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A Sífilis Congênita

Por:   •  22/3/2023  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.690 Palavras (7 Páginas)  •  133 Visualizações

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UNIVERSIDADE BRASIL 

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM 

CAMPUS ITAQUERA 

 

 

 

 

 

 

 

AGNES ESTEFANE MARQUES DOS SANTOS LARISSA DA COSTA CANDIDO 

 

 

 

 

 

 

 

PERFIL EPIDEMIOLOGICO DA GRÁVIDA PORTADORA DE SÍFILIS  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

São Paulo – SP  

2022

         

 

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM 

 

 

 

 

 

 

AGNES ESTEFANE MARQUES DOS SANTOS LARISSA DA COSTA CANDIDO 

 

 

 

 

 

 

O PERFIL EPIDEMIOLOGICO DA GRÁVIDA PORTADORA DE SÍFILIS  

 

 

 

 

 

 

Projeto de Conclusão de Curso de Graduação apresentado à Universidade

Brasil, como parte dos requisitos necessários para obtenção de nota para o oitavo semestre em enfermagem.  

 

Profa. Dra. Fabiana.

Orientadora 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

São Paulo – SP  

2022

         

1 INTRODUÇÃO

 

O projeto é intitulado o perfil Epidemiológico da Sífilis Congênita, perguntamos qual é o perfil desses pacientes com essa patologia que é um desafio a saúde pública? É um tema que chama a atenção para essa problemática que ainda é uma falha na qualidade da assistência na saúde coletiva, fato que não se justifica pois foram feitas diversas ações ao decorrer do tempo na tentativa de combater esta condição, tal afirmação se confirma pela existência dos protocolos de atendimento específico a gestantes com diagnóstico de sífilis.  

Sempre foi do interesse dos participantes do projeto escolher este tema principalmente porque é uma doença que pode ser transmitida da mãe para o feto e ao repararmos mais nas notícias sobre o assunto e nas mulheres grávidas ao nosso redor começamos a nos questionar mais ainda e sempre que víamos um caso de sífilis congênita ou de tratamento de sífilis na gravidez nos surgiam diversas questões, mas a que mais nos afligia era a dúvida se existia um padrão nessas mães algo em comum no tipo de mãe que é mais provável ter sífilis na gravidez. A partir dessa dúvida desenvolveu-se nosso problema de pesquisa.

“O Perfil Epidemiológico é um indicador observacional das condições de vida, do processo saúde-doença e do estágio de desenvolvimento da população.” (SILVA et al, 2013, p. 1). Usaremos esse indicador no processo de sífilis congênita.

O Ministério da saúde (2015) diz que para essa grávida seja diagnosticada com sífilis congênita precoce é necessário avaliação epidemiológica criteriosa na mãe e diversos exames clínico laboratoriais na criança pois seus sinais e sintomas além de geralmente serem poucos e muitas serem assintomáticas ainda quando tem são pouco específicos.  

Para a mãe Cavalcante et al, (2012) dizem que sífilis é uma doença de evolução crônica e infecciosa sistêmica que afeta quase todos os sistemas e órgãos e é um grande problema para a saúde pública mesmo o seu tratamento sendo de baixo custo.

A sífilis é uma IST (infecções sexualmente transmissíveis) que se não tratada na gravidez se torna congênita. As IST estão entre as doenças transmissíveis mais comuns afetando a vida de muitas pessoas por isso são um grande problema para a saúde e a OMS (Organização Mundial da Saúde) tem dados de prevalência em 2016 a 2019 de 376,4 milhões de casos de IST curáveis sendo 6,3 milhões (95% IC: 5,57,1 milhões) casos de sífilis. (BRASIL, 2020).

De acordo com Guedes (2021) nos primeiros seis meses do ano de 2021 no Brasil foram mencionadas 64.300 ocorrências de sífilis congênita. Obteve-se uma quantidade dezesseis vezes mais alta comparada ao ano de 2010, no momento 3.936 cidadãos teriam sido identificados com a patologia citada. É uma doença atual e um problema real.

Existem algumas formas de transmissão da sífilis ela pode ser transmitida verticalmente na gravidez, de acordo com Sacareni (2005) a sífilis pode causar aborto a gestante, morte neonatal, sequelas e morte intrauterina e a infecção do feto pode ocorrer a qualquer momento da gestação. Deste modo entendemos que ainda existem muitos casos na atualidade e as consequências desse problema são dolorosas, ou seja, é importante entender e aprofundar-se nos motivos para esse contagio acontecer, justificando assim o mérito e valor deste projeto, entendendo os motivos e nos educando sobre eles podemos evita-los deste modo se o profissional de saúde sabe o perfil epidemiológico da sífilis congênita ele sabe qual paciente é de maior risco e tem maior tendencia a ter essa mazela e que precisa de mais atenção e orientação proporcionando uma oportunidade superior de fazer uma estratégia de pré-natal personalizada e evitar a infecção do feto e consequências já citadas e é isso que o nosso estudo defende.

De acordo com Avelleiro e Bottino (2006) A Sífilis ficou conhecida na Europa no fim do século XV, ela tem uma disseminação rápida e acabou se tornando uma praga mundial. Duas possibilidades foram supostas ambas que a doença teria sido trazida a Europa, uma era que a sífilis veio de mutações de espécies treponemicas endêmicas da África e outra que teria vindo com os marinheiros da América.  

O agente etiológico da sífilis se denomina Treponema pallidum subespécie pallidum, a sua transmissão é de pessoa para pessoa geralmente pela atividade sexual estimado em 60% dos casos, mas também pode ser transmitida por contato em lesões muco cutâneas principalmente em recém-nascidos e também ocorre transmissão por sangues contaminados, por via transplacentária para o feto (SARACENI, 2005).  

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