O SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
Por: Leonardo Lourenço • 12/9/2021 • Trabalho acadêmico • 2.599 Palavras (11 Páginas) • 143 Visualizações
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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
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A OBESIDADE INFANTIL NO BRASIL
E FATORES ASSOCIADOS
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 3
1 DESENVOLVIMENTO 4
1.1 CONCEITO DE OBESIDADE E SOBREPESO 4
1.2 FATORES ASSOCIADOS E DISFUNÇÕES RESULTANTES 5
1.3 CONTRIBUIÇÃO DA EDUCAÇÃO FÍSICA PARA A REDUÇÃO DA OBESIDADE INFANTIL 5
1.4 RELAÇÃO DAS DISCIPLINAS NA PROTEÇÃO E TRATAMENTO DA OBESIDADE INFANTIL 6
CONSIDERAÇÕES FINAIS 8
REFERÊNCIAS 9
INTRODUÇÃO
A obesidade infantil está cada vez mais desenfreada, tornando-se um mal com mais de um bilhão de pessoas afetadas em todo o mundo. No Brasil, iniciando cada vez mais cedo. Até os 10 anos de idade 33% das crianças já são consideradas acima do peso e 15% são classificadas como obesas, podendo essas condições alcançar mais de 11 milhões de crianças em 2025.
São dados alarmantes e segundo um estudo da Federação Mundial de Obesidade, o número de crianças e adolescentes de 5 a 17 anos que estão acima do peso deverá passar de 220 para 268 milhões em menos de 10 anos e a projeção é que destas, cerca de 91 milhões será obesa. Nessa mesma pesquisa, 28 milhões de crianças terão hipertensão, 39 milhões estarão com gordura no fígado e 4 milhões com diabete tipo 2, problemas que deixaram de ser exclusividade dos adultos.
Diversos fatores estão ligados a essas condições, tais como: Ociosidade, Falta de disciplina, Falta de acompanhamento dos pais, Hábitos alimentares ruins e a Inclusão da tecnologia, cada vez mais cedo na vida das crianças.
Crianças obesas estão expostas a estigmas que provém de efeitos psicológicos, tais como: Depressão, Efeitos sociais e Isolamento ou retraimento social. É evidente que nessas tendências desfavoráveis, o preconceito e a discriminação são parte da vida cotidiana dessas crianças com sobrepeso.
A garantia de uma infância saudável e com uma menor probabilidade de obesidade, pode ser garantida por diversos fatores, que vem desde uma gravidez adequada, amamentação correta, consumo correto de bons alimentos, controle da ociosidade e o uso adequado das tecnologias
- DESENVOLVIMENTO
Obesidade infantil é a condição de excesso de gordura corporal que afeta a saúde e o bem-estar das crianças com essa condição e vem acontecendo cada vez mais cedo. O diagnóstico da obesidade é muitas vezes baseada no índice de massa corporal (IMC). Devido ao aumento da obesidade em crianças e seus efeitos adversos à saúde, a obesidade infantil está sendo reconhecida como um grave problema de saúde pública.
A obesidade infantil, segundo a Organização Mundial de Saúde, é um dos problemas de saúde pública mais graves deste século, principalmente nos países em desenvolvimento. Em 2010, haviam 42 milhões de crianças com sobrepeso no mundo e dessas, 35 milhões viviam em países em desenvolvimento.
A cada ano, pelo menos 2,8 milhões de pessoas adultas morrem devido a consequência do sobrepeso ou da obesidade. 44% dos casos de diabetes, 23% dos casos de cardiopatias isquêmicas e de 7% a 41% dos casos de alguns tipos de câncer são atribuíveis ao sobrepeso e à obesidade.
Podemos dizer, ironicamente, que uma criança acima do peso pode ser considerada desnutrida, isso devido a má qualidade da alimentação, pois deixa de adquirir nutrientes importantes e ganhando açúcar, gordura e sódio. Hoje, vivemos em uma geração onde os pais trabalham muito não tendo tempo para cozinhar, oferecem a praticidade de alimentos industrializados, que possuem alto teor calórico.
- CONCEITO DE OBESIDADE E SOBREPESO
A obesidade infantil é um problema grave e que vem crescendo assustadoramente, não só no Brasil, mas em todo o mundo. No Brasil, dados demonstram que houveram avanços significativos na redução da desnutrição infantil, mas, em contra partida, os índices de obesidade infantil cresceram. Estes estudos revelam que um jovem ao chegar aos 18 anos poderá ter passado pelo menos três anos de sua vida de forma sedentária, frente a televisões, celulares, computadores e etc. Desta forma, os jovens acabam deixando para segundo plano atividades físicas, brincadeiras ou outras atividades que colocam o corpo em movimento. Outro fator acaba contribuindo é a falta de organização diária, horários desregrados para dormir, acordar, estudar, brincar, comer e assim por diante, o que acaba desregulando os hormônios que controlam a fome, ansiedade e o desenvolvimento do corpo, o que consequentemente vai fatorar a obesidade.
- FATORES ASSOCIADOS E DISFUNÇÕES RESULTANTES
Reduzir a presença da doença na população significa mudar hábitos, conceitos e retomar algumas lições simples como, comer de forma correta, brincar movimentando o corpo e um sono adequado.
Os alimentos industrializados, além de serem chamativos, são produzidos levando em conta mecanismos neurobiológicos, que são mecanismos responsáveis pela dependência de drogas ou que levam à compulsão alimentar. A influência dos pais na alimentação das crianças contribui para que elas se tornem obesas e hoje em dia essa facilidade acaba baseando a alimentação em lanches, doces, fast foods e industrializados.
Nos dias atuais, a massiva maioria dos jovens não atingem os níveis recomendados de atividade física e esse fator tem provocado o aumento da obesidade das crianças durante a idade escolar. O sedentarismo é um problema sério, associado ao modo de vida que as famílias levam hoje. Normalmente, a criança acaba passando o seu tempo livre em casa, envolta a meios tecnológicos.
O sono ruim gera cansaço, baixo rendimento escolar e problemas emocionais e aí chegamos a outro ponto crítico: a obesidade não compromete só a saúde física, prejudicando também o bem-estar mental e social.
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