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A Hipertensão .

Por:   •  25/9/2017  •  Dissertação  •  647 Palavras (3 Páginas)  •  392 Visualizações

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Hipertensão

Define-se como hipertensão arterial quando a pressão arterial sistólica atinge valor = 140 mmHg e/ou a pressão arterial diastólica atinge valor = 90 mmHg

A hipertensão arterial complica cerca de 7 a 10% de todas as gestações, incidência que pode variar com a população. É a complicação médica mais comum da gravidez e a principal causa de morbimortalidades materna e perinatal.

CLASSIFICAÇÃO DE HIPERTENSÃO NA GESTAÇÃO:

 • Hipertensão arterial crônica;

• Hipertensão arterial crônica superposta por pré-eclâmpsia;

• Hipertensão gestacional;

• Pré-eclâmpsia e eclâmpsia.

Hipertensão arterial crônica

Definida como a hipertensão arterial que está presente antes da gestação ou diagnosticada antes da 20ª semana.

Hipertensão arterial crônica superposta por pré-eclâmpsia

É a pré-eclâmpsia que ocorre em mulheres que já eram previamente hipertensas.

Hipertensão gestacional

Caracterizada por hipertensão sem proteinúria após 20ª semana de gestação, em gestante sem história de hipertensão arterial.

Pré-eclâmpsia 

Surgimento de pressão arterial alta após a 20ª semana de gravidez, associado à perda de proteínas na urina, chamada de proteinúria.

A pré-eclâmpsia ocorre devido a problemas no desenvolvimento dos vasos da placenta no início da gravidez. Conforme a gravidez se desenvolve e a placenta cresce, a falta de uma vascularização perfeita leva a uma baixa perfusão de sangue, podendo causar isquemia placentária. A placenta em sofrimento por falta de circulação adequada produz uma série de substância que ao caírem na circulação sanguínea materna causando descontrole da pressão arterial e lesão nos rins

Eclampsia

A eclâmpsia é o grau mais grave da hipertensão na gravidez, que inclui a hipertensão gestacional, a pré-eclâmpsia e a eclâmpsia propriamente dita.

A caracterização da eclâmpsia se dá pela presença de uma ou mais crises convulsivas em uma gestante com pré-eclampsia já estabelecida. A eclâmpsia é na verdade apenas uma manifestação grave da pré-eclâmpsia.

Até 30% das convulsões ocorrem no momento do parto ou até 48h após o nascimento do bebê. As crises convulsivas duram em média 1 minuto e são geralmente precedidas por dor de cabeça, alterações visuais ou dor abdominal intensa. O tratamento é com sulfato de magnésio.

A presença de eclâmpsia é indicação para se induzir o parto após estabilização do quadro. O término da gravidez é o único tratamento

A síndrome HELLP

Forma grave de pré-eclâmpsia. Esta é a sigla em inglês para os termos hemólise (hemolisys), enzimas do fígado elevadas (elevated liver enzymes) e plaquetas baixas (low platelets).

Os sinais e sintomas da Síndrome de Hellp podem ser facilmente confundidos com os da pré-eclâmpsia grave, quanto não é feita uma correta avaliação laboratorial, esses sintomas podem passar despercebidos, sendo feito o diagnóstico apenas quando a Síndrome de Hellp se agrava, provocando edema agudo dos pulmões, insuficiência renal, falência cardíaca, hemorragias e ruptura do fígado, podendo ocasionar a morte materna.

SAE

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

 Aumento da retenção hídrica relacionado às alterações fisiológicas da hipertensão gestacional e o aumento do risco de sobrecarga hídrica.

  Alteração da perfusão tecidual, cardíaca, cerebral e fetal relacionado à alteração do fluxo sanguíneo placentário.

 Risco de lesão decorrente de convulsões.

 Déficit de conhecimento relacionado ao diagnóstico.

 Ansiedade relacionada à preocupação com sua saúde e do feto.

 Diminuição do débito cardíaco em virtude da pré-carga diminuída ou terapia anti-hipertensiva.

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