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Turbidimetria E Nefelometria

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Por:   •  23/9/2014  •  3.097 Palavras (13 Páginas)  •  6.844 Visualizações

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Nefelometria e Turbidimetria

A Nefelometria é uma técnica para medir as concentrações de IgA , IgM e IgG e outras proteínas plasmásticas de uma amostra.

Um aparelho especifico que mede a turbidez é utilizado e mede a difração (desvio) da luz ao passar por uma solução contendo complexos imunológicos.

Já a Imunoturbidimetria mede a diminuição da luz ao passar por um complexo antígeno-anticorpo, em outras palavras, a turbidimetria mede o quanto a solução antígeno –anticorpo absorve da lu e o quanto ela deixa passar.

Essa técnica, assim como nefelometria, é usada para medir a concentração plasmática de diversas proteínas.

A principal diferença entre nefelometria e turbidimetria é que na nefelometria a lu difundida ou seja aquela eu atravessa a soluçidimetria a luz não difundida ( a absorvida) é medida.

O exame de urina é usado como método diagnóstico complementar desde o século II. Trata-se de um exame indolor e de simples coleta, o que o torna muito menos penoso para os pacientes do que as análises de sangue, que só podem ser colhidas através de punção da veia com agulhas.

A avaliação da urina pode nos fornecer pistas importantes sobre doenças sistêmicas, nomeadamente doenças renais.

As 3 análises de urina mais comuns são:

1) EAS ou urina tipo I

O EAS é o exame de urina mais simples. Colhe-se 40-50 ml de urina em um pequeno pote de plástico. Normalmente solicitamos que se use a primeira urina da manhã e que se despreze o primeiro jato. Essa pequena quantidade de urina serve para eliminar as impurezas que possam estar no canal urinário. Em seguida enche-se o recipiente com o jato do meio.

Não é obrigatório que seja a primeira urina do dia.

EAS - Urina I

A urina deve ser colhida idealmente no próprio laboratório, pois quanto mais fresca estiver, mais confiável são seus resultados. Um intervalo de mais de 2 horas entre a coleta e a avaliação normalmente invalidam qualquer resultado, principalmente se urina não tiver sido mantida sob refrigeração.

O EAS é divido em 2 partes. A primeira é feita através de reações químicas e a segunda por visualização de gotas da urina pelo microscópio.

Na primeira parte mergulha-se na urina uma fita (dipstick) como as que estão na foto ao lado. Cada fita possuiu vários quadradinhos coloridos compostos por substâncias químicas que reagem com determinados elementos da urina. Esta parte é tão simples que pode ser feita no próprio consultório médico.

Após 1 minuto, compara-se a cores dos quadradinhos com uma tabela de referência que costuma vir na embalagem das próprias fitas do EAS.

EAS - Urina I

Através destas reações e com o complemento do exame microscópico, podemos detectar a presença e a quantidade dos seguintes dados da urina:

- Densidade

- pH

- Glicose

- Proteínas

- Hemácias (sangue)

- Leucócitos

- Cetonas

- Urobilinogênio e bilirrubina

- Nitrito

- Cristais

- Células epiteliais e cilindros

Os resultados do dipstick são qualitativos e não quantitativos. A fita identifica a presença dessas substâncias, mas a quantificação é apenas aproximada. O resultado é normalmente fornecido em uma graduação de cruzes de 0 a 4.

Vamos, então, aos valores de referência:

a) Densidade:

A densidade da água pura é igual a 1000. Quanto mais próximo deste valor, mais diluída está a urina. Do mesmo modo, quanto mais afastado, mais concentrada ela está. Os valores normais variam de 1005 a 1035.

A densidade indica a concentração das substâncias sólidas diluídas na urina. Quanto menos água houver na urina, menos diluída ela estará e maior será sua densidade.

Urina com densidade próxima de 1030 indica desidratação. São muito amareladas e normalmente possuem odor forte (leia: URINA COM CHEIRO FORTE E MAL CHEIROSA).

b) pH:

A urina é naturalmente ácida, pois o rim é o principal meio de eliminação dos ácidos do organismo. Enquanto que o pH do sangue está em torno de 7,4, o pH da urina varia entre 5,5 e 7,0

Valores maiores ou igual 7 podem indicar presença de bactérias que alcalinizam a urina. Valores menores que 5,5 podem indicar acidose no sangue ou doença nos túbulos renais.

O valor mais comum é um pH por volta de 5,5-6, porém, mesmo valores acima ou abaixo dos descritos podem não necessariamente indicar alguma doença. Este resultado deve ser interpretado pelo seu médico.

c) Glicose:

Toda a glicose que é filtrada nos rins, é reabsorvida de volta para o sangue pelo túbulos renais. Deste modo, o normal é não apresentar evidências de glicose na urina.

Os doentes com diabetes mellitus costumam apresentar glicose na urina. Como a quantidade de açúcar no sangue está muito elevada, o rim acaba recebendo e filtrando também uma grande quantidade deste. O problema é que a partir de valores de glicemia acima de 180-200 mg/dL a capacidade de reabsorção do túbulo renal é ultrapassada, e o paciente acaba perdendo glicose na urina (leia: DIAGNÓSTICO E SINTOMAS DO DIABETES MELLITUS ).

Já a presença de glicose na urina sem que haja diabetes costuma ser um sinal de doença nos túbulos renais.

Portanto, só há glicose na urina se houver excesso desta no sangue ou se houver doença nos rins.

d)

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