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Subsídio kletok

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Por:   •  12/11/2014  •  Resenha  •  507 Palavras (3 Páginas)  •  247 Visualizações

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Até meados do séc. XVII a existência de células era desconhecida. A evolução das técnicas de observação e a colaboração e persistência de muitos investigadores têm permitido diferenciar cada vez mais o conhecimento desta unidade de estrutura e função dos organismos.

Robert Hooke (1637-1703), físico, astrónomo e naturalista em inglês, publicou em 1665 um conjunto de desenhos relativos a observações realizadas com o auxílio de um microscópio que ele próprio construiu. Alguns anos mais tarde, o holandês Anton Van Leeuwenhoek (1632-1723) realizou também varias observações com o seu próprio microscópio.

Intrigado com a leveza e compressibilidade da cortiça, Hooke cortou com um canivete uma lamina muito fina e observou-a ao microscópio. Encontrou então uma explicação para a leveza deste material: era constituído por milhares de pequenas cavidades cheias de ar, separadas por tabiques. A estas cavidades deu o nome de células, ou seja, “pequenas celas”, à imagem das celas que ocupavam os monges e os prisioneiros. De célula Hooke viu apenas as paredes celulares rígidas, sem antever a sua natureza real e a sua individualidade. A ideia de célula nasceu, pois, sem que Hooke a tenha associado à organização da vida.

Leeuwenhoek, comerciante de tecidos, verificou a qualidade dos fios dos seus estofos com a ajuda de uma lupa. Pouco satisfeito com as suas observações, e sendo habilidoso, construiu pequenos “microscópios” para as melhorar. Curioso por natureza, observou (em 1677) uma grande variedade de organismos que designou por “animáculos”. O que era vivo parecia-lhe constituído por “glóbulos” , independentes ou ligados entre si. Este observador não tinha, todavia, qualquer ideia do que era realmente uma célula.

Hooke e Leeuwenhoek fizeram observações notáveis, tendo os seus trabalhos encorajado outros a utilizar o microscópio na observação de material biológico.

Marcello Malpighi, no seu livro Anatomia das plantas (1682), descreveu as estruturas de alguns órgãos vegetais como sendo também formadas por pequenas cavidades, a que chamou “utrículos”.

A hipótese que supõe que todos os seres vivos são construídos por células foi crescendo lenta e gradualmente, à medida que iam sendo aperfeiçoadas as lentes, que permitiram observações mais precisas da estrutura interna dos seres vivos.

Em 1838, o botânico alemão, Matthias Schleiden propôs que todas as plantas são constituídas por células. No ano seguinte, Theodor Schwann, um zoólogo alemão, estendeu esta generalização aos animais.

Estes investigadores propuseram as primeiras bases da teoria celular: todos os seres vivos são constituídos por células e a célula é a unidade estrutural básica da vida. Foi um dos momentos mais significativos da história da Biologia, pois ainda hoje a teoria celular é uma das grandes teorias unificadoras em Biologia.

Em 1855, um médico e biólogo alemão Rudolf Virchow ampliou o significado da teoria celular.

Na actualidade, a teoria celular assenta nas seguintes generalizações:

• A célula e a unidade básica de estrutura e função dos seres vivos;

• Todas as células provêm de células preexistentes;

• A célula e a unidade

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