Hipertensão
Por: paiqueandrade • 28/11/2015 • Projeto de pesquisa • 1.753 Palavras (8 Páginas) • 495 Visualizações
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Educação Física - Bacharelado
PORTFÓLIO DA 12ª SEMANA DA DISCIPLINA BIOLOGIA HUMANA
Centro Universitário Claretiano
MACEIÓ – AL
2015
SUMÁRIO
Objetivos 03
Justificativa 04
Introdução 05
Metodologia 06
Pesquisa 07
Conclusão 09
Bibliografia 10
OBJETIVOS
O objetivo deste estudo foi compreender através de resultados publicados na literatura científica os benefícios da atividade física na prevenção e controle da hipertensão. O exercício físico provoca uma série de respostas fisiológicas, resultantes de adaptações autonômicas e hemodinâmicas que modulam o sistema cardiovascular. Dessa forma, a prática de atividade física isolada ou associada ao tratamento medicamentoso e adoção de um estilo de vida mais saudável, tem sido amplamente recomendada para prevenção e tratamento da hipertensão arterial.
JUSTIFICATIVA
A relevância desta revisão está relacionada aos altos índices de morbidade e mortalidade associadas à hipertensão arterial sistêmica, constituindo um grave problema de saúde pública, tendo como um dos principais tratamentos não medicamentosos a atividade física regular, que vem sendo amplamente recomendado, uma vez que, trata de uma estratégia de atenção acessível economicamente, de baixo risco e associado a hábitos alimentares saudáveis. Além de reduzir o peso corporal e os valores da pressão sistólica e diastólica, proporciona melhoria na qualidade de vida. Consequentemente o exercício físico reduz o número de internações, os gastos com complicações, afastamento do mercado de trabalho e mortalidade cardiovascular.
INTRODUÇÃO
Nos últimos anos, houve um grande aumento de pessoas com problemas de hipertensão, causadas em sua maioria por um comportamento sedentário, a partir daí tornou-se importante cuidar da vida, ter uma qualidade de vida melhor de modo que houvesse uma diminuição das taxas elevadas de casos referentes à hipertensão. Várias ações foram criadas em busca da qualidade de vida, tendo uma, um papel importante na prevenção e controle dessa doença que é a atividade física regular.
METODOLOGIA
Trata-se de um estudo com método da revisão literária, onde foram utilizados como delimitação do estudo, os descritores: Atividade Física e Hipertensão, na seguinte base de dados: Google Acadêmico.
PESQUISA
Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, a hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma doença crônico-degenerativa que se caracteriza pela alteração e sustentação dos níveis pressóricos de repouso em valores maiores ou iguais a 140 mmHg para a pressão arterial sistólica e maior ou igual a 90 mmHg para a pressão arterial diastólica. O diagnóstico de hipertensão geralmente é descoberta de forma casual, sem a presença de uma queixa específica, sendo constatada através de exames simples. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), as doenças cardiovasculares (DCV) atualmente são as principais causas de mortalidade no mundo, responsáveis por 58,5% dos óbitos. Intervenções não farmacológicas têm sido divulgadas na literatura pela sua eficácia na diminuição da pressão arterial, bem como pela melhor viabilidade econômica. O tratamento não medicamentoso ajuda no controle da hipertensão leve, e pode ser associado ao tratamento farmacológico para melhorar o controle da hipertensão moderada e grave. Existem alguns fatores de risco, que favorecem o aparecimento da hipertensão arterial. Eles podem não ser modificáveis; hereditariedade, idade, raça, e modificáveis; sedentarismo, tabagismo, uso excessivo de sal nos alimentos, ingestão de bebida alcoólica, obesidade e estresse. A esses fatores associa-se também como fator de risco o sexo, o uso de anticoncepcionais e a alimentação rica em gorduras. O exercício físico, o principal tratamento não medicamentoso, caracterizado como um subgrupo da atividade física e que tem a finalidade de manter o condicionamento, gera um aumento no consumo de oxigênio e provocando uma série de respostas fisiológicas, em especial no sistema cardiovascular, essas respostas são de extrema importância para o tratamento da HAS. Os mecanismos fisiológicos promovem a hipertrofia do miocárdio, elevam a frequência cardíaca (FC), débito cardíaco (DC) e o volume sistólico de ejeção do coração, bem como eleva a concentração de eritrócitos e hemoglobina no sangue. Ocorre também a influência neuro- humoral que envolve o enchimento ventricular normal seguido por ejeção e esvaziamento vigorosos durante a sístole, por fim, as adaptações ao treinamento proporcionam um declínio da resistência ao fluxo sanguíneo nos tecidos periféricos. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia1, 83% da população é sedentária e dando importância a esse registro e sabendo que a prática regular de atividade física é importante para o bem-estar físico e mental do ser humano além de representar maior importância no tratamento da HAS quando comparado à prevenção para a população. Devido às alterações orgânicas positivas proporcionadas pela atividade física, ela vem demonstrando que o treinamento pode aumentar o volume de ejeção cardíaca em 20% ou mais, tanto em repouso quanto durante o exercício vigoroso. Além disso, há um aumento da contratilidade do miocárdio, quando o treinamento é intenso e prolongado desenvolve-se uma hipertrofia ventricular. No treinamento aeróbico, o coração e pulmões tornam-se mais eficientes, e a capacidade de resistência cardiovascular aumenta assim como, apresenta melhora nos aspectos psicológicos. Tal aspecto contribui para a sensação de bem estar das pessoas. Assim, a prática regular de exercício físico aeróbico provoca adaptações importantes que influenciam significativamente os níveis pressóricos. Por conseguinte, caracteriza-se como uma importante intervenção não medicamentosa de prevenção e tratamento da HAS, com grande possibilidade de impacto na Saúde Pública, pois contribui para a redução de complicações oriundas da doença, além de sua prevalência.
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