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ALVENARIA DE TIJOLOS CERÂMICOS PARA VEDAÇÃO ESTRUTURAL

Por:   •  10/11/2015  •  Abstract  •  3.708 Palavras (15 Páginas)  •  543 Visualizações

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ALVENARIA DE TIJOLOS CERÂMICOS PARA VEDAÇÃO ESTRUTURAL

Alceu Lima Ramos Netto (1), Felipe Vieira Fontanella (2); Janilson Abel Ferreira Pereira(3)

UNESC – Universidade do Extremo Sul Catarinense

(1)Alceunettogmail.com, (2)coorientador@unesc.net (3)orientador@unesc.net 

                                 

RESUMO

É a síntese do conteúdo do trabalho de forma concisa e seletiva do texto quanto aos elementos de maior interesse e importância. Deve conter informações quanto a introdução objetivo, metodologia, resultados e discussões, conclusões.

Palavras-Chave: Alvenaria estrutural, blocos cerâmicos, blocos.

  1. INTRODUÇÃO

É a exposição geral do tema devendo conter os objetivos e a revisão de literatura.

  1. DESENVOLVIMENTO

2.2 DEFINIÇÃO

De acordo com a NBR 15270-2, caracteriza-se como bloco cerâmico estrutural o componente cerâmico de alvenaria estrutural que possui furos prismáticos perpendiculares às faces que o contêm. É produzido para assentamento com furos na vertical

2.3 PRODUÇÃO

A produção média das fábricas gira em torno de 700 mil unidades/mês, de acordo com informações da Anicer (Associação Nacional da Indústria Cerâmica).

O número de fabricantes de blocos cerâmicos (estrutural e vedação) no País é de cerca de 5.400 fabricantes, assim distribuídos: 33,6% na região Sul; 28,0% na região Sudeste; 21,4% na região Nordeste; 9,0% na região Centro-Oeste e 8% na região Norte. Desse total, a entidade estima que 100 empresas em todo o País sejam responsáveis pela produção dos blocos estruturais. De acordo com informações do Sindicercon-SP (Sindicato da Indústria de Cerâmica para Construção do Estado de São Paulo), de abril de 2006, há 21 fabricantes de blocos cerâmicos estruturais no Estado de São Paulo que são associados ao referido sindicato.

2.4 TIPOS

Bloco cerâmico estrutural de paredes vazadas: É o componente de alvenaria estrutural com paredes vazadas, usando em alvenaria estrutural, podendo ser armado, não armado e protendido conforme figura 1.

[pic 3]

Figura 1 — Bloco cerâmico estrutural de paredes vazadas

Bloco cerâmico estrutural com paredes maciças: É um componente da alvenaria estrutural cujas paredes externas são maciças e as paredes internas podem ser maciças ou vazadas. Tais blocos também são empregados em alvenaria estrutural armada, não-armada e protendida conforme figura 2 e 3

[pic 4]                     

Figura 2 — Bloco cerâmico estrutural com

paredes maciças (com paredes internas maciças)

                   [pic 5]

Figura 3 — Bloco cerâmico estrutural

Com paredes maciças (com paredes internas maciças)

Bloco cerâmico estrutural perfurado: É caracterizado como um componente de alvenaria estrutural cujos vazados são distribuídos em toda a face de assentamento, sendo usado em alvenaria estrutural não-armada conforme figura 4

[pic 6]

Figura 4 — Bloco cerâmico estrutural perfurado

2.5 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

Resistencia a compressão  (Fbk) dos blocos cerâmicos estruturais tem como valor mínimo 3,0 Mpa. A resistência característica a compressão da amostra de blocos é estimada conforme NBR 15270-2.

O bloco deve ser isento de defeitos sistemáticos, como quebras, superfícies irregulares ou deformação (desvio de forma) que não permitam seu emprego na função especifica. A característica da superfície externa do bloco são especificas de comum acordo entre fornecedor e comprador

A tolerância dimensionais individuais são de +/- 5mm e as tolerâncias dimensionais médias são de +/- 3mm, para cada grandeza considerada: largura, altura e comprimento.

A absorção de água deve situar-se entre o limite mínimo de 8% e máximo de 22%

(8% ≤ AA ≤ 22%). A absorção de água inicial pode ser chamada de taxa de sucção inicial e afeta a aderência entre a unidade e a argamassa. Quanto maior for essa taxa de sucção inicial, tanto menor será a resistência à flexão e ao cisalhamento. Por isso, nos casos em que um bloco tenha elevada absorção de água inicial, esse deve ser umedecido antes do assentamento, pois poderá reduzir a aderência final do componente. O índice de absorção de água não deve ser inferior a 8% nem superior a 22% [5].

Blocos cerâmicos estruturais de paredes vazadas

Nos blocos cerâmicos estruturais de paredes vazadas, a espessura mínima dos septos deve ser de 7 mm e das paredes externas deve ser no mínimo de 8 mm, conforme mostrado esquematicamente na figura 5.

[pic 7]Figura 5 — Planta do bloco estrutural de paredes vazadas

Blocos cerâmicos estruturais com paredes maciças

A espessura mínima das paredes deve ser de 20 mm, podendo as paredes internas apresentar vazados, desde que a sua espessura total seja maior ou igual a 30 mm, sendo 8 mm a espessura mínima de qualquer septo, conforme mostrado esquematicamente na figura 6.

[pic 8]

Figura 6 — Planta do bloco estrutural vazado com paredes maciças

Blocos cerâmicos estruturais perfurados

Nos blocos cerâmicos perfurados, a espessura mínima das paredes externas e dos septos deve ser de 8 mm.

2.6 CONSUMO DE MATERIAL

No TCPO (Tabelas de Composições de Preços para Orçamentos) 12a edição, o consumo médio é de 13 unidades/m² de alvenaria, considerando perda em torno de 3%, adotando-se blocos com 19 cm de altura e 39 cm de comprimento. Recomenda-se, entretanto, fazer a quantificação de peças em função do projeto de produção da alvenaria, considerando-se blocos inteiros, ½ blocos e blocos especiais para amarrações dos tipos “L” e “T”, como ilustrado na figura 11. Já o consumo médio de argamassa conforme o TCPO é de 0,0106 m³/m² para o bloco de 14 x 19 x 39 cm e de 0,0143 m³/m² para o bloco de 19 x 19 x 39 cm.

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