PORQUE A URTIGA QUEIMA A PELE?
Por: 151260 • 11/4/2017 • Artigo • 1.256 Palavras (6 Páginas) • 1.086 Visualizações
PORQUE A URTIGA QUEIMA A PELE?
A origem da urtiga é do continente europeu e de parte da Ásia. É considerada uma das mais antigas descobertas quando se fala em utilizar plantas pelos homens. Tudo começou aproximadamente no ano de 4000-3000 a.C., chamada de idade do bronze, quando uma fibra extraída dessa planta era muito utilizada para fazer roupas. Posteriormente também foi descoberto que essa mesma fibra poderia gerar também uma variedade de papeis. Já o uso da urtiga na culinária só foi descoberto, porém, na Roma Antiga quando Plínio o Jovem, um conhecido escrito desta época sempre usava a planta em seus pratos preferidos e foi passando aos mais próximos até ela se popularizar de diversas formas. O nome urtiga vem do latim urere (que significa arder) e é uma designação genérica de várias plantas que apresentam um mecanismo de ação semelhante. A mais comum delas é a urtica dioica. Nessas plantas existem diversas substâncias, principalmente a histamina, acetilcolina e ácido fórmico que, quando entram em contato com a pele, provocam dilatação dos vasos sanguíneos e uma espécie de inflamação. As substâncias agressivas ficam armazenadas em minúsculos pêlos que se espalham pelo caule e folhas da planta. A parte inferior do pêlo apresenta incrustações de cálcio, o que lhe dá rigidez, mas a ponta é frágil e se rompe ao mais ligeiro toque.[pic 1][pic 2]
Imagem bem próxima do caule,
mostrando os tricomas urticantes. Foto: Reprodução/wikipedia
Apesar da “ameaça”, a Urtica dioica é muito usada na medicina. Seu extrato pode ser empregado em tratamentos de artrite, anemia, problemas renais e dor. No ramo da estética, não é raro encontrar shampoos para controle de caspa que contém a planta em sua fórmula, e acredita-se que ela também ajude a aumentar o brilho dos cabelos. Além disso, a urtiga contém propriedades terapêuticas, por conter minerais e vitaminas, como a B1, B2, B3, B5, C e K, além de cálcio, ferro, magnésio é rica em proteínas. Na família dessa espécie você encontrará diversas outras como é o caso da urtiga branca, cujo nome científico é lamium album. Apesar de serem todas da mesma família, algumas urtigas não queimam tanto ou não possuem de fato esse efeito tóxico, como é exatamente o caso da urtiga branca. A urtiga deve ser cultivada preferencialmente em locais onde a terra é mais úmida, fresca e que não fique diretamente exposta ao sol. O melhor lugar para se cultivar a urtiga e onde você vai achar essa espécie com muita facilidade são nos bosques e nos campos. Elas não são problemáticas quanto ao tempo e inclusive, possuem uma resistência bem forte podendo suportar até 45 graus negativos sem nenhum problema.
O uso da urtiga na medicina popular é muito frequente e conhecido. Esta planta é uma rica fonte de vitaminas principalmente as do grupo B, C e K. Também vamos encontrar em sua formação compostos como betacaroteno, alguns minerais importantes como o magnésio e o ferro, aminoácidos e proteínas, sais e fosfatos, além do cálcio. O seu uso é principalmente para problemas de queda de cabelo, unhas fracas e alguns outros problemas em que seja necessária uma dose extra de ferro, de silício e das vitaminas B2 e B5. Você também poderá usar a urtiga no tratamento de anemia e problemas de circulação sanguínea. Além destas principais, diversas outras funcionalidades são atribuídas à urtiga na medicina natural.
O ácido fórmico (ácido metanóico), fórmula CH2O2 – 46,03 g.mol-1 – é uma substância líquida incolor com odor pungente e penetrante (T. F. 8,4 °C) nas condições ambientes. Na molécula de ácido fórmico, salienta-se: Carbonila, Hidroxila e Carboxila.[pic 3]
Ácido fórmico é um líquido incolor e fumegante, miscível com água. Na fase vapor, consiste de dímeros formados por ligações de hidrogênio, ao invés de moléculas individuais. No estado sólido e liquido, o ácido fórmico pode ser visto como uma rede infinita de moléculas formada por ligações de hidrogênio.
Por mais de 600 anos, os naturalistas sabiam que os formigueiros exalavam um vapor ácido. Em 1961, o naturalista inglês John Ray descreveu o isolamento do composto ativo, e para fazer isso, ele coletou e destilou um grande número de formigas mortas. O ácido que ele descobriu ficou conhecido como ácido fórmico, nome derivado da palavra latina para formiga (formica). Hoje, a nomenclatura correta dada pela IUPAC é ácido metanoico.
A primeira síntese do ácido fórmico foi feita pelo químico Joseph Gay-Lussac, que utilizou ácido cianídrico como material de partida. Em 1855, outro químico francês, Marcellin Berthelot (1827 – 1907), desenvolveu a síntese a partir do monóxido de carbono, que é similar a que é utilizada hoje em dia. Atualmente, o ácido fórmico é obtido por meio da reação entre monóxido de carbono e soda cáustica. A reação em que se obtém primeiramente o metanoato de sódio, que depois de reagir com o ácido sulfúrico, produz o ácido metanoico como um dos produtos:
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