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Valorização Do Teste Da Orehinha

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Por:   •  26/3/2015  •  527 Palavras (3 Páginas)  •  302 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

Em saúde pública, triar significa identificar, em uma população assintomática, os indivíduos que estão sob risco de desenvolver determinada doença e que se beneficiariam de investigação adicional, ação preventiva ou terapêutica imediatas. O procedimento de triagem deve ser capaz de alterar a história natural da doença em uma parcela significativa da população elegível (BOTLER, et al,2010).

A triagem auditiva neonatal (TANU) se baseia na realização de testes laboratoriais ou não, nos primeiros dias de vida do recém-nascido. Estes testes, se feitos no momento e forma adequados, permitem que o inicio do tratamento ocorra dentro de uma janela de tempo em que seja possível evitar sequelas no desenvolvimento da criança.

Diante desta realidade, significativas contribuições foram sendo apresentadas no esforço de reduzir os prejuízos causados pela surdez. Estes estudos, especialmente os de Yoshinaga-Itano, et al, indicam que, quando as alterações auditivas são diagnosticadas até os três meses de idade e a intervenção terapêutica é iniciada até os seis meses, o desenvolvimento da compreensão e da expressão da linguagem, bem como o relacionamento social e desempenho acadêmico da criança com alterações auditivas, pode ser compatível com o de crianças ouvintes da mesma faixa etária. Assim, amplia-se a triagem auditiva neonatal universal (TANU), definida como um processo de avaliação da audição infantil que permite a detecção de possíveis alterações auditivas, abrangendo todos os lactentes, incluindo os considerados livres de indicadores de risco para a surdez, recomendando a implantação desses programas nas maternidades (FERNANDES, et al, 2010).

2 SURDEZ E SAÚDE PÚBLICA

Atualmente, a surdez é considerada como um problema de saúde pública em virtude de sua significativa prevalência, sobretudo pelas múltiplas consequências que pode acarretar ao desenvolvimento humano nos aspectos intelectuais, sociais, linguísticos, cognitivos, emocionais, etc. A incapacidade de detectar e perceber os sons, em qualquer grau, prejudica o processo de aquisição da fala e o desenvolvimento da linguagem, sendo este fundamental para a integração de indivíduos na sociedade, onde tem se por predominância comunicação oral (FERNANDES, et al, 2010).

Pesquisas mostram que entre os recém-nascidos, as alterações auditivas ocorrem em, aproximadamente, um a três de cada 1.000 neonatos considerados com baixo risco para a surdez, e em 2 a 4% de recém-nascidos provenientes das unidades de terapia intensiva (UTI). Embora pareça divergente com o que se obtém na literatura e na vivencia clinica, cerca de 50% das perdas auditivas são identificadas em crianças consideradas de baixo risco para a surdez.

Diante desta realidade, significativas contribuições foram sendo apresentadas no esforço de reduzir os prejuízos causados pela surdez. Estes estudos, especialmente os de Yoshinaga-Itano, et al, indicam que, quando as alterações auditivas são diagnosticadas até os três meses de idade e a intervenção terapêutica é iniciada até os seis meses, o desenvolvimento da compreensão e da expressão da linguagem, bem como o relacionamento social e desempenho acadêmico da criança com

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