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Imuniologia

Por:   •  4/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  10.208 Palavras (41 Páginas)  •  620 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA

FARMÁCIA E BIOQUÍMICA

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

GOIÂNIA

2012


ADAILTON QUEIROGA MENDES

ALINE DE ALMEIDA SILVA

CRISTIELLY FERREIRA RODRIGUES

DANIELE AQUINO FREIRE

DÉBORAH CÂNDIDA MARQUES TONHÁ

EDNA FERREIRA DE OLIVEIRA

GESSYKA CRISTIAN MARINHO DE CARVALHO

ITAMIRES SILVA OLIVEIRA VINHAL

JÉSSIKA CARDOSO DA SILVA

LARISSA SILVA GONÇALVES

LIANA MOREIRA DOS SANTOS BORGES

LUDIMILA SENA COELHO

MAICON HENRIQUE DOS SANTOS SILVA

RENATO ALVES

WUEIGA BEIBIANE RODRIGUES GOMES

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

Resumo da matéria de Imunologia Clínica, realizado pelos alunos do curso de Farmácia Bioquímica.

Universidade Paulista – UNIP

GOIÂNIA

2012


SUMÁRIO

  1.  Introdução        04
  2.  Hepatite virais        05
  3.  Hepatite A        06
  4.  Hepatite B        09
  5.  Hepatite C        12
  6.  Hepatite D        20
  7.  Hepatite E        21
  8.  Radioimunoensaio (RIA)        23
  9.  Citometria de Fluxo        24
  10.  Imunofluorescencia        25

- Imunofluorescencia Direta

- Imunofluorescencia Indireta

  1.  Western Blotting        28
  2.  Eliza        29

- Eliza Direta

- Eliza Indireta

  1.  Bibliografia        34

 


Introdução

        

Entender antígenos e anticorpo é o princípio básico para compreender o sistema imune (SI) e os testes laboratoriais. Partindo desse ponto, podem-se desenvolver testes cada vez mais sensíveis, específicos e precisos com resultados satisfatórios.

        No mundo inteiro, as infecções virais são as causas mais importantes de doença hepática. Hepatite Viral é uma infecção sistêmica em que as manifestações predominantes são decorrentes da lesão e disfunção hepática. O termo Hepatite Viral geralmente se refere aos vírus hepatotrópicos atualmente conhecidos (A,B,C,D,E,G) que são responsáveis por mais do que 90% dos casos de hepatite aguda. Os vírus da hepatite causam uma ampla variedade de apresentações clínicas que vão desde um estado de portador assintomático, hepatite aguda, fulminante ou crônica até cirrose hepática e carcinoma hepatocelular.

        Este trabalho tem como objetivo trazer informações visando orientar a respeito dos tipos de hepatite, características imunológicas, considerações gerais, a virologia, epidemiologia, imunopatogenia, manifestação clínica, diagnóstico, tratamento e transmissão. Além de esclarecer sobre os métodos realizados para  o diagnóstico laboratorial como os testes enzima imunoensaio (ELISA), radioimunoensaio(RIE), imunoflorescência (direta e indireta),  Citometria de Fluxo para a Detecção de Antígenos Leucocitários e Western Blotting.

        Por isso foi dividido em alguns tópicos, com uma sequencia que visa facilitar o aprendizado. Aqui será apresentado apenas um breve resumo sobre a doença e o método de diagnóstico e, por isso, muito ainda há para conhecer sobre a Hepatite.


HEPATITES VIRAIS- Introdução

Foram identificados cinco vírus (A, B, C, D e E) causadores dos principiais tipos de hepatites virais. Estes vírus apresentam diferenças importantes entre si, tanto no que diz respeito à estrutura, conteúdo de nucléicos, vias de transmissão e formas de inativação, bem como na evolução clínica dos indivíduos infectados. O diagnóstico laboratorial das hepatites por vírus baseia-se em três pontos principais:

  1. Testes Sorológicos: são “Marcadores Imunológicos”, que correspondem a frações antigênicas dos próprios vírus ou aos diversos tipos de anticorpos produzidos pelo organismo contra o agente infectante, nas diferentes fases da infecção.
  2. Testes de Biologia Molecular: têm maior utilização na confirmação diagnóstica da infecção viral e no seguimento de pacientes com formas crônicas, bem como na avaliação terapêutica daqueles pacientes submetidos a tratamento. São métodos que permitem a detenção direta, com alto grau de sensibilidade, de uma região do genoma (DNA ou RNA) desses vírus, no sangue ou tecidos de indivíduos infectados.
  3. Testes Bioquímicos: permitem avaliar o tipo e o grau de comprometimento hepático e servem como indicadores tanto da evolução natural da infecção para a cura bioquímica ou para a cronicidade, como para monitorar a eficácia terapêutica de medicamento.

Testes Sorológicos

A maioria das técnicas sorológicas utilizadas atualmente é por enzima imunoensaio (ELISA) e apresenta as mesmas sensibilidade e especificidade das técnicas por radioimunoensaio(RIE), mas sem apresentar o inconveniente da queda de atividade dos marcadores radioativos. Existem outras técnicas como MEIAS e Quimioluminescência, que também estão sendo utilizadas em laboratórios de diagnóstico sorológico com resultado satisfatório.

Das técnicas sorológicas para pesquisa de anticorpos ou antígenos apresentados, a de “sanduíche” é a mais utilizada para a detecção de antígenos e a indireta para detecção de anticorpos IgG (Ac-IgG). Também são empregados testes de competição, em que um elemento é adicionado para competir  pela ligação com o Ac ou Ag presentes na fase sólida. Para pesquisa de anticorpo IgM, os testes imunoenzimáticos de captura são os mais empregados.

O valor preditivo positivo dos testes sorológicos para o estudo das hepatites pode variar de acordo com as características do próprio método e da prevalência na população estudada. Estratégias devem ser adotadas dependendo do objetivo. As estratégias utilizadas para confirmar os resultados ELISA positivos também variam de acordo com o tipo de teste.

Descrição Geral Das Hepatites (A-E)

O vírus da hepatite A é uma partícula pequena que mede em torno de 27 nm a 32 de diâmetro. Seu genoma é constituindo por uma molécula de RNA, fita simples, com 7.900 nucleotídeos. Apresenta estrutura icosaédrica, não possui envelope e tem morfologia idêntica a qualquer picornavírus; em função de suas características estruturais, o HVA pertence á família Picornaviridae. Devido a uma serie de diferença com os demais picornavírus, em especial os entorovírus, HVA foi classificado no gênero Hepatovirus, dentro da família Picornaviridae.

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