Projeto de anatomia humana
Por: dryniaca • 22/10/2016 • Trabalho acadêmico • 2.354 Palavras (10 Páginas) • 432 Visualizações
PROJETO DE ANATOMIA HUMANA
Campo Grande
2016
BENEFÍCIOS DA ATIVIDADE FÍSICA PARA O APARELHO LOCOMOTOR DOS PACIENTES COM INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
Trabalho apresentado na Disciplina de Projeto de Anatomia Humana no curso de Graduação em Educação Física Bacharel, para obtenção da nota em participação de atividades.
Campo Grande
2016
OBJETIVO
Neste projeto é possível estabelecer uma oportunidade de melhorar o conhecimento da composição anatômica do aparelho locomotor do corpo humano e correlacionar com as diversas práticas físicas, para que assim possa haver uma melhor compreensão da melhor forma do funcionamento do corpo humano e as alterações que ocorrem durante algumas atividades físicas.
É preciso reconhecer a importância de se praticar uma atividade física na prevenção, manutenção e até mesmo na recuperação da saúde para que assim não ocorra um infarto agudo do miocárdio, ou até mesmo para que se previna outras doenças degenerativas que afetem qualquer área do corpo humano. Para que ocorra essas melhorias na saúde de cada indivíduo é necessário verificar se na academia, clube ou até mesmo nos projetos da terceira idade que se frequentam se existe algum profissional que possui alguma qualificação na área da saúde ou alguma especialização e, portanto, se eles possuem algum conhecimento sobre o assunto.
Conhecer sobre qual o melhor exercício físico é indicado por esses profissionais como a caminhada, hidroginástica, musculação, ou algum outro exercício físico, e se os programas são específicos para algum grupo, e como esse grupo reage mediante os exercícios prescritos ou até mesmo se possuem dificuldades em realizar tais exercícios é de extrema importância.
Benefícios da atividade física para o Aparelho Locomotor dos pacientes com infarto agudo do miocárdio
O exercício físico tem recebido, cada vez mais, maior atenção por parte dos profissionais de saúde; isto se deve aos diversos estudos que comprovam a grande eficiência do exercício em promover melhora na capacidade física geral e, mais do que isto, agir especificamente sobre distúrbios fisiológicos presentes em algumas doenças.
O corpo humano necessita ser continuamente suprido com energia química para que possa desenvolver sias complexas funções. No processo de transição do repouso para a atividade física, induzidos pelo aumento da demanda de energia, mecanismos fisiológicos adaptativos são ativados no intuito de elevar a oferta de metabolitos a ser utilizados como substrato energético. O tipo de metabolito a ser usado varia de acordo com o tipo de e a intensidade do exercício a ser executado, o grau de condicionamento cardiovascular do indivíduo e seu estado nutricional.
Com o início da atividade física, objetivando melhorar o aporte sanguíneo para os músculos em atividade, o aumento do tônus adrenérgico acarretara aumento da frequência cardíaca, da pressão artéria e da força de contração do miocárdio. À medida que a intensidade do exercício é incrementada, o consumo de oxigênio se torna cada vez maior, promovendo elevação do debito cardíaco (DC), até que se atinja o nível máximo de esforço, no qual se alcança o consumo de oxigênio máximo (VO2 máx).
Nos minutos iniciais do exercício, a fonte energética é proveniente da utilização anaeróbica do glicogênio muscular da musculatura em atividade; no entanto, esse substrato energético tem reserva limitada, sendo necessário o emprego posterior de outras fontes de energia, se a atividade física for mantida por período mais prolongado.
Apesar da ação muscular aumentar a captação de glicose pelo musculo em atividade, os níveis plasmáticos da glicose são mantidos, em decorrência do incremento da produção hepática de glicose por via glicogenólise e da gliconeogênes.
Os carboidratos são capazes de suprir cerca de 50% da quantidade de energia necessária durante a execução de atividade física moderada, à medida que se prolonga a duração do exercício, os ácidos graxos livres são então utilizados como substrato energético. A ativação da lipase com consequente lipóse e a captação dos ácidos graxos do tecido adiposo são ampliadas pela ação de hormônios, como adrenalina, noradrenalina, glucagon e hormônio de crescimento. Pelo fato de a concentração plasmática desses hormônios estar aumentada durante uma atividade física, pela ativação do sistema nervoso simpático, esse mecanismo de ativação da lipase proporciona aos músculos em atividade grande quantidade de substrato energético.
No exercício de intensidade moderada, pela elevação da secreção de catecolaminas, observa-se queda de aproximadamente 50%³ na concentração de insulina circulante, o que produz aumento direto da produção de glicose hepática, pela diminuição dos efeitos inibitórios da insulina sobre a produção hepática da glicose; outra ação da queda da concentração de insulina no sangue é a lipólise do tecido adiposo, sendo os ácidos graxos livres utilizados como substrato energético e o glicerol na glicogênese hepática.
Quando a concentração de glicose sanguínea diminui nos exercícios de maior duração, há estimulação da liberação do glucagon, que provocara maior liberação de glicose pelo fígado; outra maneira pela qual o mecanismo do glucagon é ativado, acontece nas situações de exercício acrescido de jejum, pela grande queda nos níveis plasmáticos de glicose e das reservas de carboidratos.
Os atuais programas de reabilitação cardíaca apresentam enfoque abrangente, o que caracteriza a reabilitação como interação de intervenções denominadas de ações não farmacológicas, para assegurar as melhores condições físicas, psicológicas e sociais para o paciente com doença cardiovascular.
Entre as ações não farmacológicas identificadas após avaliação inicial basal do paciente, podem-se citar: aconselhamento nutricional, controle dos fatores de risco para doença arterial coronária, controle psicossocial e prescrição de exercícios físicos com aconselhamento sobre atividade física. Entretanto, a terapia com exercício físico, corretamente prescritos, continua sendo o alicerce desses programas de reabilitação cardíaca, e por tanto o educador físico atuando por meio de exercícios físicos, tem um papel fundamental no acompanhamento do paciente cardiopata.
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