A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA
Por: igormeloedf • 4/6/2017 • Trabalho acadêmico • 2.083 Palavras (9 Páginas) • 948 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
DISCIPLINA: HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA
AVALIAÇÃO: QUESTIONÁRIO
1) EM QUE A INSTITUIÇÃO ESCOLAR CONTRIBUIU PARA A DISCIPLINARIZAÇÃO DA CLASSE TRABALHADORA?
R.: A Instituição Escolar complementou de modo orgânico o processo de construção do homem novo idealizado pelo Estado burguês. As políticas de educação escolar, juntamente com as políticas de saúde em suas expressões higienista e sanitarista, completam o cerco ao trabalhador, funcionando como mecanismos de controle social e difusão de um saber próprio da burguesia.
2) O QUE SIGNIFICA ENTENDER O CORPO A PARTIR DE CONCEITOS MÉDICOS?
R.: Significa entendê-lo através de estudos especializados realizados na área das ciências biológicas (Anatomia, Fisiologia, Biomecânica).
3) O QUE SIGNIFICA DIZER QUE A EDUCAÇÃO NÃO É UM FENÔMENO ISOLADO DAS DEMAIS POLÍTICAS SOCIAIS?
R.: Significa que a educação, assim como as demais políticas sociais, não ocorre por acaso, descuido ou acidente e acaba homogeneizando vontades, hábitos e criando coesão social.
4) POR QUE A AUTORA AFIRMA QUE O CAPITALISMO NECESSITA DE UMA SOCIEDADE HIERARQUIZADA?
R.: Porque o capitalismo necessita de indivíduos desempenhando funções distintas na produção, o que cria necessidades como a instrução, visto que com o avanço da industrialização torna-se necessária certa instrução para com as técnicas de utilização do maquinário.
5) DE ACORDO COM O TEXTO, QUAL A RELAÇÃO ESTABELECIDA ENTRE A BURGUESIA E A IGREJA?
R.: A Igreja funcionava como um empecilho para a burguesia, uma das barreiras que o feudalismo impunha, e era necessário rejeitar seus dogmas seculares para que a burguesia pudesse separar a fé da lei. Essa rejeição era expressa no conteúdo da educação que a burguesia queria construir: utilitária, prática, voltada as necessidades da indústria, do comércio e da sociedade.
6) QUAIS OS PRINCIPAIS PENSADORES LIBERAIS E QUE IDÉIAS DEFENDIAM?
R.: John Locke (1632-1704 e Rousseau (1712-1778): Defendiam o ideal de uma educação de elite, uma educação para o aluno ideal, um indivíduo suficientemente abastado para manter um preceptor que o acompanhasse por todos os lugares e que o orientasse em todos os momentos de sua vida (“Emílio”).
Marquês de Condorcet (1743-1794): Para ele, as soluções seriam efetivadas através de um plano de ensino, que visava a construção de um sistema público, gratuito e laico de educação, cuja finalidade seria estabelecer uma igualdade de oportunidades.
Louis Michel Leppelletier de Saint-Fargeau (1760-1793): Também prega igualdade, gratuidade, obrigatoriedade do ensino e sua laicidade. Abre espaço para os exercícios físicos em suas propostas pedagógicas, as quais passam ter caráter de lei.
Johan Bernard Basedow (1723-1790): Cria o Philantropinum, estabelecimento de ensino para aplicar em maior escala as ideias de Rosseau. Introduziu a ginástica na escola de modo que ela viesse a figurar como parte integrante da educação escolar. Desejava uma escola para todos, mas não a mesma escola para todos.
J. H. Pestallozzi (1746-1827): Em suas formulações pedagógicas, considerava importante educar os sentidos das crianças, incluindo nos currículos a música e a ginástica. Quanto a ginástica, ele procurava evidenciar sua inegável utilidade para o corpo e o enorme proveito moral que dela podia se retirar.
7) QUE TIPO DE ESCOLA BASEDOW DEFENDIA? VOCÊ CONCORDA COM ISTO? JUSTIFIQUE.
R.: Basedow defendia a escola para a elite, afirmando que as crianças plebeias necessitavam de “menos instrução” porque não iriam chegar tão longe quanto os ricos. Não concordo em nada com esse pensamento, para mim devemos ter uma educação de qualidade para todos os níveis sociais, uma educação igualitária para que todos tenham o mesmo nível de conhecimento e ninguém se sinta no direito de dominar ninguém.
8) QUAL É O CENÁRIO APRESENTADO NAS RELAÇÕES ESTABELECIDAS ENTRE ESTADO E SOCIEDADE CIVIL, A PARTIR DA REVOLUÇÃO DE 1848?
R.: Começa a existir uma ampliação dos direitos políticos aos não proprietários, ao mesmo tempo em que o tema da democracia passa a ser incorporado. A revolução faz surgir também uma legislação trabalhista e o direito de organização dos trabalhadores em sindicatos.
9) EM QUE MEDIDA A EXTENSÃO DA ESCOLARIZAÇÃO CONTRIBUIU COMO MECANISMO DE CONTROLE DO “CORPO SOCIAL”?
R.: Na medida em que foi aplicado o exercício físico como elemento da educação, porque era necessário devolver a saúde física do trabalhador sem alterar suas condições de vida e de trabalho.
10) POR QUE A AUTORA AFIRMA QUE O CORPO É TRATADO COM UM CARÁTER CONSERVADOR E UTILITÁRIO?
R.: Porque além dos corpos dos indivíduos serem compreendidos como importantes instrumentos de produção, eles também passam a ser estudados e organizados sob as luzes das ciências biológicas.
11) COMO A AUTORA CARACTERIZA A EDUCAÇÃO FÍSICA DO SÉC. XIX?
R.: Basicamente a partir de um conceito anatomofisiológico do corpo e dos movimentos que este realiza. O seu referencial estará carregado de intenções como: regenerar a raça, fortalecer a vontade, desenvolver a moralidade e defender a pátria. As ciências biológicas e a moral burguesa estão na base de suas formulações práticas.
12) DE MANEIRA GERAL, DE ACORDO COM O TEXTO, QUAIS SÃO AS FINALIDADES DA GINÁSTICA?
R.: A ginástica desempenhou importantes funções na sociedade industrial, apresentando-se capaz de corrigir vícios posturais oriundos das atitudes adotadas no trabalho, demonstrando, assim, as suas vinculações com a medicina e, desse modo, conquistando status. A essa feição médica, soma-se a ginástica a ordem disciplinar, que era algo absolutamente importante à ordem fabril e à nova sociedade. As principais finalidades da ginástica eram: regenerar a raça, promover a saúde sem alterar as condições de vida, desenvolver a vontade, a coragem, a força, a energia de viver para servir a pátria e, finalmente, desenvolver a moral para intervir nas tradições e costumes dos povos.
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