A Teoria do Déficit do Autocuidado: Dorothea Elizabeth Orem
Por: m989103 • 16/10/2021 • Trabalho acadêmico • 1.018 Palavras (5 Páginas) • 240 Visualizações
Universidade Estadual de Montes Claros
Acadêmico: Gabriel Felipe Barboza Fernandes Turma: Enfermagem 3ºP
Resumo - Epidemiologia, História natura e prevenção de doenças
A epidemiologia pode ser considerada como o âmago da saúde pública, ela estuda a distribuição e os determinantes dos problemas de saúde (fenômenos e processos associados) em populações humanas. É uma a ciência que estuda a distribuição e os determinantes dos problemas de saúde (fenômenos e processos associados) em populações humanas. A partir dela é possível se estudar o processo saúde-doença de certo local. A Epidemiologia é um dos principais instrumentos para o desenvolvimento de políticas no setor da saúde, sejam elas em esfera mundial, continental, nacional, estadual, municipal ou até mesmo em bairros através de uma estratégia de saúde da família (ESF). Sua aplicação neste caso deve levar em conta o conhecimento disponível, adequando-o às realidades locais, assim, ela em seus estudos leva em conta os aspectos sociais, econômicos, culturais, educacionais, saúde, entre outros para se montar uma estratégia de resolver ou mitigar os problemas epidemiológicos nos vários ramos da saúde. Por isso, é considerada como a ciência básica para a Saúde Pública e principal fonte de informação de saúde. Uma das valências da epidemiologia é conseguir observar as influências externas para poder tornar a prevenção mais fácil mesmo quando a gênese da doença ainda não é compreendida. O período da pré-patogênese se configura como a inter-relação do agente causador da doença, o hospedeiro (que no caso é o paciente), o meio ambiente em que ele está inserido, a condição social, econômica e também cultural. Os fatores sociais são entendidos como o conjunto de todos os fatores que não podem ser classificados como componentes genéticos ou agressores físicos, químicos e biológicos. Nesses fatores estão compreendidos os socio-econômicos, os grupos sociais que são economicamente falando privilegiados estão menos sujeitos à ação dos fatores ambientais que irão estimular a ocorrência de certos tipos de doenças, sua incidência é elevada nos grupos menos favorecidos economicamente. Essas pessoas acabam ficando mais vulneráveis, já que, elas são de duas ou três vezes mais propensos a doenças graves, permanecem doentes por muito mais tempo, tem menor expectativa de vida, as crianças têm baixo peso e taxa de mortalidade mais elevada. Também deve se levar em consideração os fatores sócio-políticos como a instrumentação jurídico-legal, as decisões e a rigidez política, a participação consentida e valorização da cidadania, a participação comunitária efetivamente exercida e a transparência das ações e acesso à informação. Os fatores culturais e psicossociais que incluem preconceitos, hábitos culturais, crendices, comportamentos e valores no primeiro e no segundo a marginalidade, por exemplo, (estar à margem da sociedade). Os fatores ambientais são um conjunto de todos os fatores que mantém relações interativas com o agente etiológico e o que é suscetível. Fatores genéticos: Provavelmente determinam suscetibilidade das pessoas na aquisição de doenças, embora isto permaneça ainda na fronteira da pesquisa genética. O fato é que, quando ocorre uma exposição a um fator patogênico externo, alguns dos expostos são acometidos e outros permanecem isentos. Além de todos esses fatores é preciso elencar a multifatorialidade, que compreende a possibilidade de ter mais de um fator dos já citados sendo responsáveis pelo referido fator epidemiológico. Com a evolução do homem se tem origem à patogênese que nada mais é que as primeiras ações do patógeno com o afetado. Essas ações caracterizam por serem bioquímicas, ou seja, a nível celular, que irão causar deformidade, perda de função e inatividade que poderão ser de maneira crônica ou prolongada, além de poderem levar ou à cura ou à morte. Uma das etapas da patogênese é conhecida como interação Estímulo-sucessível, ela se caracteriza por ser uma etapa em que a doença ainda não está desenvolta, porém todos os fatores necessários para a sua presença já estão em ação. Logo depois ocorrem as alterações bioquímicas, fisiológicas e histológicas. Nesta etapa, as alterações ainda não são tão percebidas, porém já conseguem ser visualizadas por meio de exames. Na próxima fase já estão presentes os sintomas e sinais que farão com que a pessoa perca qualidade de vida devido à morbidade, podendo sentir dores, dispnéia, rubor, síncopes, dificuldade em deambular, icterícia entre outros milhares de sintomas. Por muitas vezes esse quadro pode ser crônico ou que pode preceder a cura, o que leva à próxima etapa da patogênese. Dado isso,também são montadas as estratégias de prevenção tendo como base essas informações. Nesse momento é possível identificar a diferença entre saúde pública e epidemiologia que por muitos parecem ser conceitos indissociáveis, o primeiro trata de intervenções que têm como objetivo evitar doenças, aumentar a expectativa de vida do indivíduo e ajudar a desenvolver a saúde física e mental de forma eficiente, já o segundo, busca a observação exata e uma interpretação fidedigna, racional e sistematizada cientificamente falando sobre os processos de saúde-doença de toda a polução estimada. Assim, a epidemiologia orienta e dá direção às ações de intervenção. A prevenção pode ser primária, secundária e terciária. A primária se caracteriza por primar às necessidades básicas asseguradas pela Constituição, como moradia, saneamento básico, alimentação, lazer e educação, seja ela em qualquer nível. A prevenção terciária é composta pela série de ações realizadas pela saúde pública, como vacinações, investigação de casos, isolamento em caso de doenças muito infectocontagiosas para se evitar a propagação, exames realizados periodicamente e tratamento para se evitar a progressão de doenças para esse evitar futuras complicações e sequelas. A prevenção terciária passa por se evitar que o indivíduo perca a capacidade total de realizar certos movimentos, disponibilização de fisioterapia, terapias ocupacionais e emprego para a pessoa reabilitada. Por último é preciso ressaltar que a epidemiologia apesar de seu avanço no passar dos anos, seja esse avanço puramente tecnológico ou técnico-científico ainda passa por diversas crises assim como a atual situação da saúde pública atual. Porém os demasiados esforços para se mudar esse quadro são inegáveis e a epidemiologia juntamente com a saúde coletiva têm melhorado o seu perfil em busca de se aperfeiçoar a qualidade do serviço prestado pelas duas, mesmo que ainda esteja distante do que se é considerado como o ideal.
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