TECIDOS EPITELIAL DE REVESTIMENTO E GLANDULAR, CONJUNTIVO FUNDAMENTAL E ÓSSEO

Tecido epitelial de revestimento

1. Como se classificam os epitélios quanto ao:

a) Número de camadas de células

O epitélio de revestimento pode ser classificado de acordo com o número de camadas: epitélio simples (possui apenas uma camada de células), epitélio estratificado (contém mais de uma camada de células), e uma subclassificação, o epitélio pseudo-estratificado (formado por apenas uma camada de células de diferentes alturas, cujo os núcleos se dispõem em diferentes níveis).

b) Forma das células mais superficiais

Epitélio simples cúbico – formado por uma só camada de células cúbicas ou cuboides. Epitélio simples pavimentoso – formado por uma única camada de células planas, semelhantes a ladrilhos, porém de formas irregulares. Epitélio simples prismático ou colunar – formado por uma camada de células prismáticas, altas, apoiadas sobre uma membrana basal. Epitélio estratificado cúbico ou colunar – a camada mais interna, mais próxima da membrana basal, é formada por células cúbicas e a camada mais superficial é formada por células colunares. Epitélio estratificado pavimentoso – várias camadas de células cuja a forma varia conforme sua posição no epitélio. Epitélio estratificado pavimentoso corneificado – este epitélio está exposto ao ar constituindo uma superfície seca. Epitélio de transição – presença de células de dimensões grandes na camada mais superficial do epitélio. Estas células têm a forma de uma cúpula. Epitélio pseudoestratificado – uma camada de células de diferentes alturas, cujo núcleos se dispõem em diferentes níveis.

2. Aponte características estruturais com as quais podemos diferenciar os epitélios simples, estratificado e pseudoestratificado:

Epitélio simples: possui apenas uma camada de célula. Nesse tecido a base de cada célula é anexada a uma base da membrana basal, enquanto a extremidade apical esta voltada para a superfície livre.

Epitélio estratificado: neste tecido existem duas ou mais camadas de células, sendo que algumas estão fixas a membrana basal e as outras estão sobrepostas umas as outras, formando vários estratos.

Pseudoestratificado: as células presentes neste tipo de tecido parecem dispor-se em camadas, dando a falsa impressão de se tratar de um tecido estratificado. No entanto é constituído por somente uma camada de células que se prendem a membrana basal, porem com tamanhos diferentes.

3. Como é feita a renovação celular nos epitélios estratificados?

A maioria dos epitélios apresentam um ciclo de vida limite. Esse ciclo é consequência direta da função. Nos epitélios estratificados ocorre uma renovação constante graças a uma atividade mitótica continua nas células situadas junto a lamina basal.

4. O que é melonoma e quais danos ao tecido epitelial ele pode causar?

É um tipo de câncer que atinge o tecido epitelial, sendo o mais grave entre eles. O melanoma origina-se nos melanócitos, células localizadas na epiderme, responsáveis pela produção de melanina e, portanto, pela cor da pele. É sempre maligno. Muito dos melanomas são induzidos pela radiação solar. Mas o melanoma também surge em áreas não expostas ao sol.

Pode causar danos ao tecido, manchas ou nódulos, lesões e tumores. Se não tratado pode levar a morte. O crescimento de células anormais rapidamente, massa pouco delimitada, localmente invasiva, infiltra tecidos adjacentes, metástase frequentemente presente.

Tecido epitelial glandular

5. Como se classificam as glândulas quanto à maneira pela qual o produto da secreção é expelido? Explique.

De acordo com a maneira pela qual o produto da secreção sai das células, as glândulas podem ser merócrinas, holócrinas e apócrinas. No primeiro caso, saem só os produtos da secreção; como exemplos temos o pâncreas e as glândulas salivares. Nas glândulas holócrinas, a célula toda se destaca da glândulas, arrastando consigo o seu produto de secreção acumulado, como ocorre na glândula sebácea. As glândulas apócrinas são intermediárias. Nelas o produto de secreção é eliminado juntamente com pequena parte do citoplasma, as glândulas sudoríparas são um exemplo das mesmas.

6. Qual é a constituição química da secreção serosa e da secreção mucosa, respectivamente?

A secreção serosa possui um fluido claro, pouco viscoso, rico em proteínas, parecido com soro sanguíneo. Apresenta núcleo arredondado e claro, retículo endoplasmático rugoso e numerosos grânulos de secreção acidófilos. Já a secreção mucosa se apresenta grandiosa, pouco corada e com núcleo achatado.

Tecido conjuntivo fundamental

7. Quais são e que funções possuem as células típicas de tecido conjuntivo fundamental? Quais tem origem local e quais são originadas de células fonte hematopoéticas?

As células de origem local do tecido conjuntivo são: Fibroblastos, mastócitos e células adiposas. Já as células originadas de fonte hematopoéticas são: Macrófagos, plasmócitos e leucócitos.

Os fibroblastos tem função de sintetizar as fibras colágenas, reticulares e elásticas, e as glicoproteínas; bem como as proteoglicanas da matriz extracelular.

Os mastócitos participam da inflamação e também são responsáveis pela liberação dos mediadores químicos que promovem as reações alérgicas. Um exemplo clássico é o choque anafilático.

As células adiposas São especializadas no armazenamento de gorduras e servem como reserva energética, que são os triglicerídeos.

O papel dos macrófagos é basicamente de defesa e remoção de restos celulares e de elementos extracelulares. Como células cancerosas e bactérias. Possuem em si células apresentadoras de antígenos, possuindo grande facilidade de matar microorganismos, digerir partículas estranhas e elevada capacidade fagocitária.

A função dos plasmócitos é de sintetizar e secretar anticorpos, proteínas denominadas imonoglobulinas - que são produzidas para combater moléculas estranhas que penetram no corpo, os antígenos.

Os leucócitos são células de defesa contra microrganismos.

8. Qual é a relação do escorbuto com o tecido conjuntivo fundamental? Em que se baseia o tratamento dessa patologia?

O escorbuto é