitose.

        Outra forma de digestão é quando as organelas velhas são digeridas no interior da célula e esse processo é conhecido como autofagia, formando assim o vacúolo autofágico.

        Os peroxissomos são bolsas membranosas que contêm alguns tipos de enzimas digestivas. Sua semelhança com os lisossomos fez com que fossem confundidos com eles até bem pouco tempo. Entretanto, hoje se sabe que os peroxissomos diferem dos lisossomos principalmente quanto ao tipo de enzimas que possuem.

        Os peroxissomos, além de conterem enzimas que degradam gorduras e aminoácidos, têm também grandes quantidades da enzima catalase. A catalase converte o peróxido de hidrogênio, popularmente conhecido como água oxigenada (H2O2), e água e gás oxigênio. A água oxigenada se forma normalmente durante a degradação de gorduras e de aminoácidos, mas, em grande quantidade, pode causar lesões à célula.

[pic 4]

        Apesar das descobertas recentes envolvendo os peroxissomos, a função dessas organelas no metabolismo celular ainda é pouco conhecida. Entre outras funções, acredita-se que participem dos processos de desintoxicação da célula.

Atividade 1

O esquema abaixo mostra o processo de formação de um lisossomo, além do processo de digestão. Observando este processo indique os números que representam:[pic 5]

a) o lisossomo primário: VII

b) o lisossomo secundário: V

c) o corpo residual: III

d) o fagossomo: IV

e) vacúolo autofágico: VI

f) exocitose/clasmocitose: I

g) fagocitose: II

h) material excretado: I

i) Golgi: VIII

Atividade 2

Na metamorfose dos anfíbios ocorre um processo chamado apoptose, no qual ocorre a redução da cauda dos girinos para chegarem até adulto. Faça uma pesquisa e explique como ocorre esse processo nas células da cauda.

[pic 6]

Resposta: Nos girinos sinais químicos são emitidos para as células da cauda, levando vários lisossomos a realizarem autólises sucessivas que irão destruir as organelas das células e consequentemente a cauda do girino.
Esta morte celular programada é uma espécie de implosão, portanto um processo limpo, através do qual os líquidos da célula são liberados em pequenas vesículas e ela fica murcha. Tais vesículas possuem nutrientes que são absorvidos por outras células, sendo, portanto, reaproveitados pelo indivíduo.

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