Digestão e Absorção
Por: Larissa Bueno • 12/3/2016 • Trabalho acadêmico • 845 Palavras (4 Páginas) • 577 Visualizações
DIGESTÃO DE CARBOIDRATOS
Os principais sítios de digestão dos carboidratos da dieta são a boca e a luz intestinal. Esta digestão é rápida e geralmente está completa no momento em que o conteúdo estomacal atinge a junção do duodeno e jejuno. As enzimas necessárias para a degradação da maioria dos carboidratos da dieta são primariamente dissacaridases e enedoglicosidades (para a quebra de oligossacarídeos e polissacarídeos). A hidrólise de ligações glicosídicas é catalisada por uma família de glicosidades que degradam os carboidratos em seus açúcares redutores componentes.
Os principais polissacarídeos da dieta podem ser de origem animal (glicogênio) ou vegetal (amido, composto de amilose e amilopectina). Durante a mastigação, a alfa-amilase salivar (ptialina) atua brevemente sobre o amido da dieta de modo aleatório, rompendo algumas ligações alfa. Sendo os carboidratos o único componente da dieta cuja degradação se inicia na boca.
A digestão dos carboidratos cessa temporariamente no estômago, porque a acidez elevada inativa a alfa-amilase salivar.
Quando o conteúdo gástrico atinge o intestino delgado este é neutralizado pelo bicarbonato secretado pelo pâncreas, e a alfa-amilase pancreática continua o processo de digestão do amido.
Os processos digestivos finais ocorrem no epitélio mucoso do jejuno superior, diminuindo à medida que avançam no trajeto do intestino delgado, e incluem a ação de várias dissacarídases e oligossacarídases. Estas enzimas são secretadas através do lado luminal, a ele permanecendo associado, o bordo em escova das células da mucosa intestinal.
DIGESTÃO DE PROTEÍNAS
As enzimas proteolíticas responsáveis pela degradação das proteínas são produzidas por três órgãos diferentes: o estômago, pâncreas e intestino delgado (figura legal.)
- Digestão das proteínas por secreção gástrica:
- Ácido clorídrico: O ácido no estômago é muito diluído (pH 2-3) para hidrolisar as proteínas; entretanto, o ácido funciona para matar bactérias e para desnaturar proteínas, tornando-as mais suscetíveis a uma hidrólise subseqüente pelas proteases.
- Pepsina: Esta endopeptidase, estável em pH ácido, é secretada pelas células serosas do estômago como um zimogênio inativo (ou proenzima), o pepsinogênio. Em geral, os zimogênios contem aminoácidos extras em suas seqüências, que os impedem de ser catalaticamente ativos. O pepsunigênio é ativado em pepsina pelo HCl ou por autocatálise, ou seja, por outras moléculas de pepsina que já foram ativadas. A pepsina libera peptídeos e alguns aminoácidos livres das proteínas da dieta.
- Digestão das proteínas por enzimas pancreáticas
Ao entrar no intestino delgado, os polipeptídeos grandes produzidos no estômago pela ação da pepsina são subseqüentemente clivados a oligopeptídeos e aminoácidos por um grupo de proteases pancreáticas.
- Especificidade: Cada uma dessas enzimas possui uma especificidade diferente pelos grupos R dos aminoácidos adjacentes à ligação peptídica suscetível. Por exemplo, a tripsina cliva somente quando o grupo carbonila da ligação peptídica é fornecido pela arginina ou lisina. Estas enzimas, assim como a pepsina descrita acima, são sintetizadas e secretadas como zimogênios inativos. Eles são ativados na luz do intestino pela tripsina a qual cliva um número limitado de ligações peptídicas específicas no zimogênio.
- Ativação do zimogênio: A liberação e ativação dos zimogênios pancreáticos é mediada pela secreção do colecistocinina e secretina, dois hormônios polipeptídicos do trato digestivo.
- Ativação dos zimogênios: A enteropeptidase (ou enteroquinase), uma enzima sintetizada por e presente na superfície luminal das células epiteliais da mucosa intestinal do bordo em escova, converte o zimogênio pancreático tripsinogênio em tripsina pela remoção de uma hexapeptídeo do NH² -terminal ou tripsinogênio. A tripsina subseqüente converte outras moléculas de tripsinogênio em tripsina.
- Digestão de oligopeptídeos por enzimas do intestino delgado.
A superfície luminal do intestino contém aminopeptidase, uma exopeptidase que cliva repetidamente o resíduo N-terminal dos oligopeptídeos para produzir aminoácidos livres e peptídeos menores.
DIGESTÃO, ABSORÇÃO E SECREÇÃO DE LIPÍDIOS
Degradação enzimática de lipídios da dieta por enzimas pancreáticas no intestino delgado.
O triglicerol, ésteres de colesterila e fosfolipídios da dieta são degradados enzimaticamente por enzimas pancreáticas, cuja secreção está sob controle hormonal.
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