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Por:   •  26/3/2015  •  595 Palavras (3 Páginas)  •  582 Visualizações

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Amniorrexe prematura

Diagnóstico - Em geral, interna-se, colhe material do intróito vaginal e swab anal para pesquisa de Streptococcus agalactiae. Se existir cultura mais para o estreptococo beta hemolítico faz-se a profilaxia antibiótica ou se houver rotura de membrana por mais de 18 horas.

Diagnóstico - Anamnese

Em, aproximadamente, 90% dos casos é fundamentalmente clínico, baseado na:

- anamnese, exame obstétrico. Pode ser complementado, quando necessário, por propedêutica laboratorial e USG.

Anamnese - análise temporal da perda de líquido do paciente, visando caracterizar o período de latência. Observar se a paciente estava dormindo ou acordada, para assim, investigar a atividade exercida na ocasião. Analisar a quantidade e as características do líquido (cheiro, cor e continuidade da perda), objetivando já o diagnóstico diferencial com corrimentos vaginais, tampão mucoso e urina, além de eventual infecção, quando há fisometria ou comprometimento da vitalidade fetal, quando da presença de mecônio.

Exame obstétrico - com o rigor da assepsia, a simples inspeção da genitália externa pode elucidar o diagnóstico , pela observação do escoamento espontâneo ou ao esforço solicitado, de líquido amniótico.

Exame especular - com o especulo estéril e sem quaisquer tipo de lubrificantes à visualização do colo, pode-se observar a saída espontânea do líquido pelo orifício externo da cérvice uterina. Quando não observado o escoamento espontâneo de líquido, solicita-se a paciente fazer esforço com prensa abdominal e, após essa manobra, S/N***, o próprio examinador pode, com outra mão acima do pube, levantar a apresentação ou solicitar ajuda de um auxiliar para realizar essa manobra. Constatando-se a perda de líquido, anota-se no prontuário da paciente as características quanto à quantidade, cor, odor e presença de grumos para evitar outros exames desnecessários, pois o risco de infecção tem relação direta com o número de exames efetuados.

Toque: prescindível, deve ser realizado, excepcionalmente, nos casos de dúvida sobre cervicodilatação, ocasião em que se confirma o diagnóstico da rotura das membranas e da apresentação anômala em número maior de vezes, pela própria prematuridade, além de se afastar o prolapso do cordão umbilical.

Colher material da vagina, se ao exame obstétrico não se confirmar a perda de líquido, com espátula Ayre e de conteúdo cervical com pinça ou pipeta de Pauster para propedêutica completamentar.

Exames complementares: avaliação do pH vaginal, já que habitualmente o Ph vaginal varia entre 4 e 5 na gestação normal e o Ph do líquido amniótico fica entre 7 e 7,5. Se o pH vaginal estiver acima de 6, em 90% das vezes trata-se de caso real de rotura das membranas. O aumento do pH ocorre pela presença de líquido amniótico, que torna a vagina menos ácida por ocasião de seu escoamento. Essa prova pode falhar na presença de sangue, sêmen, vaginose bacteriana ou tricomoníase vaginal.

A cristalização do muco do colo, em lâmina, observada ao microscópio, em aspecto típico de "folha de samambaia", também é bastante elucidativo, uma vez que o muco, em gestação normal não se cristaliza pela ação progestacional, fazendo

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