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TERATOGENIA E SEUS CONTEITOS

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Por:   •  27/8/2013  •  Tese  •  3.644 Palavras (15 Páginas)  •  518 Visualizações

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FACULDADE REGIONAL DA BAHIA

TERATOLOGIA ASSOCIADA À BACTÉRIA.

SALVADOR/BA

MAIO 2013

FACULDADE REGIONAL DA BAHIA

BIANCA FROTA

DANIEL MACIEL

JOICE DE JESUS

LERIANE VIEIRA

MILENA ALMEIDA

RAÍSSA VIANA

TERATOLOGIA ASSOCIADA À BACTÉRIA.

Pesquisa elaborada junto ao seminário em grupo, Curso Biomedicina, Matéria Embriologia do 2º Semestre, orientado pelo Professor Alex Torres.

SALVADOR/BA

MAIO 2013

1. INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como objetivo abordar uma área da medicina responsável por estudar as causas, mecanismos e padrões das anomalias congênitas, que é dado o termo de Teratologia e que iremos fazer uma associação da mesma à bactéria.

Os responsáveis por causar anomalias congênitas são chamados de agentes teratogênicos. Que pode ser qualquer substância, organismo, agente físico ou estado de deficiência que, enquanto estiveram presentes na vida embrionária ou fetal, é capaz de causar alterações na estrutura ou função do concepto. Mas nem toda a variação presente no desenvolvimento é considerada uma anomalia.

Os fatores que levam às anomalias congênitas são de dois tipos: fatores genéticos e fatores ambientais. Os fatores genéticos são aqueles passados dos genitores para os seus descendentes e são chamados de hereditários e os fatores ambientais compreendem vírus, drogas, parasitas, radiações e bactérias, que é o tema que será abordado no atual trabalho. Sendo assim explanando alguns tipos de teratologia causada pelas doenças Sífilis Congênita e Vaginose Bacterniana como exemplos.

2. TERATOGENIA E SEUS CONTEITOS

Teratologia é a ciência que busca agentes biológicos e causas do desenvolvimento anormal e defeitos de nascimento. Um teratógeno é qualquer agente, incluindo fatores ambientais e gênicos. A palavra “terato” vem da palavra grega, "monstro". Uma concepção errada sobre teratogenecidade é que se trata apenas de defeitos físicos, mas na verdade, muitos efeitos teratogênicos são funcionais e comportamentais e não se tornam tão visíveis até que a criança atinja a idade no qual essas funções ou comportamentos normalmente se desenvolvem. Os teratógenos podem ser divididos em: Substâncias químicas (como alguns fármacos- captopril, carbamazepina, o cigarro, álcool, drogas); Agentes biológicos (rubéola, AIDS, sífilis, toxoplasmose, varicela), causados por bactérias, vírus e vermes; Agentes físicos (radiação ionizante, hipertermia).

3. A TERATOGENIA ASSOCIADA À BACTÉRIAS

Existem alguns tipos de patologias associadas a bactérias que ocasionam uma má formação na gestação, ou seja, bactérias causadoras da ocorrência da teratogenia. Como por exemplo, a “Treponema pallidum”, mas conhecida como Sífilis Congênita e a Vaginose Bacteriana que não possui uma bactéria especifica, mas sim um conjunto de bactérias ruins.

3.2 SÍFILIS CONGÊNITA

A Sífilis Congênita é uma doença causada pela bactéria Treponema pallidum, sua transmissão é feita através de relação sexual sem o uso da camisinha, transfusão de sangue contaminado, transplacentária (a partir do quarto mês de gestação). A Sífilis Congênita poder ser confundida nos primeiros dias, com infecção como rubéola, toxoplasmose, citomegalia, herpes. Com o passar do tempo as manifestações acabam se confundindo com sarampo, catapora e etc. Esse tipo de sífilis é contraída no útero e presente ao nascimento, podendo ser identificada pelos seguintes sintomas: Na primeira fase, a Sífilis aparece como uma ferida (no orifício retal, na vulva, na boca, no pênis) que não arde, não dói, não tem pus, não sangra, não cheira mal, porém esta ferida é muito contagiosa. A ferida desaparece sozinha em cerca de 10 dias, mas isso não quer dizer que a pessoa se curou da sífilis, e sim que a doença passou para o sangue.

Depois de 2 a 3 meses que a ferida desapareceu, aparecem manchas avermelhadas em toda a pele, principalmente na palma da mão e na planta do pé; pode ocorrer queda do cabelo. As feridas geralmente ocorrem nas genitais externos da vagina, anus ou reto, podendo aparecer também na boca. A contaminação do organismo acontece durante o sexo vaginal, anal ou oral. Se a doença não for tratada pode atingir, cérebro e outros órgãos. A Sífilis Congênita não é transmitida por meio do contato com acentos, maçaneta de porta, água de piscina, banheira, roupas ou talheres.

Antes da gravidez a prevenção da sífilis para população feminina em geral: Uso de preservativos, diagnóstico precoce em mulheres em idade reprodutiva e em seus parceiros, realização do teste VDRL em mulheres que manifestem intenção de engravidar, tratamento imediato dos casos diagnosticados em mulheres e seu parceiro, tratar a paciente adequadamente, gestante ou não, conforme a fase clínica. Realizar testes em amostra de sangue dos recém-nascidos cujas mães apresentaram infecção pela sífilis ou em casos de suspeita clínica de sífilis congênita. O tratamento deve ser imediato nos casos detectados e deve ser feito com penicilina. Com o tratamento adequado, mães com sífilis podem dar à luz a crianças saudáveis.

A prevenção da sífilis congênita que realmente funciona é um acompanhamento adequada do pré-natal. É uma doença de simples prevenção desde que a gestante infectada seja detectada e devidamente tratada, sendo assim, devem ser feitos o exame no seu parceiro sexual e oferecer o devido tratamento. Contudo existem outros métodos para o controle da doença.

Quando uma mulher grávida que tem sífilis e não possui tratamento adequado, pode infectar o bebê, que pode trazer as seguintes

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