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Ülcera De Pressão

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Por:   •  22/10/2014  •  4.239 Palavras (17 Páginas)  •  400 Visualizações

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1-INTRODUÇÃO

As úlceras de pressão (UP) são lesões de pele provocadas pela interrupção sanguínea em uma determinada parte do corpo, decorrente de uma pressão causada por um período prolongado. (GEORGE,2006, p. 125-126.)

Para ser realizada uma assistência adequada aos pacientes com úlceras de pressão deve-se procurar conhecer as camadas da pele e o processo de cicatrização. A pele é o maior órgão que reveste e delimita nosso corpo, representa 15% do peso corporal e é composta de três camadas: epiderme, derme, hipoderme ou tecido subcutâneo.

As Úlceras por Pressão são complicações que acometem pessoas em situação de fragilidade, principalmente naquelas com restrição de mobilidade e idade avançada causando dor, sofrimento físico e psíquico, diminuição da qualidade de vida e prolonga o tempo de hospitalização. O processo natural de envelhecimento vem acompanhado de alterações fisiológicas, deixando o idoso em situação de vulnerabilidade. Alguns idosos conseguem manter autonomia para realizar o autocuidado e as atividades da vida diária, porém, outros necessitam de auxílio, pois perdem a capacidade de se cuidar e, geralmente, apresentam maior predisposição para o desenvolvimento da Úlcera por Pressão. A atuação do enfermeiro em relação à Úlcera por Pressão visa o atendimento do paciente diagnosticado, a situação, intervenções e avaliação dos cuidados e a partir de uma perspectiva humanista voltada para a qualidade de vida.

2- DESENVOLVIMENTO

A úlcera de pressão (UP) é causada pela interrupção sangüínea em uma determinada área, que se desenvolve devido a uma pressão aumentada por um período longo. Conhecida também como úlcera de decúbito, escara ou escara de decúbito. O termo escara deve ser utilizado quando já há parte necrótica ou crosta preta na lesão.

Para os profissionais realizarem uma assistência adequada aos pacientes com Úlcera de Pressão deve-se procurar conhecer as camadas da pele e o seu processo de cicatrização. Dealey (2002) enfatiza a necessidade do conhecimento da estrutura e função da pele como fundamento, tanto para a prevenção, quanto para os cuidados eficazes da ferida. Wysocki e Bryant (2003) reforçam essa afirmativa, referindo que o conhecimento básico sobre a estrutura e função da pele dá á enfermeira à capacidade para distinguir , baseadas em dados coletados através de entrevista e avaliação do paciente, cada tipo de dano à pele e, partir daí, iniciar prevenção e tratamento.

A pele é o maior órgão que reveste e protege nosso corpo, representa 15% do peso corporal e é composta de três camadas: epiderme, derme, hipoderme ou tecido subcutâneo. A Epiderme é a camada externa, sem vascularização, formada por várias camadas de células. Sua função principal a proteção do organismo e a constante regeneração da pele. Impede a penetração de microorganismos ou substâncias químicas destrutivas, absorve radiação ultravioleta do sol e previne as perdas de fluídos e eletrólitos. A Derme é a camada intermediária, constituída por denso tecido fibroso, fibras de colágeno, reticulares e elásticas. Nela se encontram os vasos, os nervos e os anexos cutâneos (glândulas sebáceas, sudoríparas e folículos pilosos). Já a Hipoderme é a camada mais profunda da pele, também chamada de tecido celular subcutâneo. Tem como função principal o depósito nutritivo de reserva, funcionando como isolante térmico e proteção mecânica, quanto às pressões e traumatismos externos, facilitando a mobilidade da pele em relação às estruturas subjacentes.

De acordo com Irion; Smeltzer e Bare (2005) as úlceras de pressão podem ser definidas como lesões de pele ou de parte moles originadas basicamente de isquemia tecidual prolongada, a principal causa está relacionada à falta de mobilização do paciente, durante longo período de tempo, o que levaria a lesão tecidual isquemica importante, principalmente nos tecidos que sobrepõe uma preminência óssea, isso decorrente da presença de pouco tecido subcutâneo nessas regiões. Isso decorre da compressão dessas áreas diminuindo o fluxo sanguíneo local, o que facilita o surgimento de lesões por isquemia tecidual e necrose.Já alguns anos as úlceras por pressão são descritas como um problema basicamente de enfermagem, tendo como foco o inadequado cuidado por parte desses profissionais. Mas, no entanto, existem várias evidências científicas que demonstram que a úlcera por pressão são em sua maioria decorrentes de fatores múltiplos, desta forma, não sendo, necessariamente de responsabilidade exclusiva da equipe de enfermagem (IRION; SOUZA,p.189-191, 2005).

O profissional de enfermagem deve estudar as questões da dinâmica de sua atuação nestes casos, adquirindo maior solidez no conhecimento e tornando-se capaz de adequar sua teoria à prática nestes casos e em todos que por ventura atuar dentro de sua profissão. Este profissional tem grande responsabilidade quando relacionado à questão da lesão, sua prevenção e o tratamento de úlceras por pressão. Destacando a importância de seu conhecimento aprofundado no conhecimento sobre tais lesões, isto decorre em uma melhor identificação do problema, na tomada de decisões e as devidas práticas atualizadas para se tratar o problema.

Para Fernandes e Caliri (2008) os profissionais de enfermagem devem sempre estar capacitados para a devida interação com os sistemas de prestação de serviços, tanto no presente como pensando no futuro, estando apto a colaborar com a criação de soluções para os pacientes acamados e beneficio de sua melhoria no cuidado. O enfermeiro deve procurar aumentar seus conhecimentos em produções científicas a respeito da úlcera por pressão, desta forma otimizando a qualidade de sua assistência e direcionando seu cuidado sem comprometer a integridade do paciente.

A úlcera de pressão (UP) são complicações possíveis de ocorrer em pessoas em situação de fragilidade, principalmente naquelas com restrição de mobilidade e idade avançada, causando dor, sofrimento físico e psíquico, diminuição da qualidade de vida e prolonga o tempo de hospitalização.

O processo natural de envelhecimento vem acompanhado de alterações fisiológicas, deixando o idoso em situação de vulnerabilidade. Alguns idosos conseguem manter autonomia para realizar o autocuidado e as atividades da vida diária, porém, outros necessitam de auxílio, pois perdem a capacidade de se cuidar, apresentando maior predisposição para o desenvolvimento da Úlcera por Pressão.

A Úlcera por Pressão se desenvolve quando se tem uma compressão do tecido mole

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