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A Hiperpigmentação Periorbital

Por:   •  2/6/2019  •  Artigo  •  993 Palavras (4 Páginas)  •  392 Visualizações

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  1. Defina hiperpigmentação periorbital e comente o impacto causado no dia a dia das pessoas que apresentam essa alteração.

Hiperpigmentação periorbital –  também conhecida como “ olheira “é caracterizada pelo escurecimento da área dos olhos , com o aumento da produção de melanina na região orbital, é muito comum e interfere no bem estar das pessoas , pois apresenta um aspecto de canseira e envelhecimento, podendo até mesmo interferir na qualidade de vida do portador.

  1. Comente sobre a prevalência da manifestação

   A hiperpigmentação periorbital, ou seja olheira ,acomete em ambos os sexos porem  prevalece as mulheres, particularmente morenas, ocasionada por fatores anatomofisiológicos e genéticos, grande parte são adultas e começou observar o aparecimento no final da adolescência, com 20 anos.

  1. Explique as causas e a fisiopatogenia da manifestação dermatológicas.

  As causas dessa alteração é multifatorial visto que podem abranger fatores internos como a genética e fatores extrínsecos como : tabagismo, sedentarismo, uso de álcool, desvio de septo, asma, rinite, dermatite atópica e outras alergias, respiração bucal e privação de sono podem contribuir para a hipercromia palpebral devido à estase dos vasos sanguíneos locais. Outro fator importante é a exposição solar excessiva e cumulativa, que aumenta a produção de melanina, diminui a espessura da pele e aumenta a dilatação dos vasos.
Doenças como hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus e a dislipidemia, condições que podem . O uso de vasodilatadores, colírios à base de análogos de prostaglandinas, quimioterápicos, anticoncepcionais e antipsicóticos também podem contribuir para a manifestação.
Fisiopatogenia: Há dois tipos de olheiras: vascular e por ação dos melanócitos, podendo também ocorrer a associação de ambos os tipos.
No caso da vascular, que normalmente acomete as pessoas desde jovem, há excessiva presença de vasos e dilatação das pálpebras que demonstram aspecto pigmentado ainda que não haja pigmentação na pele. Entretando a dilação dos vasos promove extravasamento do sangue e deposição de hemossiderina o que faz com que os íons de ferro gerem radicais livres que estimulam a deposição de melanina.
Já a hiperpigmentação melânica é decorrente da melanina acumulada na região periorbital, sendo comum em pessoas mais velhas e com fototipos de pele mais elevados, ou seja exposição solar tem grande influência.

  1. Comente sobre a vascularização e a pele da região palpebral.

 Hiperpigmentação periorbital não há mudança da cor da pele, a pele nessa região apresenta-se bem fina e a pálpebra fica mais escurecida devido à visualização dos vasos dilatados, por transparência  . O músculo orbicular dos olhos situa-se logo abaixo da pele, com pouco ou nenhum tecido gorduroso subcutâneo. O escurecimento ocorre devido à proeminência do plexo vascular contido nos músculos.

  1. Quais os tratamentos atuais para minimizar a hiperpigmentação periorbital (cosméticos e recursos elétricos).

Tratamento: Por não possuir uma etiopatogenia definida e por haver múltiplos fatores que levam ao aparecimento das HPO, não existe um tratamento considerado padrão-ouro para a HPO. Porém, há várias sugestões que procuram melhora, são elas: peelings químicos, lasers, cosméticos, carboxiterapia, preenchimento com gordura autóloga ou material sintético e injeções de plasma rico em plaquetas.

 - Peelings químicos: O objetivo do peeling nas HPO é remover a melanina presente no estrato córneo e na epiderme.
-Carboxiterapia :  A administração do gás (CO2 ) em plano subcutâneo provoca um enfisema subcutâneo pelo descolamento da pele desse local com afastamento dos planos que passam a ser ocupados pelo gás. Esse descolamento se dá isento de traumas vasculares ou nervosos, porém, provoca trauma suficiente para desencadear fisiologicamente o fenômeno conhecido como processo de cicatrização, consequentemente há aumento da produção do colágeno e elastina. Simultaneamente ao trauma mecânico causado pela infusão do gás, acredita-se que ação farmacológica do gás seja responsável por proporcionar, através de aumento do fluxo sanguíneo e importante aumento da concentração de oxigênio local, condições favoráveis ao processo fisiológico de cicatrização.

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