TOXICOLOGIA FORENSE
Ensaio: TOXICOLOGIA FORENSE. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Ariellli • 21/6/2013 • Ensaio • 745 Palavras (3 Páginas) • 985 Visualizações
Toxicologia:
É a ciência que estuda os efeitos nocivos decorrentes das interações de substâncias químicas com o organismo. A toxicologia abrange uma vasta área do conhecimento, onde atuam profissionais de diversas formações: Química Toxicológica, Toxicologia Farmacológica, Clínica, Forense, Ocupacional, Veterinária, Ambiental (Ecotoxicologia), Aplicada a Alimentos, Genética, Analítica, Experimental e outras áreas.
A Toxicologia foi considerada até o século XIX como a “ciência dos venenos”. Seu conhecimento, restrito a alguns estudiosos, relacionava-se à traição, medo e morte, pois esse conhecimento pouco era empregado em benefício da humanidade.
Através das análises toxicológicas em material biológico, pode identificar e quantificar o toxicante, seus produtos de biotransformação e, adicionalmente, as alterações bioquímicas por ele causadas.
Com um escopo de atuação abrangente, essa denominação da Toxicologia neste último século pode ser definida como “a ciência que estabelece condições seguras de exposição às substâncias químicas”.
TOXICOLOGIA FORENSE
Definição: Aplicação da Toxicologia para elucidação de casos jurídicos.
Quais as atividades desempenhadas na área de atuação:
•Toxicologia para verificação de xenobióticos de interesse médico legal.
•Toxicologia forense post-mortem
•Toxicologia para verificação de xenobióticos – ambiente de trabalho, doping no esporte, etc
A toxicologia forense tem, como principal objetivo, a detecção e identificação de substancias tóxica, em geral, no segmento de solicitações processuais de investigação criminal por parte dos diversos organismos.
Desta maneira, é possível obter pista relativamente a envenenamentos, intoxicações, uso de estupefacientes, entre outros. É nesta área que, muitas vezes, é descoberta qual a causa da morte do individuo em questão e, se o causador o fez involuntariamente ou por algum motivo.
Até ao século XX, a toxicologia forense limitava-se a estabelecer a origem tóxica de um determinado crime; o “toxicologista” atuava diretamente no cadáver com a mera intenção da pesquisa e identificação do agente. Atualmente o campo de ação desta ciência é mais vasto, estendendo-se desde as perícias no vivo e no cadáver até circunstâncias de saúde pública, tais como aspectos da investigação relacionados a eventual falsificação ou adulteração de medicamentos e de acidentes químicos de massa.
No caso das pessoas vivas estes exames têm o objetivo de rastrear e confirmar a eventual presença de drogas de abuso para caracterização do estado de tóxica dependência e com o regime legal da fiscalização do uso de substâncias psicoativas nos utilizadores da via pública.
O exame toxicológico deve ser capaz de detectar qualquer substância química exógena presente no material objeto da perícia. O fato de existir um elevado número de substâncias potencialmente tóxicas constitui uma limitação importante na realização destas perícias, pelo que a maior parte dos laboratórios dirigem a sua investigação na procura daqueles que, segundo a casuística da respectiva área de atividade, estão implicados na maior parte dos casos. Para a seleção dos tóxicos a serem pesquisados, é fundamental a informação
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