VIDROS E POTENCIAS LABORATÓRIO
Relatório de pesquisa: VIDROS E POTENCIAS LABORATÓRIO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: 26062010 • 13/6/2014 • Relatório de pesquisa • 2.618 Palavras (11 Páginas) • 393 Visualizações
Universidade Federal Fluminense
Departamento de Biologia Celular e Molecular
Disciplina de Iniciação à Pesquisa I
Professoras responsáveis: Lídia Amorim e Patricia Burth.
VIDRARIAS E UTENSÍLIOS DE
LABORATÓRIO
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VIDRARIAS
Balão de fundo redondo: É mais usado para o aquecimento de líquidos e reações com
desprendimento de gases e para liofilização de amostras.
Fig. 1: Balões de fundo redondo
Balão Volumétrico: Recipientes de vidro que permitem medir com precisão volumes fixos de
líquidos. É rigorosamente calibrado a determinada temperatura, não podendo ser aquecido ou
submetido a mudanças bruscas de temperatura. Existem balões cuja capacidade varia de 5 mL a
2.000 mL. São utilizados para a preparação das soluções de reagentes em concentrações exatas,
particularmente de soluções padrões. Os balões volumétricos estão calibrados para um volume
exato de um líquido e não devem ser usados para transferir volumes. Pode ou não conter rolha
esmerilhada.
Fig. 2 - Balões volumétricos com diferentes capacidades
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Bastão de vidro: O bastão de vidro é utilizado para misturar substâncias facilitando a
homogeneização. Auxilia também na transferência de um líquido de um recipiente para outro.
Fig. 3: Bastões de vidro
Bécker: É de uso geral em laboratório. Recipiente de diversos volumes usado em reações, para
dissolução, pesagem ou aquecimento de substâncias, podendo ser de vidro ou plástico. De modo
muito grosseiro efetua-se medidas com o copo de Becker, pois a sua medida é muito imprecisa.
Se utilizado para aquecimento, deve ser colocado em tripé com a proteção da tela de amianto
sobre o Bico de Bunsen ou diretamente sobre a placa de aquecimento. Pode ser graduado ou não.
Feito de vidro pyrex refratário o bécker pode ser utilizado em uma ampla faixa de variação de
temperatura.
Fig. 4: Bécker em diversos volumes
Erlenmeyer: Frascos de vidro, empregados na dissolução de substâncias, em titulações,
aquecimento de líquidos e em reações químicas. Sua capacidade é variável. Podem ter ou não
rolha esmerilhada, podendo também ser graduados ou não. Seu diferencial em relação ao bécker
é que este permite agitação manual, devido ao seu afunilamento, sem que haja risco de perda do
material agitado.
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Fig. 5: Erlenmeyer
Kitassato: É constituído de um vidro espesso e um orifício lateral utilizado para efetuar
filtrações a vácuo. Para esse procedimento o orifício lateral é ligado a uma bomba de vácuo, por
uma pequena mangueira e o filtro ajustado a boca do kitassato. A bomba, quando ligada, diminui
a pressão no interior do kitassato, e essa diferença entre a pressão externa (atmosférica) e a
interna (do kitassato) facilita a passagem da fase líquida pelo material filtrante.
Fig. 6: Kitassato
Funil de vidro: Ele é utilizado nas operações envolvendo líquidos, na transferência, na retenção
de partículas sólidas através da filtração e como suporte para papel de filtro. Deve ser sempre
usado apoiando-o em anel de ferro apropriado, preso em suporte apropriado e nunca apoiado
sobre o frasco de acondicionamento. Existente em diversos diâmetros.
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Fig. 7: Funis de vidro
Pipetas: As pipetas são utilizadas para transferências (precisas ou não) de volumes de líquidos.
Podem ser de vidro ou plástico. Existem três tipos de pipetas, as volumétricas, as graduadas e a
Pasteur. As volumétricas só permitem pipetar um volume único de líquido, já as pipetas
graduadas permitem a transferência de diferentes volumes. A fração numérica no extremo
superior indica a gradação: por exemplo: 1 in 1/10 significa para a pipeta de volume total de
1mL, cada divisão corresponde a um volume de 0,1 mL. Ainda deve ser reconhecida uma
diferença importante: as pipetas (seja de um tipo ou de outro) possuem uma ou duas listras no
extremo superior. A existência de duas listras significa que quando o liquido é despejado, o que
restar dentro da pipeta deve ser extraído (ou soprado). O caso contrário acontece justamente com
as pipetas que possuem uma listra. É importante neste ponto considerar que diferentes tipos de
soluções podem ter distinta viscosidade e/ou tensão superficial, com o qual um especial cuidado
deve ser tomado quando se pipeta um líquido viscoso com uma pipeta de duas listras. Existe
também a pipeta Pasteur, que possui um bulbo em sua extremidade, não é graduada e permite
medir volumes sem precisão.
A B C
Fig. 8: Pipetas A) volumétrica, B) graduada e C)Pasteur
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